segunda-feira, janeiro 31, 2011
Precisamos de mudar de vida
Estou farto de uma argumentação que invoca apenas o passado. Estou farto dos recadeiros que nos trazem a propaganda enganosa. Os meus olhos, os olhos de milhões de portugueses estão a olhar para um futuro sombrio e sem resposta. Basta-me saber que este governo é péssimo, pior do que todos os outros: precisamos de acção, de outro governo, com sentido de serviço público, que aprenda com os erros do passado e seja capaz de diminuir o sofrimento dos que mas sofrem, ajudando-nos a construir um futuro melhor.
31 de Janeiro
31 de Janeiro. Aniversário da Revolta do Porto. Durante o Fascismo a polícia intervinha à bastonada para calar os opositores do regime que, em nome da República, falavam dos ideais de fraternidade, igualdade e liberdade. Depois do 25 de Abril, a data foi considerada o Dia dos Sargentos, em homenagem aos sargentos que fizeram o 31 de Janeiro.
Há uns anos foi criada a Associação 31 de Janeiro, ligada à Maçonaria que gira em torno do PS e, a partir daí, os sargentos quase que foram marginalizados. Costuma falar um representante do Governo Civil e outro da Associação. Deixei de ir a essas comemorações.
A minha solidariedade para com os sargentos, com os seus ideais e com a memória dos que tombaram nesse dia ao serviço dos ideais da República.
domingo, janeiro 30, 2011
Charles Chaplin, frases e pensamentos de um gênio.
sexta-feira, janeiro 28, 2011
Uma espécie de Manual
Mais do que um livro sobre uma incursão histórica pelas diferentes correntes da ética, procurei que fosse uma reflexão sobre a ética e o repúdio em fazer dela uma arma de arremesso.
Costumava dizer a quem me ouvia: «quando vos apelarem à ética metei a mão no bolso para ver se ainda tendes a carteira».
Teria imenso prazer em oferecê-lo a todos os amigos, mas é impossível. Já dei todos a que tinha direito e comprei mais alguns para satisfazer algumas preocupações de cortesia.
Gostava que quem lesse o livro concordasse que a ética coloca-se no interior de cada um de nós, no lugar onde se situa o nosso carácter, e, por isso, é mais uma postura que uma teoria.
Já está nas livrarias e no dia 03 de Março, pelas 18h30, será apresentado na U.C.
Pobreza.
Deveria ser muito aborrecido para os líderes políticos e financeiros que se encontram este fim-de-semana, em Davos, na Suíça, cercados pelos mais sofisticados meios de segurança, ouvir esta canção.
Mas seria muito importante fazê-los conhecer quantos pobres foram precisos para tornar cada um deles rico.
Uma estratégia errada

A recusa em votar Alegre não foi uma questão de estado de espírito(vingar-se ou não se vingar, etc.), como alguns acusaram.
Todas as estratégias que não tenham em conta a base social de apoio ao PS estão erradas.
E não ter isso em conta foi o disparate do B.E. (que Louçã, na sua douta evidência, ainda não entendeu ou não quer entender).
http://sol.sapo.pt/inicio/Politica/Interior.aspx?content_id=10261
terça-feira, janeiro 25, 2011
Dignificar os votos é dar consequências políticas ao voto em branco
Se queremos credibilizar a democracia, se queremos corrigir o acentuado divórcio entre eleitores e eleitos, não podemos adiar por mais tempo algumas reformas, muito simples, no sistema eleitoral.
Os eleitores não podem sentir-se identificados com os candidatos que os partidos escolhem para deputados, se estes seguem mai...s as estratégias partidárias do que representam os interesses dos eleitores; e se tal escolha obedeceu mais a lógicas de interesses no caudilhismo partidário do que a critérios de mérito.
Há deputados de que ninguém dá conta. Recebem o encargo como um emprego bem remunerado, com direito a uma reforma rápida que, em outras condições, não seria possível.
O voto surge, assim, a muitos eleitores, como uma inutilidade e isso justifica uma crescente abstenção do eleitorado que já atingiu a maioria dos eleitores (55%).
É preciso que a democracia reconheça a importância de todos os votos, dando ao voto em branco a mesma dignidade que tem o voto num partido.
Temos um sistema que não reconhece essa dignidade ao voto em branco, não lhe dando um sentido que implique consequências. E isso é um deficit da democracia.
A democracia exerce-se fundamentalmente pelo voto e o voto em branco deve ser reconhecido como um acto legítimo e de inquestionável manifestação de protesto. Indica que o eleitor acredita na democracia, quer participar, mas não se revê na forma como é representado.
