quarta-feira, março 27, 2013

 

Não conseguiram encostar o touro às tábuas.

O canal de Relvas preparou, ao estilo do patrão, a entrevista a Sócrates: primeiro, o analista de serviço atirou números para criar a socratofobia; seguidamente, a entrevista funcionou com tentativas sucessivas e persistentes de encostar o touro às tábuas.

Estou convencido que nada disto funcionou.

Uma coisa da entrevista ficará para a história: ficou claro que temos um Presidente da República que ninguém gostaria de ir com ele à caça.

Do resto, poucas alterações: os que o odiam ficaram com uma ténue simpatia; nos que gostam dele reforçou-se a esperança do seu regresso à política efetiva. E têm razão para isso! A filosofia política ou ciência oculta tornou-o mais culto: até citou a Divina Comédia. Nem Dante Alighieri seria capaz.

Uau!!!...

No final, Seguro apagou-se ainda mais! Ninguém lhe perdoará que não tenha sabido defender o PS, com os argumentos que Sócrates utilizou e que ele devia conhecer.


 
Se é Marcuense ou simpatiza com os marcuenses que gostam da Terra onde nasceram e fizeram amigos e quer ser solidário com as suas preocupações, faça o favor de ler e, se estiver de acordo, subscrever. Obrigado.


Petição Contra a Suspensão das Obras de Requalificação da Escola Secundária de Marco Canaveses
http://www.peticaopublica.com/PeticaoVer.aspx?pi=petesmc

terça-feira, março 26, 2013

 
Óscar Lopes escrevia poemas como se procurasse a fraternidade que via no segundo nome. Da sua poética só parece ter sido publicado este poema. Foi na antologia “ilha dos Amores”, Ed. da Associação dos Jornalistas e Homens de Letras. Deixo-o aqui, como homenagem à
sua memória.

Segunda Pessoa

Alguém diz tu. Alguém sem nome.
É a terra e o corpo e é o rasto de um sentido.
Alguém diz tua à imagem que se esgarça,
À certeza de uma longínqua razão.
Longe. O passado. Nomes, errados nomes de desejo.
Cego de insónia, nem lembrar te posso.
Nem mesmo em sonho saberia ver-te.
És só pronome, tu, a ondular-me na boca,
Norte magnético num desespero em surdina.
És a sílaba que dói a dor solar de um sentido.
A história avança na cabra-cega sem rostos,
E eu vivo em ti o tu mais só da minha vida

Óscar Lopes


domingo, março 24, 2013

 

24 de Março

A partir da crise académica de 1962 foi declarado “Dia do Estudante”, este dia, o Dia 24 de Março.


Em 1961 uma manifestação já tinha sido reprimida brutalmente, com centenas de estudantes presos e agredidos. Depois, foi a crise de 1962 e a partir daí todos os anos, nesta data até ao 25 de Abril, havia estudantes presos e alguns mortos.

Lutavam contra a guerra colonial, contra o elitismo estudantil, contra programas que serviam a ideologia do regime, nomeadamente o elogio das virtudes da pobreza, da guerra, da casinha, etc.

Estive na República 24 de Março durante cerca de um ano. Era uma casa de estudantes que ostentava corajosamente a memória desse dia de luta.

A todos que por lá passaram, a todos os estudantes que, como eu, nesse dia sofreram os “ataques” dos torcionários do fascismo, a minha saudação amiga.

A todos os estudantes que continuam a sonhar com um mundo mais justo e mais humano, a minha saudação de encorajamento.

O estudante, como dizia a “Carta de Estudante” dos universitário de Grenoble, é um jovem trabalhador intelectual que deve utar pela justiça, solidariedade e liberdade e assumir o dever de saber interpretar o que acontece à sua volta e no mundo para mudar essa circunstância no sentido de um mundo mais justo e mais humano. É esta a responsabilidade de um trabalhador intelectual, que hoje, neste mundo pragmático, egoísta e hedonista, está completamente esquecida.

http://www.youtube.com/watch?v=TNUSd9yHd2k

quinta-feira, março 21, 2013

 

Calma, ainda não chegou a minha hora!...

