sexta-feira, março 26, 2010

 

"Problemas de impressão"

Segundo o Expresso, o Libération não saiu em Portugal na 5ª feira, 18 de Março, por “problemas de impressão”… Se quisermos compreender os tais problemas é só carregarem no link abaixo e, rapidamente, entendem porque é que a rotativa falhou nesse dia…http://www.liberation.fr/monde/0101625174-jose-s-crates-le-portugais-ensable

quinta-feira, março 25, 2010

 

Retorno de desempenho

Veja-se como a CGD encara o retorno (moral e monetário) do desempenho de Armando Vara: segundo o Jornal de Negócios, o nome de Armando Vara, vice-presidente do BCP com funções suspensas, chegou a ser colocado em cima da mesa no âmbito dos contactos entre os principais accionistas da Címpor para a escolha do futuro conselho de administração.

http://www.facebook.com/home.php#!/profile.php?id=100000164651946

quarta-feira, março 24, 2010

 

Recessão.

"Recessão é quando o vizinho perde o seu emprego,

depressão quando perdes o teu,

e recuperação quando Sócrates perder o dele"

terça-feira, março 23, 2010

 

Não ficar por lá é que nos preocupa.


O primeiro-ministro disse hoje, em Marrocos, “que o país precisa de quem puxe pelo país, pela internacionalização da sua economia e de quem puxe pelas suas exportações".


Até parece que não foi Sócrates que confessou essa verdade. A quem competirá isso? Só temos a certeza do que Sócrates parece, felizmente, estar convencido: o país só precisa daquilo que não tem.


Ainda bem que foi até Marrocos! Não ficar por lá é que nos preocupa.

 

O grupo dos quatro

O debate a quatro sobre a liderança social-democrata deixou-nos perplexos e preocupados em relação a três questões:



1º- As crescentes desigualdades económicas e sociais obrigam a reforçar a ideia de que na base da democracia há um contrato social que deve ser honrado para que a democracia seja credível.


2º- O descrédito dos partidos e dos políticos está em prometerem o que não cumprem. Rangel, Aguiar Branco, Passos coelho e Castanheira não foram capazes de, à luz dos ideais social-democratas, configurarem uma ideia que servisse para um contrato entre eleitores e eleitos que diminuísse o fosso entre ricos e pobres e servisse de orientação a um PEC mais justo e mais solidário.


3º Não se percebe o que têm a dizer sobre as razões que os tornam sociais-democratas e distintos dos socialistas à moda de Sócrates.

segunda-feira, março 22, 2010

 

A esquerda é possível!


Conh-Bendit, um dos rostos do Maio de 68, em França, publicou no diário francês Libération um manifesto: "Mudar a política para mudar de política".
Sem se mudar a própria forma de fazer política é impossível mudar de política. A democracia baseia-se no respeito pelo acordo entre governantes e eleitores e não num cinismo maquiavélico que promete o que não cumpre.


A vitória da esquerda em França é a vitória duma nova concepção de política que ligou, sem preconceitos, extrema-esquerda, ecologistas, PS e PC, na base de um acordo.


Cumprir acordos e promover o retorno social dos impostos deveria ser a marca da esquerda, porque é a marca de um bom governo.


Entre nós, Sócrates abusa da sua lábia encantatória, justifica-se, acusando e vitimizando-se para fazer crer aquilo que é desmentido todos os dias. Os impostos não têm retorno social e são as classes mais desprotegidas que pagam a crise.

Ninguém acredita que é de esquerda este PS socrático. Tem razão Cravinho, quando diz que a direita dá lições de esquerda a este PS.

 

"PS deixou cair bandeiras de esquerda"

João Cravinho, no seu habitual espaço de opinião na Rádio Renascença, acusou o Partido Socialista de ter caído "numa armadilha terrível com este PEC" porque deixou cair bandeiras de esquerda que ainda há dois meses faziam parte do seu programa.

"Neste PEC, o PS caiu numa armadilha terrível. Assumiu-se nitidamente como um partido que punha acima de tudo as mesmas medidas que um partido de direita poderia tomar e deixou cair, sem salvaguarda, sem cuidado, bandeiras de esquerda que, aqui há dois meses, ainda afirmava e que eram parte integrante do seu programa com grande relevo", afirmou.

