quarta-feira, janeiro 27, 2010

 

Nova escravatura para licenciados.



Está a acontecer por todos os lados, desde Bragança ao Algarve. Colocam-se anúncios a pedir jovens licenciados e depois acontece o que aconteceu a uma amiga licenciada em informática (nas tais novas tecnologias) que me disse: “Fui á entrevista da empresa x. no âmbito de Higiene , Saúde e Segurança no Trabalho e a proposta que me fizeram não interessava visto que, não faziam contrato ( ordenado base, etc...) iria vender serviços nas empresas e caso vendesse algum ganhava x, caso não vendesse não ganhava nada”.

Ninguém toma posição?!...

Deste governo não se espera nada: o que lhe interessa são as estatísticas para propaganda. Mas os partidos de direita ou de esquerda, a Igreja, a Opus Dei, a Maçonaria, os Sindicatos, a Justiça, perante esta nova escravatura fica calada?!...

 

Fiz um conto para me embalar



Fiz com as fadas uma aliança.
A deste conto nunca contar.
Mas como ainda sou criança
Quero a mim própria embalar.


Estavam na praia três donzelas
Como três laranjas num pomar.
Nenhuma sabia para qual delas
Cantava o príncipe do mar.


Rosas fatais, as três donzelas
A mão de espuma as desfolhou.
Nenhum so...ube para qual delas
O príncipe do mar cantou.


Natália Correia



sexta-feira, janeiro 22, 2010

 
No Semanário “Grande Porto” -- sob o título “Para que serve a ética?” -- escrevi:


“Se ao menos pudéssemos acreditar em alguém!...”— é o desabafo que utilizamos para nos isolar, ficar à margem dos outros num mal-estar difuso que cria solidão e vazio.

E quando nada parece dar resposta às nossas expectativas, nada parece funcionar (os amigos desiludem-nos, as leis não se impõem, os Tribunais não funcionam, a Escola não forma cidadãos responsáveis nem profissionais competentes, o desemprego é arbitrário, a política uma rua de má fama e a vida “um desenrasca” ) há uma palavra que serve de explicação última: ética ou falta dela.

Mas, só por si, a ética não impede condutas reprováveis, não organiza a sociedade, não faz com que os empresários dêem uma função social às suas empresas, a escola cumpra o seu dever, a justiça se restabeleça e o sofrimento ou mal-estar desapareça.

Para os gregos, “ethos” significava morada. Quem passa muito tempo na mesma morada, ganha determinados hábitos que determinam modos de conviver e de agir. A ética vem, por isso, de dentro de nós mesmos, do que nos foi dado pela educação, pela sensibilidade, pelos valores e princípios que interiorizamos, diz respeito à nossa postura face aos outros e responde às questões: quais os meus deveres para comigo mesmo, a profissão que exerço, o meu estatuto de cidadão, a sociedade onde vivo, a vida, a natureza?!... O que é que de mim esperam as gerações futuras?!...

Os vindouros, os que ainda não nasceram, quando sofrerem as consequências do que fazemos no nosso tempo, já não nos encontrarão para nos pedir responsabilidades. Será justo ou legítimo, porventura, querer a felicidade no presente à custa da infelicidade das gerações dos nossos netos, daqueles que nos hão-de suceder?!...

A resposta a estes problemas não vem de fora de nós mesmos e, por isso, a ética não pode ser uma “arma de arremesso” contra a perversidade dos outros, nem, por outro lado, diz meramente respeito à consciência individual. Dizia Nietzsche “a consciência é a voz do rebanho, conduzindo-nos não por aquilo que pensamos, mas por aquilo que os outros possam pensar”. Serve, muitas vezes, de refúgio de procedimentos reprováveis, quando dizemos “estou de consciência tranquila”.

Falar em nome da consciência é criar responsabilidade, em função de valores ou normas. Há um círculo entre consciência ética e a responsabilidade: porque somos eticamente conscientes, somos responsáveis, e, porque somos responsáveis, somos eticamente conscientes. E isso significa ser capaz de responder a uma acusação. Se me perguntam por que agi de tal forma, tenho uma razão para justificar o meu procedimento.

A ética tem a ver com as convicções que, na minha consciência, me levaram a agir, mas também, como diria Weber, com a responsabilidade das consequências das minhas acções.