É então necessário que o regime democrático, nas eleições para a Assembleia da República (onde o problema se coloca), reconheça que o voto em branco é útil, porque tem consequências práticas.
E isso é possível, se os votos em branco contarem na distribuição proporcional que é seguida pelo método D’Hondt.
Tal como os partidos mais votados ganham cadeiras na Assembleia, os votos em branco seriam os votos de uma espécie de partido dos que não se sentem representados nos candidatos propostos e, por isso, pelo método D1Hondt, ficavam representados pelo número de cadeiras vazias.
Quantos mais votos em branco, mais cadeiras vazias e menos deputados na Assembleia da República.
Isso teria um forte peso político no exercício da cidadania: obrigaria os partidos a reverem as suas estratégias eleitorais e, para não perderem a confiança dos eleitores, a satisfazerem as expectativas criadas. E a política necessariamente teria de se submeter ao princípio da responsabilidade, avaliando, no seu exercício, as consequências dos seus actos.
Para exigir reformas que tornem o voto em branco num voto útil, com consequências práticas, coloquei na internet uma petição: http://www.peticaopublica.com/?pi=JBM
Penso que subscrevê-la é uma boa forma de dignificar a democracia.
segunda-feira, janeiro 24, 2011
Dia 27 estará nas livrarias.

Já não é no dia que tinha sido marcado, mas no dia 03 de Narço que será apresentado, por volta das 18 h30, na Universidade Católica (delegação do Porto).
O Livro é apresentado pelo Professor de ética daquela Universidade, Prof. Dr. Jorge Cunha, e o meu amigo Prof. Dr. Arnaldo de Pinho e o Prof Dr, Mota Cardoso fizeram questão em estarem ao meu lado.
Todos os meus amigos que quiserem aparecer, só me dão uma grande alegria, independentemente de adquirirem ou não o livro.
domingo, janeiro 23, 2011
Um mau discurso
O discurso de Cavaco Silva foi medíocre, revelou um mau espírito e não soube comportar-se como vencedor. Um vencedor com dignidade é tolerante, vira-se para o Futuro e esquece o passado.
E havia tantas coisas que o deviam preocupar: mais de 50% dos cidadãos não se revê representado em ninguém, quer porque se abstiveram, votaram em branco ou riscaram o seu voto.
A democracia está ferida e é preciso resolver os problemas que relevam da falta de credibilidade dos políticos.E sobre isto Cavaco não diz nada.
Foi pena!...
Cinco conclusões se podem tirar destas eleições:

3ª Manuel Coelho representou a voz dos que não têm voz e Fernando Nobre poderia ser o candidato de uma esquerda que não se identificasse com o bloco PSD+PS. Era a esperança que o BE desperdiçou e traiu. Era a esperança que o BE desperdiçou e traiu. Foi a candidatura mais caluniada, mais silenciada e mais vilipendiada pelos media. Uma vergonha!
4º O PC com uma voz própria e autónoma manteve uma coerência que não se encontrou no BE nem no MRPP.
5ª Por mais golpes de rins que faça Sócrates, por mais jeito que tenha para uma lábia manipuladora, é evidente que ele sai derrotado e o seu reinado está por dias.
Já votei

O que é que isso significa? Só pode significar um grande desinteresse pelas eleições. A democracia tem a vantagem de permitir o voto livre, mas é preciso que o voto tenha consequências nas expectativas que cria. Se isso não acontece, a democracia está doente e o desinteresse nas eleições alastra-se.
Todo o voto deveria ter consequências e é necessário que o voto em branco corresponda ao voto dos que não se sentem representados. Mas isto só funciona nas eleições para a Assembleia da República. Já fiz, nesse sentido, uma petição ( http://www.peticaopublica.com/?pi=JBM ) para que ao voto em branco correspondessem cadeiras vazias no Parlamento. Seria como que votar numa espécie de partido dos que não se sentem representados. Mas a petição ainda não atingiu o número de subscrições necessário. Não soube convencer.
Votei, onde estudei, fui professor 36 anos e na maior freguesia do Porto: Liceu Alexandre Herculano, no Bonfim.
Receio o pior.
sexta-feira, janeiro 21, 2011
Arruadas para a azia

Não sei por quê, mas veio-me à memória o dia em que parei num restaurante à beira da estrada para almoçar. Vi muitos camionistas, muitos carros e o restaurante estava cheio. Pensei: “este é que é bom”. Tanta gente é uma garantia. Almocei e não achei a comida muito especial. O pior veio depois: apanhei uma diarreia e, só a lembrar-me das razões que me levaram àquele restaurante, ainda me vem a azia.