Na minha Terra, nos anos 60, havia um empreiteiro alto, gordo, muito portista, com um Mercedes 190 e uma mulher igualmente gorda e de bigode. Diz-se que a senhora ao ver entrar certas senhoras num conhecido restaurante de Penafiel, costumava virar-se para o marido e, ainda com os dentes cravados na posta de vitela, exclamava: “A nossa amante é mais bonita que aquela!”

Esse empreiteiro não perdia um leilão, daqueles que aconteciam na minha freguesia durante o Verão. Ria-se com as ofertas que o pessoal fazia ao que era leiloado para resolver algumas misérias da freguesia. E, quando alguém lhe perguntava: “Então… não faz uma oferta?” Respondia: “Calma!... Ainda não chegou a minha hora.”

O Partido Comunista vai pôr amanhã á votação um desejo: propõe que o Governo se demita.

Não é coisa complicada: todos os portugueses gostariam de ver toda a esquerda unida nesse desejo. Ele reflete o que está na cabeça de todos, mas de todos os portugueses. No entanto, o PS, tal como o broeiro da minha Terra, vira-se para o pessoal e diz: “Calma! … Ainda não chegou a minha hora!”

Fica, entretanto, uma questão: será que o PS também tem uma amante melhor do que a esquerda?

Desconfio que sim!


quarta-feira, março 20, 2013

 

Resgatar o “Espírito europeu”

Enviei para o Semanário Grande Porto o seguinte texto:

O que definiu e organizou a noção de Europa não foram as suas fronteiras geográficas, mas o que Husserl chamou o “espírito europeu”, construído a partir de heranças de diferentes culturas: cristianismo, filosofia grega, direito romano, comunitarismo das tribos invasoras, etc.

O individualismo humanista, que, desde Protágoras, anunciava que “o homem é a medida de todas as coisas”, recebeu do cristianismo a capacidade de promover o diálogo entre a razão e a fé. E, nesse diálogo, desenvolveu a solidariedade na luta contra a tirania, a exclusão e a pobreza, tomando a direcção oposta à do Leviatã que fazia do “homem lobo do homem”.

Foi este “espírito” que se tornou no “espírito europeu”. Nele, se gerou a noção de progresso, associada a uma caminhada em direção à felicidade humana. E os passos que marcaram a sua história foram sucessivamente identificados com conquistas dos direitos humanos: cívicos, políticos, sociais, da qualidade de vida, ambientais, etc.

Mas, como diria o Filósofo da consciência, o “espírito” que criou a Europa e europeizou o mundo entrou em crise logo que o individualismo rompeu com o humanismo, sucumbindo ao egoísmo, à hostilidade e à barbárie.

Nessa altura, tal como num iceberg, a parte visível surge, em toda a sua força e monstruosidade, na brutalidade da fome, do desemprego, da miséria e da morte: sejam elas geradas por duas guerras mundiais, ou, como acontece no tempo em que vivemos, de uma forma menos brutal, mas tão cruel, com as imposições duma Troika ao serviço do imperialismo financeiro. Mas, a parte escondida, a mais profunda, esconde a crise do pensamento reflexivo e humanista, a incapacidade de pensar a vida, de rasgar esperança e dar um sentido ao futuro.

A doença do “espírito europeu” procura dissimular-se entre os conceitos de “ajustamento” e “austeridade”, mas a sua natureza está em subjugar a dignidade do homem às leis do mercado, em deixar que o pensamento mercantilista se torne na única razão da existência do cidadão europeu, em permitir que o imperialismo financeiro seja tão cruel como foram os ditadores mais sangrentos que dominaram a Europa.

Por ironia da história, a cura desta enfermidade parece voltar novamente de fora da Europa.