O actual administrador do Banco Europeu para a Reconstrução e Desenvolvimento (BERD) lembra também o abandono das chamadas bandeiras fracturantes: "As bandeiras fracturantes agora só os direitos dos animais é que poderão vir aí, mas o PS tinha bandeiras de esquerda no combate à pobreza", diz.

Por isso, Cravinho prevê que o PS vai perder aos olhos do eleitorado "muito rapidamente com as medidas que acaba de tomar" a matriz social das suas propostas, "a ideia de que afinal de contas sempre tem umas grandes preocupações sociais, coisa que os outros partidos não teriam de igual modo".

Para Cravinho, até Paulo Portas está a "dar lições de esquerda a Sócrates" a propósito do plano de privatizações previsto na proposta do governo: "Portas diz que certas privatizações só se podem fazer quando houver um regulador forte ou quando isso não criar situações monopolistas ainda mais graves. O Portas a dar lições de esquerda a Sócrates", ironiza.

Cravinho propõe venda de submarinos

18-Mar-2010

sábado, março 20, 2010

 

Salvemos o Rio Tâmega


Acabei de ler e assinar a petição online: «SALVAR O RIO TÂMEGA E OS SEUS AFLUENTES»


http://www.peticaopublica.com/?pi=P2010N1646

Eu pessoalmente concordo com esta petição e acho que também podes concordar.

Subscreve a petição e divulga-a pelos teus contactos.

http://www.peticaopublica.com/?pi=P2010N1646

sexta-feira, março 19, 2010

 

Os filhos da playstation

É frequente encontrar-se professoras que saem das aulas a chorar, alunos que, na algazarra dos recreios, se tornam violentos e funcionários que têm medo de impedir situações de indisciplina. Os casos-limite do menino Leandro que, cansado dos maus tratos que sofria dos “maiores”, se atirou para sempre ao Tua e o do professor Luís, da Escola do Rio Moura, que preferiu lançar-se da Ponte 25 de Abril que continuar a ser amesquinhado nas aulas pelos alunos, são apenas os exemplos extremos que tornaram evidente o dramático retorno social da incompetência do consulado de Lourdes Rodrigues no Ministério da Educação.


E esta situação não vai ser corrigida nos próximos anos. Tal como na metáfora de Descartes-- uma vara entortada precisa, antes que se fixe nessa posição, de ser vergada intensamente em sentido contrário até recuperar a forma correcta-- assim teria de ser feito com políticas de educação que corrigissem o legado ruinoso da ex-ministra.


A incompetência de Lourdes Rodrigues, da equipa que a acompanhou no ministério e nas direcções regionais, sem qualquer currículo ou experiência na vida da Escola pública (uns andaram pelas autarquias, outros pela “rebaldaria” dos cursos de formação contínua de professores) manifestou-se no “experimentalismo” de directivas que burocratizaram kafkanianamente a Escola, nas políticas de “navegação à vista” que tornaram a Escola pública num embuste e diabolizaram os professores.


As consequências foram óbvias: sem autoridade e desprestigiados, os professores deixaram de ser uma referência na escola e passaram a ser vitimas nas mãos de alunos e de alguns encarregados de educação. Sem referências, professores, funcionários e alunos ficaram ao mesmo nível e tornou-se impossível impor normas, promover a educação dos sentimentos, o sentido do respeito e do dever. A sala de aula deixou de ser o local de trabalho, onde se respeitavam regras, se faziam perguntas e se ouviam respostas, se reconheciam erros e se aprendia com os mesmos.


O que nunca aconteceu nas escolas privadas passou a dominar as escolas públicas: o Ministério atribuiu às comissões de encarregados de educação uma autoridade descabida que as levou, em muitos casos, a intrometer-se no trabalho dos professores, culpabilizando-os por tudo e por nada e pressionando-os na “inflação” das notas que atribuíam aos alunos. Simultaneamente, os pais descartavam-se de assumir qualquer autoridade sobre a educação dos seus filhos e para que o tempo passado em família não tivesse conflitos, substituíram a realização dos trabalhos que os “meninos” traziam da Escola pela playstations e pelos vídeos de jogos de terror que, horas e horas a serem vistos, foram interiorizando nas suas cabeças o desejo de imitar aqueles “heróis”da violência. As consequências estão à vista.