Espero que essa gente que entrou de rompante nas arruadas de Cavaco e Alegre tenham a experiência que eu tive com os restaurantes à pinha.
quarta-feira, janeiro 19, 2011
Uma boa ideia.
Fernando Nobre desafiou hoje o seu adversário Manuel Alegre a “desistir”.
De facto, a campanha de Manuel Alegre revelou-se um desastre: sem uma estratégia programática, com um apoio contraditório (PS e BE), uma incapacidade de mobilizar o eleitorado de esquerda e o recurso quase patológico ao perigo da direita (como se Cavaco estivesse mais à direita que Sócrates ou fosse mais autoritário que este). Nada aprendeu com os erros de João Soares no confronto com Santana Lopes para a Câmara de Lisboa.
Fernando Nobre é o único capaz de agrupar todas as tendências de esquerda e, por isso, o único capaz de vencer Cavaco Silva.
Manuel Alegre, desistindo, evitava a humilhação de um golpe mortal nas suas ambições políticas e prestava um bom serviço à democracia, que tanto diz defender.
De facto, a campanha de Manuel Alegre revelou-se um desastre: sem uma estratégia programática, com um apoio contraditório (PS e BE), uma incapacidade de mobilizar o eleitorado de esquerda e o recurso quase patológico ao perigo da direita (como se Cavaco estivesse mais à direita que Sócrates ou fosse mais autoritário que este). Nada aprendeu com os erros de João Soares no confronto com Santana Lopes para a Câmara de Lisboa.
Fernando Nobre é o único capaz de agrupar todas as tendências de esquerda e, por isso, o único capaz de vencer Cavaco Silva.
Manuel Alegre, desistindo, evitava a humilhação de um golpe mortal nas suas ambições políticas e prestava um bom serviço à democracia, que tanto diz defender.
Sondagem da Marktest para o Económico e TSF.
Manuel Alegre 15%
Fernando Nobre 13%
Empate técnico entre Manuel Alegre e Fernando Nobre
Entretanto, a tendência de Nobre é subir e a de Alegre descer.
Fernando Nobre 13%
Empate técnico entre Manuel Alegre e Fernando Nobre
Entretanto, a tendência de Nobre é subir e a de Alegre descer.
Sócrates - O Antes e o Depois
Esquerda, direita, 1,2.
Alegre não aprende com os erros do passado

Com esses amigos falamos sobre a campanha de Manuel Alegre e de Fernando Nobre.
Concordamos que Manuel Alegre recorreu, nos últimos tempos, à mesma estratégia que seguiu João Soares para a Câmara de Lisboa, levantando o fantasma do perigo da direita do regresso ao fascismo. O resultado de João Soares (com o qual Manuel Alegre nada aprendeu) foi claro: Santana Lopes ganhou as eleições.
Estou certo que esse é o motivo que vai levar muita gente a votar Fernando Nobre. Foi dito em conversa privada nesse jantar (por quem sabe) que vão sair sondagens e uma delas chega a dar uma diferença entre Manuel Alegre e Fernando Nobre de 3 pontos.
E se Manuel Alegre está a descer e Fernando Nobre a subir, o efeito é o que esperamos.
terça-feira, janeiro 18, 2011
A estratégia jacobina

Se Manuel Alegre olhasse para o espelho, percebia que a direita mais à direita, a que encheu os bolsos dos apaniguados, que esqueceu as suas promessas, que não se preocupou em diminuir o sofrimento dos que mais sofrem, que levou Portugal à bancarrota, fechou escolas, centros de saúde, tratou mal professores, médicos, magistrados, etc., essa direita é a que está no governo ao lado de Manuel Alegre.
Com esse discurso Manuel Alegre só branqueia o conceito de Direita que vem desde a Revolução Francesa.
É natural que faltem ideias de esquerda a Manuel Alegre. São muitos anos com este PS. Mas na estratégia retórica jacobina de "direita e esquerda, maus e bons", poderia haver algum pudor.
Mas, já nem isso!
segunda-feira, janeiro 17, 2011
Hino dos Cafajestes
Perante o convite para participar no jantar com Fernando Nobre amanhã, no Porto, encontrei repostas deste tipo: «apoio Fernando Nobre, mas não posso dar a cara!» Esta cidadania envergonhada é uma produção do socratismo.
O nosso hino de “Nobre Povo, nação valente”, já pode ser substituído pelo hino do cafajeste.
A final de contas é aos cafajestes que damos a cara.