O cristianismo, que moldou o “Espírito europeu” na direcção do humanismo, regressa, agora, das “Terras do fim do mundo”. Parece vir pela mão de Francisco, o que, como “Assis”, se despoja de todas as grandezas para servir os mais pobres e dizer que a fome, a miséria e o desemprego são atentados aos direitos humanos – os tais direitos que foram exaltados por essa ideia de progresso que fez a aventura do “espírito europeu” na direcção de um mundo mais justo e mais humano.

Sentimos que pode vir do novo Papa o apelo a uma refundação duma Europa doente, de joelhos perante a tirania do capital financeiro, e que precisa de ser resgatada para retomar o espírito que humanizou a Europa e europeizou o mundo.

Oxalá que seja assim!


terça-feira, março 19, 2013

 
Aos mais pobres roubaram os ordenados, o direito à saúde, à habitação, ao emprego e lançaram a Europa numa crise económica semelhante à da Segunda Guerra. E agora, querem começar a roubar o pé-de-meia confiado à Banca. Nesta altura, a luta dos cidadãos do Chipre tornou-se na luta dos catrogas, cavacos e outros do género.

Deram, agora conta que a nave da Europa tinha perdido o rumo.

Perdeu, mas desde há muito tempo, desde os protocolos de comércio com os países emergentes, desde a aceitação das agências de rating, desde a subordinação ao capitalismo financeiros, desde a formação da eurocracia imbecil que tomou conta da Comunidade Europeia, a começar por essa criatura que viu as provas da destruição maciça.

E até Belmira, que admite a confiscação dos ordenados não aplica o mesmo critério à confiscação dos depósitos. P.q.p.

domingo, março 17, 2013

 
O que está a acontecer no Chipre é revelador da degradação da comunidade europeia. Os seus coveiros não percebem que a “legalização” do roubo nos depósitos bancários torna evidente que os “líderes” da comunidade europeia são gente sem escrúpulo.

A Comunidade Europeu rasgou todas as suas convenções, rompeu com as suas promessas, traiu a sua civilização assente na ideia de que o progresso se identificava com a conquista da felicidade humana e tornou-se na Europa do empobrecimento, de joelhos perante o capital financeiro. Envolveu-se na queda do Partido Comunista do Chipre e, agora, os cidadãos percebem a intenção.

Começamos todos a sentirmo-nos mais habitantes do Chipre do que da Comunidade Europeia.

Já não existe a Comunidade Europeia, mas o comando dos abutres!


 

Oxalá que sim!

Temos de reflectir sobre este retrocesso civilizacional: desde a Revolução Francesa a ideia de progresso significava o caminho da felicidade humana e sucediam-se as gerações dos direitos humanos: cívicos, políticos, sociais, de qualidade de vida, ambientais e pensava-se que outros se sucederiam.

O individualismo humanista que desde Protágoras tomava o HOMEM como “medida de todas as coisas”, colocou o Homem no centro do Universo e fez do antropocentrismo a bandeira de luta contra a tirania, a crueldade e a injustiça, rompeu, no nosso tempo, com a ideia de solidariedade que recebeu do cristianismo.

Hoje, temos um individualismo separado do humanismo e ao serviço do mercado que vai construindo este darwinismo social gerador de novas crueldades, novos atentados à dignidade humana.

A Europa, berço desse humanismo, símbolo do progresso que se dirigia para a felicidade do homem, é hoje uma câmara de tortura da dignidade humana, ao serviço do neoliberalismo, das troikas e desses carrascos de novas brutalidades, tão cruéis como os ditadores sangrentos da Roma antiga, que colocam a austeridade ao serviço dos novos deuses: os “mercados” e o capitalismo financeiro.

Mas a existência humana, a sua dignidade, os seus direitos terão como única razão satisfazer a gula dos mercados?

Parece-me tão absurdo este caminho de retrocesso civilizacional, como um murro na inteligência humana!

Aparece, finalmente, alguém que vê na fome, na miséria e no desemprego um atentado aos direitos humanos. Segue o que já dizia o Teólogo Tomás de Aquino: “os bens são de uns, mas são para todos; devem ser distribuídos segundo as necessidades das pessoas e não segundo os interesses dos mercados” E toma o nome daquele que se despojou de todos os bens e de tudo o que vestia até ficar nu para assegurar que a sua vida seria, daí para a frente, de despojamento para ser mais solidariedade para com os mais pobres.