Os filhos da playstation (que banalizam o mal) substituíram os filhos de Rousseau e a Escola foi invadida por “jogos de simulação”, onde o M.E. resolvia o problema da aprendizagem impondo administrativamente percentagens que limitavam “chumbos” e forçavam um sucesso feito por estatísticas.


O retorno social do investimento que os contribuintes nela fazem é assustadoramente calamitoso, pondo em causa a própria legitimidade de desempenho do Governo.


Numa democracia, a legitimidade não é só dada pelo voto. Há também uma legitimidade de desempenho governamental avaliada pela convicção de que os impostos se justificam pelo retorno social que criam, promovendo a esperança num futuro melhor. E a pergunta que fica é a seguinte: será que com as políticas seguidas para a Escola pública teremos amanhã profissionais mais competentes e cidadãos mais responsáveis? Não nos parece que isso seja possível, sem um governo que tenha coragem para seguir a estratégia que a metáfora de Descartes expressa, impondo um sentido contrário ao descalabro em que caiu a Escola pública.

Obs: este texto foi enviado para o semário "Grande Porto"

 

"Provem factos!"

Atribui-se a Valentim Loureiro a seguinte frase: «as vigarices fazem-se com contas bem-feitas». Agora, os apoiantes de Sócrates, em relação ao saber se Sócrates sabia ou não do negócio da PT com a TVI, exigem: «provem factos». A ideia de Valentim é sucedânea da dos apoiantes de Sócrates. Ambos sabem que os factos não falam por si e os números estão onde se quiser que estejam.

terça-feira, março 09, 2010

 
Querem saber como deve funcionar um parlamento? Ora cliquem:
http://www.youtube.com/watch?v=ZxruR3Q-c7E

segunda-feira, março 08, 2010

 

Tinha 12 anos. Não teve quem o ajudasse a reagir ao "bullying"

Leandro esperava ser feliz em Mirandela, na sua escola, como são as expectativas de qualquer menino, em qualquer escola do mundo, com 12 anos.

E a escola existe para isso: promover a boa convivência que possibilite gostar de aprender para ser um dia um profissional competente e um cidadão responsável.

Mas não aconteceu assim: Leandro, sem pássaros nem sonhos para ser feliz, fugiu, para sempre, às bárbaras sevícias dos “maiores” atirando-se ao rio Tua.

Esta tragédia não nos deveria deixar só na revolta: é preciso pensar as suas causas. Dizem que sempre houve “bullying” nas escolas, tal como sempre houve praxes violentas, mas o que nos distingue da barbárie é o promover o fim dos hábitos desumanos ou das tradições que não respeitam os elementares direitos das crianças ou dos cidadãos a não serem molestados, amesquinhados ou sofrerem qualquer tipo de violência gratuita.

Muitas são as causas ou factores do “bullying”: desestruturação da família, ausência de vigilância, cultura do “super-homem” que se afirma pela agressão, desprezo pelas regras de boa convivência e auto-exclusão que leva a agredir os outros como forma de afirmação de “superioridade”, etc.

Pode haver, no entanto, uma outra explicação. O “bullying” é um sucedâneo da “cultura” de “groupthink”que aparece em alguns manuais de gestão.

O sociólogo Irving Janis no seu livro “Victims of Groupthink” expõe os efeitos nefastos da cultura “groupthink”que surge nos conselhos de administração das empresas, mas também entre “bandos” que frequentam escolas, nas claques de futebol e, até, na política.

O conceito surgiu a Irving Janis, quando reflectia sobre a catástrofe do Challenger, tentando perceber por que é que um eminente grupo de cientistas tomou uma decisão trágica (lançar a nave espacial), mesmo quando todas as evidências de risco se tornavam claras, pois faltava testar os anéis da nave com as temperaturas que iriam sofrer.

Verifica que o fenómeno “groupthink” tem uma cultura própria, à qual se subordinam todos os seus elementos. Não se abre à crítica e recusa a autocrítica, gerando quatro efeitos nefastos: 1º, sob forte pressão da coesão, o grupo auto-exclui-se e cultiva uma lógica de “super-homens”, acossados por inimigos, invejosos ou indignos de partilhar com eles qualquer proximidade; 2º, a ordem do chefe é cegamente seguida e o que ele faz é imitado pelos seus sequazes; 3º,a opinião do chefe inviabiliza outras; 4º, Estudar, criticar, avaliar são consideradas formas de perder tempo.