O Destino de Fernando Nobre
Temos de conhecer o único HOMEM que merece o nosso voto, que canta o HINO NACIONAL e faz das palavras pedaços de vida.
sábado, janeiro 15, 2011
A revolta na Tunísia é a revolta de todos os oprimidos e injustiçados

Dizia-se que a Tunísia era a Suíça. Os cidadãos viviam bem, eram pacíficos e tinham praias que convidavam a nelas passar férias todos os endinheirados do mundo. Mas este berço da civilização cartaginesa, que em tempos conquistou o Mediterrâneo aos romanos, não suportava a mentira, a corrupção e o nepotismo.
Apanhada pela crise dos mercados, os seus cidadãos sentiram a injustiça de só aos mais pobres ser apresentada a factura da crise, enquanto os apaniguados do ditador continuavam a viver bem e à francesa (como se costumava dizer).
Bastou cerca de vinte dias de revolta nas ruas para que o Ditador, corrupto e nepotista, deixasse de ser levado a sério e por pressão dos cidadãos, armados de pedras e fisgas, tivesse de fugir.
Pode ser que assim seja, mas se não mudarmos de paradigma, se não escolhermos quem tenha as mãos limpas, como Fernando Nobre, pode acontecer que Portugal se torne numa Tunísia: os cidadãos famintos peguem em pedras e façam o que fizeram os tunisinos.
http://www.youtube.com/watch?v=pkDkpFhpNHU
quinta-feira, janeiro 13, 2011
As expectativas vão sento atingidas
Para quem criou boas expectativas sobre a candidatura de Fernando Nobre vai amanhã ficar satisfeito.
Fernando Nobre já ultrapassa os 10% nas sondagens e está em crescendo o apoio que recebe dos eleitores.
Manuel Alegre não pode ser levado a sério: entalado entre o PS e o BE não consegue tapar a face visível que o liga a este governo de Sócrates que protege lautamente apaniguados, enquanto alastra a miséria e leva este País à bancarrota; e, Cavaco Silva adverte, mas não sabe impor-se, tem muitos amigos, mas não foi capaz de se rodear dos melhores e nunca deu provas de ser um político empenhado nas causas dos que mais sofrem: os pobres, os que não têm dinheiro para investir no BPN, os aposentados, os que precisam de uma escola pública que forme cidadãos responsáveis e profissionais competentes, os que precisam de cuidados de saúde e não podem esperar mais nas longas filas dos centros de saúde, nem têm dinheiro para pagar atestados, os que apelam a que lhe façam justiça, etc., etc.
Esperamos que os eleitores saibam ver as diferenças e no dia 23 confiem o seu voto a Fernando Nobre para que Portugal não seja uma vez mais adiado.

E não poderia ser de outra forma: Fernando Nobre tem um património de homem solidário, generoso, honrado e que nunca se serviu da política, o que não acontece com outros candidatos.
Esperamos que os eleitores saibam ver as diferenças e no dia 23 confiem o seu voto a Fernando Nobre para que Portugal não seja uma vez mais adiado.
A procura da glória fácil tem alçapões

O especialista acrescenta que os concursos para modelos «são dirigidos essencialmente a jovens inexperientes que se sentem seduzidos pelos 15 minutos de glória (…) Se por um lado estes concursos têm coisas positivas para quem quer uma carreira na moda, também têm a face negativa de imbuir os jovens desta mentalidade e torná-los dependentes, escravizados mesmo, por este tipo de cultura (…) Beleza, dinheiro, fama, tudo isto parece muito fácil. Basta ter bons genes, ser bonito, fazer ginástica. E não faltam jovens ansiosos por entrarem neste tipo de carreira».
Assegura, ainda, o psiquiatra: esta indústria é uma «indústria poderosíssima que não vai recuar perante um crime destes». O resultado, disse, são «situações de grande exploração psicológica e emocional dos jovens, que se passam».
«Este é um crime de ódio, com violência extrema, uma procura de eliminar fisicamente alguém e de o deixar eliminado de uma maneira que não deixe dúvidas sobre o que se pensava sobre essa pessoa», concluiu.
"De sucesso em sucesso até à derrota final"
Ao contrário de José Sócrates que considerou, ontem, que a colocação de dívida nos mercados foi um “sucesso” fosse qual fosse “o parâmetro pelo qual se analise”, o Prémio Nobel da Economia, Paul Krugman, considera a taxa de juro da operação (6,716%) “pouco menos que ruinosa”
Adverte, ainda, que mais “sucessos” destes e o caminho trilhado é o da destruição da periferia europeia.
http://tv1.rtp.pt/noticias/?t=Nobel-da-Economia-ve-ruina-da-Europa-no-sucesso-do-leilao-portugues.rtp&article=406641&visual=3&layout=10&tm=6
Adverte, ainda, que mais “sucessos” destes e o caminho trilhado é o da destruição da periferia europeia.
http://tv1.rtp.pt/noticias/?t=Nobel-da-Economia-ve-ruina-da-Europa-no-sucesso-do-leilao-portugues.rtp&article=406641&visual=3&layout=10&tm=6
quarta-feira, janeiro 12, 2011
Hannah Arendt - A Condição Humana
terça-feira, janeiro 11, 2011
O FMI já por cá anda debaixo do braço do Governo

O Fundo Monetário Internacional não segue outro método que não esteja já a ser seguido pelo Governo. É cortar, sem preocupações sociais, obrigar a diminuir os gastos desnecessários que o Estado produz.