Será que a correção dessa direcção irá ser feita por um Francisco, aquele que diz que a sua missão é servir os pobres?

Oxalá que sim!


sábado, março 16, 2013

 

Regressei da Terra.

Hoje, na rádio, só ouvia falar de Camilo e do romantismo. E ninguém disse que terra significa mãe e cavar é a ternura romântica que fazemos à mãe-terra, quando não encontramos os calhaus do género dos que andam pelo Governo.

Penso que ser romântico é saber esperar (daqui vem a saudade) e o cavador (como tb foi Camilo e Herculano) é o que exercendo essa ternura na mãe-terra, sabe dela esperar o que tem saudade de ver nela aparecer para si, para a família e para os amigos.

Só há uma coisa que detesto: é cavar para plantar nabos. O nabo nada tem a ver com o romantismo, nem com Camilo e muito menos com Herculano. É na horticultura, o tubérculo mais flatulento, muito próximo daquilo que Seguro é na política.

Detesto este tubérculo. Gosto mais dos espinafres: dão músculo e dizem-me até que é afrodisíaco. É uma espécie de dois em um na vida de um agricultor!


sexta-feira, março 15, 2013

 

um desespero em impotência

Um em cada cinco portugueses está desempregado. Gaspar não acerta uma e ninguém o quer ouvir. Agora, encontrou uma nova semântica para se definir a si próprio, o "desapontado". E não tira a única conclusão possível: demitir-se por incompetência.

Cavaco tornou-se numa figura esfinge para um museu de repelentes.
Muita gente fala sozinha nas ruas, manifestando um desespero em impotência.

Este País está castrado!


Por certo, mais cedo ou mais tarde, aparecerá alguém com os ditos no sítio. Só se espera que não traga botas de cano alto e esporas!"


quarta-feira, março 06, 2013

 

Chaves ficará para sempre entre os mais pobres


Dizem-me familiares de venezuelanos da minha terra, S. João da Folhada: “Na Venezuela, com Hugo Chaves vive-se como nunca se viveu. Diminuiu a pobreza e a classe média vive bem. O que não dá é para trazer dinheiro para Portugal”
Pensei nos rostos que traduzem a tristeza pela morte de Hugo Chaves e para dentro de mim questionei-me: como seria a expressão dos rostos dos portugueses, se o que aconteceu ao Presidente da Venezuela acontecesse a Passos Coelho (coisa que, diga-se de passagem, não lhe desejo)?
É que a liberdade não é só escolher entre caviar  e lagosta, mas entre o ter pão para dar aos filhos e não ter.
Venezuela não tem analfabetos e é o País com menos desigualdade entre ricos e pobres.

terça-feira, março 05, 2013

 

Por que apoio Rui Moreira à Câmara do Porto.


Em primeiro lugar, há uma razão de ordem pessoal. Sempre fui solidário com aqueles que sabem ser solidários nas horas mais difíceis. 

Não devo tornar pública esta razão. Só posso dizer que tem a ver com o transplante de um órgão pago a um carteiro. Depois, apoio Rui Moreira por exclusão de partes. 

Meneses é o tipo perfeito da demagogia que nos tem desgovernado. Tem um poderosíssimo lobby na imprensa e um marketing (do vale-tudo) que faz crer ter revolucionado Vila Nova de Gaia, mas esconde que a autarquia está como o País, à beira da bancarrota. E governar, sem se lembrar que a factura acaba sempre por cair nos contribuintes, tornando o preço da água o mais caro do mundo, até um cantoneiro de Gaia fazia obra. Além disso, não esqueci as histórias à volta de Meneses, entre outras, a das viagens e o apoio que forçou o PSD a dar a Avelino Ferreira Torres.

O candidato do PS também não merece o meu voto. Fugiu de vereador para ocupar um cargo no governo. E quem assim procede não merece que se lhe volte a dar um voto. Depois, nada traz de novo, a não ser a lenga-lenga do costume, ao estilo PS.