Em casos extremos, o “groupthing” conduz a comportamentos desviantes de que o nazismo é um exemplo radical.

A escola está desmotivada e sem meios. Nas suas actividades desportivas ou disciplinares, não promove a educação dos sentimentos, a critica e autocrítica de comportamentos ou juízos, não ensina a saber lidar com as emoções e a saber argumentar em situações de conflito. Muito menos desenvolve o sentido da cooperação, da confiança mútua e da partilha de ideias para a formação de competências que geram lideranças de mérito. Não se discute o que deve ser um líder e o que, naturalmente, vão surgindo, sobretudo entre os repetentes, são “chefes” que desprezam regras, não se subordinam aos princípios da democracia e seguem a lógica “quem não está comigo é contra mim”.

É neste contexto que aparece o “bullying”, como sucedâneo do “groupthing” . E o pior é que mais tarde encontramos este tipo de “chefes” e seus seguidores nas claques futebolistas, nas empresas e até na política (onde o sucesso se faz, quase sempre, sem mérito), molestando os mais frágeis e tomando por inimigos, os diferentes, os que não pensam como eles.

domingo, março 07, 2010

 

Uma sugestão do amigo Mesquita:

Clicar sobre uma data do calendário, por exemplo o dia do vosso aniversário, e mostram-se acontecimentos de há séculos até ao dia de hoje - é uma verdadeira enciclopédia.
http://www.lessignets.com/signetsdiane/calendrier/index.htm

sexta-feira, março 05, 2010

 

Sindroma de Titanic

Escrevi. no Semanário Grande Porto. este texto:


Vai-se apoderando de nós o “sindroma de Titanic”: a insegurança e o medo de se resvalar para um fundo incomensurável, sem saída. O icebergue serve de metáfora à crise económica e financeira, à falta de sentido do bem-comum, à promiscuidade entre interesses públicos e interesses privados, ao desprezo pelos valores morais, à ausência de sentido de liderança, ao desemprego e à ameaça de despedimento, á mobilidade e flexibilização do emprego que desestrutura a família, à desconsideração pelo trabalho na função pública e à sua avaliação de desempenho injusta e arbitrária, ao esvaziamento das ideologias nos partidos e à sua substituição por redes de interesses e, agora, ao medo de que uma tragédia semelhante à que caiu sobre a Madeira, possa abater-se sobre nós.


Todas as crises, como o desastre do Titanic, chegam com avisos prévios mais ou menos claros, mas tal como naquele cruzeiro de luxo, o Governo já não tem ouvidos para os sinais de aviso. Enredado nos casos Freeport, Face-Oculta, pseudo-licenciatura de Sócrates, etc., prefere a auto-defesa pela auto-adulação e deixar-se adormecer pelos reverberantes sons das sirenes que apressam anúncios de mega-realizações que jamais se concretizarão. São como os empresários falidos que apareciam em carros espampanantes.


O Titanic já não é o navio indestrutível que o 25 de Abril lançou num mar que inspirava segurança e navegava, sem receios, para aportar num novo mundo de progresso e felicidade. O Titanic somos nós, cidadãos desconsiderados e desesperados, a fazer contas à percentagem que nos será retirada numa reforma antecipadamente ansiada, são os trabalhadores a quem as empresas falidas devem 15 milhões de euros e não têm quem os defenda, são os 10,5% de desempregados, são os diplomados para o desemprego, os que aspiram a uma justiça que nunca chega, os que querem casar e ter filhos mas não têm estabilidade, e, ainda, os que, não deixando de ser democratas, já não acreditam nesta partidocracia que criou novos ricos e frustrou as esperanças no sistema da saúde, da justiça, das forças de segurança, da educação, da função pública e na geringonça do “complex” em que se tornaram as instituições públicas.