O FMI preocupa-se com as contas do Estado e da Banca e tem técnicos que sempre são melhores que os merceeiros da nossa paróquia.
O Governo e o seu candidato fazem crer que acabará com o estado social, mas como pode isso acontecer, se este já foi à vida com este Governo. Quando o FMI cá chegar já não o encontra. Perguntem como funciona o sistema de saúde, a escola, a justiça, etc. Os pobres que lugar têm nestes sistemas? Nenhum!
Vejo até uma vantagem no FMI: o de acabar com as mordomias de milhares de políticos e desengordurar o parasitismo do Estado, emperrado em secretarias, institutos, direcções e governos civis com uma multidão de boys que nada sabem fazer a não ser o serem recadeiros da vontade de Sócrates.
Dizem que o FMI vem depois das eleições, mas era melhor vir já. Poderia acontecer que muita gente percebesse que o lobo do FMI (último refúgio da retórica do Governo) já veio com este Governo e votassem em quem pode limpar este pântano.
A posição de um fundador do PS

Edmundo Pedro considerou que há factos que demonstram que em Alegre há um grande divórcio entre a retórica e a acção.
Exemplifica o facto de Alegre não ter assumido a responsabilidade na organização de uma entrega de armas militares ao PS em 1975, recebidas por ambos e prontas a usar na eventualidade de uma guerra civil no «Verão quente» que se seguiu à Revolução.
Edmundo Pedro foi preso e Alegre cobardemente fechou-se em copas: «devia ter falado e não falou».
Concluiu que Alegre não tem perfil para Presidente da República e afirmou que apoia Fernando Nobre por este ser frontal e «crítico da maneira como o Estado é apropriado pelos partidos».E acrescenta: «Ele não é contra os partidos, mas contra a maneira de funcionar destes partidos» ospartidos tornaram-se grupos de interesses.
segunda-feira, janeiro 10, 2011
Biografia de Dr.Fernando Nobre - Parte 2
Votar com a razão e o coração é conhecer o programa e o perfil de todos os candidatos. O programa para saber o que pensa para o País, o perfil para sabermos se a sua vida pode levar-nos a acreditar no seu programa. Deixo aqui a biografia que me dá a certeza de votar bem (com o coração e com a razão)..
Mudar de rumo faz-se abrindo novo caminho
Há políticos com 8 ou 12 anos de serviço com pensões vitalícias milionárias. No friso que, hoje, em segunda página, o Diário de Notícias traz, entre presidentes da República e ministros, encontramos Cavaco Silva e Manuel Alegre.
Se quiserem que isto continue votem nos mesmos e depois queixem-se ao santo da vossa devoção.
Mudar o rumo faz-se abrindo um novo caminho.
Hino Independente Legendado
Fernando Nobre é uma esperança para um novo caminho para Portugal, mais justo, mais limpo moralmente, mais fraterno e mais humano. Mas esse caminho depende de todos nós.
Fernando Nobre abre as portas da esperança
O caminho vai-se abrindo para todos os que querem um Portugal mais justo, mais limpo moralmente, mais humano e mais fraterno, como sugeriu o Dr. Paulo Morais nas boas-vindas a Fernando Nobre no Ateneu Comercial do Porto.
O entusiasmo alastrava-se e o discurso de Fernando Nobre atingiu o coração dos portuenses. Falou dos problemas que vive o Norte, em particular, e o País, no seu todo: o desemprego, os estrangulamentos ao desenvolvimento, o abandono dos campos, a degradação dos apoios sociais, o clientelismo, a corrupção, a promiscuidade entre políticos e negócios, a falta de meios para que a Justiça seja célere e eficaz, o desmesurado número de deputados, etc.
Referiu-se aos poderes constitucionais do Presidente da República para reafirmar que sabe bem como poderá colocar as suas preocupações na agenda de um governo.
Nota-se que há uma onda a crescer de apoio a Fernando Nobre, acreditando que este candidato é o único capaz de alterar o estado de coma do País.