Em terceiro lugar, e isto é para mim muito importante, se Rui Moreira ganhasse a Câmara do Porto significava que alguém tinha sido eleito presidente da segunda cidade do Pais, onde as contas se fazem à moda do Porto, sem ser escolhido por um partido em Lisboa. E ainda queria dizer que as críticas que fazemos ao aparelhismo e ao centralismo autocrático dos partidos são para levar a sério.

É isto que me faz apoiar o ex- membro da Comissão de Honra da candidatura de Mário Soares à Presidência da República. Não será um voto ideológico, mas é, por certo, da sensibilidade e por exclusão de partes.

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=326493660783854&set=a.326493657450521.57768.325207607579126&type=1&theater

sábado, março 02, 2013

 

Uma maré imensa de revolta!

Uma maré imensa, um Norte Inteiro, saiu da Batalha e dividiu-se entre Passos Manuel e 31 de Janeiro até à Praça da Liberdade: o lugar aonde a dignidade ganha voz.

Um denominador comum enchia os sentimentos dessa imensa multidão. Alguns consideram ter superado a manifestação de Setembro, atingindo um número perto do meio milhão. Em toda essa maré um denominador comum enchia os sentimentos de todos os participantes: demitam-se que Vocês já não nos representam, traíram tudo o que prometeram e colocaram-se ao serviço da banca e obrigam-nos a uma morte lenta.

Demitam-se, era o pedido geral. E quando se o
uvia falar do Presidente da República uma assobiadela geral dava bem a ideia de que nada se pode, infelizmente, esperar do Superior Magistrado da Nação, como se costuma dizer!

Estamos, de facto, a viver a ditadura do imperialismo financeiro, um quarto Reich, sem dúvida. Os velhos, os desempregados e os jovens são os novos judeus ou ciganos.

E estão desesperados!


 
Estamos a viver o início de um quarto Reich: a fome, o desemprego e a miséria matam e ficar sem casa  e viver na rua  é como ser levado para um campo de concentração.
Fazemos parte dos povos do Sul e somos tratados como  ciganos e judeus. lembre-se do aviso de Brecht:
"Primeiro levaram os comunistas,
Mas eu não me importei
Porque não era nada comigo.

Em seguida levaram alguns operários,

Mas a mim não me afectou

Porque eu não sou operário.

Depois prenderam os sindicalistas,

Mas eu não me incomodei

Porque nunca fui sindicalista.

Logo a seguir chegou a vez

De alguns padres, mas como

Nunca fui religioso, também não liguei.

Agora levaram-me a mim

E quando percebi,

Já era tarde.

Bertolt Brecht




sexta-feira, março 01, 2013

 

Todos somos uma canção contra a indignação

Gaspar, Passos e Portas querem meter no Titanic toda a gente. A culpa já não é de Sócrates, mas da conjuntura europeia. De facto, estamos pior do que estávamos no final do consulado socrático. Passos, nessa altura, garantia conhecer o caminho certo e prometia tudo o que lhe vinha a cabeça para ganhar as eleições. Demonstrou não estar preparado, ser um aldrabão e Gaspar anda á deriva e não dá conta que o Titanic se está a afundar.
Amanhã temos de dizer basta!
Todos na Praça da Batalha às 15h.
Temos de erguer Portugal, ao som da Grândola, contra a indignidade.
http://www.youtube.com/watch?v=RuzGPhZwG6Y
Grândola, vila morena
Terra da fraternidade
O povo é quem mais ordena
Dentro de ti, ó cidade

Dentro de ti, ó cidade
O povo é quem mais ordena
Terra da fraternidade
Grândola, vila morena

Em cada esquina um amigo
Em cada rosto igualdade
Grândola, vila morena
Terra da fraternidade

Terra da fraternidade
Grândola, vila morena
Em cada rosto igualdade
O povo é quem mais ordena

À sombra duma azinheira
Que já não sabia a idade
Jurei ter por companheira
Grândola a tua vontade

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