O medo do futuro e a insegurança do presente desespera-nos. Os botes salva-vidas das alternativas não assinalam esperanças. Ouvimos os debates dos candidatos à liderança do PSD e ficamos com a sensação do “déjá vu”. Ninguém sabe o que pensam sobre o imperioso combate à corrupção que grassa entre o urbanismo e o ordenamento do território, entre obras públicas e contratação do sector empresarial do Estado; como vão dar credibilidade às entidades reguladoras ou que têm incumbência de controlar riscos; o que vão dizer aos gabinetes privados que custam balúrdios aos contribuintes para fazerem estudos, leis e projectos cujo interesse público é duvidoso; como vão reformar o sistema político, onde já ninguém se sente representado; que reformas apontam para pôr a funcionar a Justiça, torná-la credível, garantir a sua independência e dignificar a sua função; como resolverão as assimetrias abissais nos escandalosos vencimentos de gestores (boys) criados com o desmembramento da CP; que medidas tomarão para promover o sentido do bem-comum, a dignificação do Estado e o funcionamento das instituições, etc, etc.? Ouvir os candidatos do PSD e ouvir os líderes do PS é sentir mais do mesmo. E sabendo-se que os mais notáveis dos seus apoiantes partilham na vida com os notáveis do PS os mesmos gabinetes, gerem as mesmas empresas e estão nos mesmos negócios, fica sempre a interrogação: por que não se unem e acabam com esta mistificação?


Nenhum país pode funcionar com o sindroma de Titanic. Precisamos de políticos com outro perfil e um outro modo de entender a gestão pública, que galvanizem os portugueses para sairmos deste navio que se vai afundando, com um “grupo de músicos” que nos vão tolhendo os passos com a “aura musical” da pesporrência e do auto-elogio.

quinta-feira, março 04, 2010

 

Estou com Miguel Esteves Cardoso!

Não acho muita piada a Miguel Esteves Cardoso, mas estou inteiramente de acordo com ele, quando, hoje, no “Público”, depois de referir que tinha ligações sentimentais ao grupo Leya e que, inclusivamente, lhe queriam publicar um livro, diz: «Anteontem, Luís Fernandes, da universidade do Porto ironizou sobre a transformação em pasta de papel (por uma máquina trituradora), pelo grupo Leya, dezenas de milhares de livros de Jorge de Sena, Eugénio de Andrade, Eduardo Lourenço e Vasco Graça Moura, publicados pela ASA (agora pertencente ao grupo Leya) (…) Mas que posso fazer quando uma grande editora, recém-formada e sem qualquer tradição literária, transforma livros que eram caros de mais para eu comprar em pasta de papel? É de vomitar. Não podemos dar dinheiro a quem só pensa em dinheiro. José Saramago mau escritor mas boa pessoa, na minha miserável opinião – foi enganado. Eugénio de Andrade e Jorge de Sena – um grande poeta e um génio – foram ultrajados.

Desejo sinceramente que a Leya se foda».

 
A escola do menino Leandro que, em Mirandela, resolveu acabar da pior forma com as agressões que sofria, sofre do sindroma socrático: por razões de “imagem” nos “média” nunca assumir responsabilidades do que corre mal.
E assim aconteceu: o Conselho Directivo faz de conta que não existe e o presidente da Associação de Encarregados de Educação barre o caso para debaixo do tapete.
O denominador comum é não perceberem que desempenhar um cargo é responder pelas consequências do que acontece durante o desempenho do mesmo e não esconderem-se no “faz-de-conta”.
E isso é muito grave! O “bullying” é a cultura da barbárie dos “super-homens” que fizeram muitos monstros, tais como os “chefes” nazis.
A escola não é o local da irresponsabilidade e deve ser de inclusão e não de anormais que se julgam”os maiores” com o direito de excluírem os mais frágeis.
E um Conselho Directivo (ou Executivo) não existe para pavonear-se na recepção de ministros, nem um presidente duma Associação de Encarregados de Educação é eleito para conseguir que o seu filho tenha notas que lhe permitam entrar na Faculdade de Medicina.

terça-feira, março 02, 2010

 

Faleceu a DrªGuilda.

Pertenço à geração que constituiu os primeiros alunos da Drª Gilda no Colégio D. João III, no Marco de Canaveses. Era uma professora que me marcou pela sua sabedoria, pela sua personalidade e pela dedicação com que se entregava aos alunos.


O Colégio D. João III já só existe na memória daqueles que o frequentaram e nessa memória impõe-se como figura incontornável a Drª Gilda.


Onde estiver que as flores que coloquei aos seus pés nunca sequem.

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