E é possível: basta que votemos num candidato à Presidência da República que nunca sujou as mãos no lodaçal em que vivemos.
Fernando Nobre nunca andou nas carruagens do poder e, pelo seu testemunho de vida, é, sem dúvida, o que mais garantias nos dá.
Seguidamente, realizou o Comício. A sala do Cinema Batalha transbordou de gente. Falou-se de Humberto Delgado, da sua chegada ao Porto, e a lembrança não é descabida.
O entusiasmo alastrava-se e o discurso de Fernando Nobre atingiu o coração dos portuenses. Falou dos problemas que vive o Norte, em particular, e o País, no seu todo: o desemprego, os estrangulamentos ao desenvolvimento, o abandono dos campos, a degradação dos apoios sociais, o clientelismo, a corrupção, a promiscuidade entre políticos e negócios, a falta de meios para que a Justiça seja célere e eficaz, o desmesurado número de deputados, etc.
Referiu-se aos poderes constitucionais do Presidente da República para reafirmar que sabe bem como poderá colocar as suas preocupações na agenda de um governo.
Vimos muita gente conhecida do BE, do PS, do PC, do PSD; e, curiosamente, muita gente que nunca tínhamos visto em comícios (dizem que estavam mais de mil cidadãos).
E é possível: basta que votemos num candidato à Presidência da República que nunca sujou as mãos no lodaçal em que vivemos.
Fernando Nobre nunca andou nas carruagens do poder e, pelo seu testemunho de vida, é, sem dúvida, o que mais garantias nos dá.
sábado, janeiro 08, 2011
"O Analfabeto Político" - Bertolt Brecht
quinta-feira, janeiro 06, 2011
Um Presidente diferente
Enviei para o Semanário Grande Porto, que sai amanhã, Sexta-Feira, o seguinte texto:
Um Presidente diferente
Portugal vive uma profunda crise. Não é só uma crise financeira ou económica: é, essencialmente, uma crise de esperança e de valores.
Vivemos apreensivos quanto ao nosso futuro, ao futuro dos nossos filhos e do nosso País. Cada um de nós sente-se deprimido como um mosquito perdido no interior de uma garrafa. Procura a saída pelos trilhos habituais e não percebe por que o meteram nesse negro desalento.
Dizem os antigos que o homem é um ser sem memória, incapaz de aprender com os erros e só confia nos hábitos. Habitua-se a ver o mundo com as mesmas lentes, a aceitar com resignação a corrupção, o mau governo e a política a subordinar-se ao poder económico. Mas é possível olhar de outra forma o modo de fazer política.
Como diria Nietzsche, se nos fixarmos no modo dominante de pensar, vamo-nos tornando rebanhos. Perdemos a confiança que configura a nossa vontade, os nossos valores e a nossa dignidade. Ficamos abúlicos numa sociedade vazia, sem esperança e sem solidariedade.
Para sair desta depressão colectiva, que nos tira o direito à esperança, precisamos de um outro paradigma, outra forma de olhar para nós, ver o mundo, a vida e a política.
E o ponto dessa viragem está, agora, ao nosso dispor: é possível escolher um novo presidente da República que vá contra a corrente, coloque a economia ao serviço da política, ponha travão ao egoísmo e à corrupção e ajude-nos a sair da depressão que nos diminui e faz de nós peças de uma mera máquina do poder.
Não basta que o presidente da República tenha talento para a economia, saiba ser árbitro nos jogos de poder ou possua a arte de bem falar. O fundamental é que saiba combater o que faz a injustiça, o que nega o direito e não abre portas ao futuro. A economia, se não gera felicidade, é uma maleita do egoísmo; e a palavra, mesmo bem elaborada, num tom poético, se não brota da humildade e do espírito de serviço, é um adorno que tanto ilustra um fidalgo como um plebeu.
Precisamos de um Presidente que seja um homem, verdadeiramente humano, que não pense só com o cérebro, nem se sirva apenas da retórica para indicar o que está mal. É necessário que pense também com todo o corpo: com as mãos para auxiliar necessitados, com o coração para sofrer com os que sofrem, com os pulmões para dizer, bem alto, o que faz falta, com o sangue para ferver com a injustiça, com os olhos para perceber o direito a um horizonte de felicidade que vive em cada homem.
Fernando Nobre não tem os vícios dos políticos. A sua vida é feita de um testemunho de solidariedade e generosidade. Só ele pode mudar a política de paradigma: ligando-a ao mundo da vida dos que desesperam por um emprego, pela justiça, pela saúde e por uma escola de rigor. E é disso que precisamos.
Um Presidente diferente
Portugal vive uma profunda crise. Não é só uma crise financeira ou económica: é, essencialmente, uma crise de esperança e de valores.
Vivemos apreensivos quanto ao nosso futuro, ao futuro dos nossos filhos e do nosso País. Cada um de nós sente-se deprimido como um mosquito perdido no interior de uma garrafa. Procura a saída pelos trilhos habituais e não percebe por que o meteram nesse negro desalento.
Dizem os antigos que o homem é um ser sem memória, incapaz de aprender com os erros e só confia nos hábitos. Habitua-se a ver o mundo com as mesmas lentes, a aceitar com resignação a corrupção, o mau governo e a política a subordinar-se ao poder económico. Mas é possível olhar de outra forma o modo de fazer política.
Como diria Nietzsche, se nos fixarmos no modo dominante de pensar, vamo-nos tornando rebanhos. Perdemos a confiança que configura a nossa vontade, os nossos valores e a nossa dignidade. Ficamos abúlicos numa sociedade vazia, sem esperança e sem solidariedade.
Para sair desta depressão colectiva, que nos tira o direito à esperança, precisamos de um outro paradigma, outra forma de olhar para nós, ver o mundo, a vida e a política.
E o ponto dessa viragem está, agora, ao nosso dispor: é possível escolher um novo presidente da República que vá contra a corrente, coloque a economia ao serviço da política, ponha travão ao egoísmo e à corrupção e ajude-nos a sair da depressão que nos diminui e faz de nós peças de uma mera máquina do poder.
Não basta que o presidente da República tenha talento para a economia, saiba ser árbitro nos jogos de poder ou possua a arte de bem falar. O fundamental é que saiba combater o que faz a injustiça, o que nega o direito e não abre portas ao futuro. A economia, se não gera felicidade, é uma maleita do egoísmo; e a palavra, mesmo bem elaborada, num tom poético, se não brota da humildade e do espírito de serviço, é um adorno que tanto ilustra um fidalgo como um plebeu.
Precisamos de um Presidente que seja um homem, verdadeiramente humano, que não pense só com o cérebro, nem se sirva apenas da retórica para indicar o que está mal. É necessário que pense também com todo o corpo: com as mãos para auxiliar necessitados, com o coração para sofrer com os que sofrem, com os pulmões para dizer, bem alto, o que faz falta, com o sangue para ferver com a injustiça, com os olhos para perceber o direito a um horizonte de felicidade que vive em cada homem.
Fernando Nobre não tem os vícios dos políticos. A sua vida é feita de um testemunho de solidariedade e generosidade. Só ele pode mudar a política de paradigma: ligando-a ao mundo da vida dos que desesperam por um emprego, pela justiça, pela saúde e por uma escola de rigor. E é disso que precisamos.
quarta-feira, janeiro 05, 2011
Espera-se um efeito de boomerang!
O caso do BPN, tornado bandeira por Manuel Alegre, não será um replay do “caso roubo da Banca”, contra Sá Carneiro?
E será que não irá ter o mesmo efeito de boomerang?!...
Só há uma diferença: no “caso BPN” ninguém importante do Bloco central tem as mãos limpas.
Mas há uma semelhança, nos dois casos: usa-se o mesmo ataque ad homine, procurando maquiavelicamente destruir o adversário por um processo indigno de uma campanha eleitoral.
O compromisso com a verdade, de que fala Alegre, não é só de Cavaco, mas de todos os políticos e, particularmente, de todos os candidatos.
Manuel Alegre, com Sócrates a seu lado, esquecerá que os portugueses não estão esclarecidos do que aconteceu no caso Freeport, Universidade Independente, mamarrachos da Cova da Beira, etc., etc.?!...
Sentir-se-á bem, sem essas explicações, com a dita companhia?!...
Em vez de se lavar roupa suja, não seria melhor que se encontrassem maneiras de pôr a Justiça a funcionar de forma célere e soberana?!...
Não serão as campanhas oportunidades para que os eleitores conheçam as propostas que os candidatos têm para abrir esperança ao Futuro de todos nós, dizer o que, de profundo, reflectiram sobre o emaranhado de problemas que deprimem e angustiam a vida dos portugueses, como faz Fernando Nobre?!...
Pretenderá Manuel Alegre fazer da campanha tiro ao alvo?!...
Pretenderá Manuel Alegre fazer da campanha tiro ao alvo?!...
Malangatana (um pintor de Moçambique)
A minha homenagem a um HOMEM Bom, de Causas, Fraterno e com uma Sensibilidade imensa. Todos ficamos mais pobres com a sua partida. Onde estiver, o meu abraço.
Os que em Portugal duplicam reformas de luxo, podiam aproveitar o exemplo da Suiça, mas preferem disputar concepções de carácter, quase a fazer-nos crer que a disputa eleitoral é pela escolha de uma “virgem”, como se não fossem responsáveis por terem feito da política um bordel.
Reformas na Suíça com tecto máximo de 1700 euros - RTP Noticias, Vídeo
http://tv1.rtp.pt/noticias/?t=Reformas-na-Suica-com-tecto-maximo-de-1700-euros.rtp&headline=20&visual=9&article=390426&tm=7
Reformas na Suíça com tecto máximo de 1700 euros - RTP Noticias, Vídeo
Reformas na Suíça com tecto máximo de 1700 euros - RTP Noticias, Vídeo
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Reformas na Suíça com tecto máximo de 1700 euros - RTP Noticias, Vídeo
Página de Fernando Nobre no Facebook
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Reumo da entrevista de Fernando Nobre, na RTP1, a Judite de Sousa
http://www.youtube.com/watch?v=rhRyYrtPlz0
É preciso fazer partilhar a página de Fernando Nobre no Facebook. Precisamos que ele seja o nosso próximo Presidente da República.
Reumo da entrevista de Fernando Nobre, na RTP1, a Judite de Sousa
http://www.youtube.com/watch?v=rhRyYrtPlz0
É preciso fazer partilhar a página de Fernando Nobre no Facebook. Precisamos que ele seja o nosso próximo Presidente da República.
terça-feira, janeiro 04, 2011
Entrevista de Fernando Nobre

É verdade, mas é impossível ficar indiferente a este candidato da cidadania.
Fernando Nobre, na sua entrevista de hoje, na RTP1, reforçou o meu apoio e penso que o de muitos e muitos outros cidadãos.
Sei (e recebo por e-mail) que há uma campanha infame contra Fernando Nobre, procurando fazer sobre o seu passado humanista uma tábua rasa. E ela vem daqueles que já precisaram dele, o que a torna mais nojenta.
Mas não conseguirão os seus objectivos. O seu passado de vida está em cada palavra que diz. Sentimos em Fernando Nobre um candidato que vive, com o coração e com a inteligência, os nossos problemas, está preocupado com os mesmos e tem propostas para os resolver.
Os outros candidatos estão virados para o passado, recorrem aos sofismas, aos truques dos jogos de intriga e disputam concepções de carácter, quase a fazer-nos crer que a disputa eleitoral é pela escolha de uma “virgem”, como se não fossem responsáveis por terem feito da política um bordel.
Pessoalmente, estou cheio desse tipo de luta política, nada me diz, a não ser que os políticos de profissão estão nos limites do grau zero da falta de decoro.
Fernando Nobre não vem deste estilo de fazer política, não é um politiqueiro. Surgiu nestas eleições por um imperativo de cidadania, por uma necessidade de promover respostas para a crise profunda em que todos vivemos no dia-a-dia.
Quer, por isso, que o debate político se centre no desemprego, no problema do funcionamento da Justiça, dos cuidados de saúde, da escola, do desenvolvimento económico, na luta contra a corrupção, etc.
Sente, pela inteligência e pelo coração, que todos esses problemas deprimem os cidadãos, vão destruindo famílias e rompendo a coesão social que dá confiança ao necessário esforço colectivo de abrir esperanças para o futuro.
Era isto que precisávamos de ver debatido e não os truques falaciosos de procurar colar adversários a situações detestáveis, atirando pedradas sobre um passado já longínquo.
Fernando Nobre não entrou por esse caminho, esteve virado para o Futuro e preocupado com o mundo da vida que cada português sente no quotidiano.
Fernando Nobre preencheu as minhas expectativas. Tenho em quem votar convictamente. Mas isso, só a ele o devo! Não teve a propaganda que anda por aí com certos candidatos às costas.
domingo, janeiro 02, 2011
Ví o menino Jesus
sábado, janeiro 01, 2011
Dila substitui Lula

Quem não se lembra dos profetas da desgraça com a eleição de Lula?
Lula tinha apenas a escola da luta sindical, mas mudou o paradigma de governar, porque sentia com o corpo e a alma os problemas do Brasil. Acabou com muita pobreza e colocou o Brasil entre os grandes do mundo.
Em Portugal, o governo socrático, numa crise profunda, sem paralelo na história do País, continua a favorecer os boys que engordaram a máquina do Estado, ocupando cargos de assessores, directores de institutos que duplicam funções, etc. , etc. E vergonhosamente, enquanto desce salários, sobe impostos, a luz, o pão e, até, os ordenados aos Directores Gerais.
Começamos o ano e já estamos mais pobres e sentimos mais injustiça social.