A ética conjuga-se na primeira pessoa: cria o sentido que damos ao homem, ao mundo e à vida e serve para nos orientar no nosso modo de ser, viver e agir. Implica, por isso, uma antropologia (a ideia que temos do homem) e uma cosmologia (a ideia que temos do mundo). Se temos um bom conceito do ser humano, naturalmente não vivemos de costas voltadas uns contra os outros, como se morássemos numa ilha deserta, entregues aos nossos próprios recursos. Se consideramos que o mundo é a casa de todos nós, acautelamos hoje os riscos ecológicos do futuro.

A sociedade constitui-se como uma rede de relações interactivas, obrigando-nos a partilhar projectos, assumir compromissos e a intervir em causas de solidariedade, como bem fica expresso nas respostas à tragédia do Haiti.

Os Romanos já tinham dito que três princípios morais tornam a existência feliz: “honeste vivere, alterum non ladere e suum cuique tribuere». Ou seja, a ética (ou moral) é viver honestamente, não causar danos a ninguém e dar a cada um o que lhe pertence.

Só na primeira pessoa se pode conjugar a ética e é assim que nos tornamos mais solidários, mais fraternos e mais justos.

É para isso que serve a ética.

quinta-feira, janeiro 21, 2010

 

III Congresso Nacional de Economistas- intervenção do Dr. Fernando Nobre

O presidente da AMI, Fernando Nobre, criticou hoje a posição das associações patronais que se têm manifestado contra aumentos no salário mínimo nacional.

Na sua intervenção no III Congresso Nacional de Economistas, Nobre considerou "completamente intolerável" que exista quem viva "com pensões de 300 ou menos euros por mês", e questionou toda a plateia se "acham que algum de nós viveria com 450 euros por mês?"

Numa intervenção que arrancou aplausos aos vários economistas presentes, Fernando Nobre disse que não podia tolerar "que exista quem viva com 450 euros por mês", apontando que se sente envergonhado com "as nossas reformas".

"Os números dizem 18% de pobres... Não me venham com isso. Não entram nestes números quem recebe os subsídios de inserção, complementos de reforma e outros. Garanto que em Portugal temos uma pobreza estruturada acima dos 40%, é outra coisa que me envergonha..." disse ainda.

"Quando oiço o patronato a dizer que o salário mínimo não pode subir.... algum de nós viveria com 450 euros por mês? Há que redistribuir, diminuir as diferenças. Há 100 jovens licenciados a sair do país por mês, enfrentamos uma nova onda emigratória de que é tabu falar. Muitos jovens perderam a esperança e estão à procura de novos horizontes... e com razão", salientou Fernando Nobre.

O presidente da AMI, visivelmente emocionado com o apelo que tenta lançar aos economistas presentes no Funchal, pediu mesmo que "pensem mais do que dois minutos em tudo isto". Para Fernando Nobre "não é justo que alguém chegue à sua empresa e duplique o seu próprio salário ao mesmo tempo que faz uma redução de pessoal. Nada mais vai ficar na mesma", criticou, garantindo que a sociedade "não vai aceitar que tudo fique na mesma".

No final da sua intervenção, Fernando Nobre apontou baterias a uma pequena parte da plateia, composta por jovens estudantes, citando para isso Sophia de Mello Breyner. "Nada é mais triste que um ser humano mais acomodado", citou, virando-se depois para os jovens e desafiando-os: "Não se deixem acomodar. Sejam críticos, exigentes. A vossa geração será a primeira com menos do que os vossos pais".

Fernando Nobre ainda atacou todos aqueles que "acumulam reformas que podem chegar aos 20 mil euros quando outros vivem com pensões de 130, 150 ou 200 euros... Não é um Estado viável! Sejamos mais humanos, inteligentes e sensíveis".

O presidente da AMI, Fernando Nobre, criticou hoje a posição das associações patronais que se têm manifestado contra aumentos no salário mínimo nacional.

Na sua intervenção no III Congresso Nacional de Economistas, Nobre considerou "completamente intolerável" que exista quem viva "com pensões de 300 ou menos euros por mês", e questionou toda a plateia se "acham que algum de nós viveria com 450 euros por mês?"

Numa intervenção que arrancou aplausos aos vários economistas presentes, Fernando Nobre disse que não podia tolerar "que exista quem viva com 450 euros por mês", apontando que se sente envergonhado com "as nossas reformas".

"Os números dizem 18% de pobres... Não me venham com isso. Não entram nestes números quem recebe os subsídios de inserção, complementos de reforma e outros. Garanto que em Portugal temos uma pobreza estruturada acima dos 40%, é outra coisa que me envergonha..." disse ainda.

"Quando oiço o patronato a dizer que o salário mínimo não pode subir.... algum de nós viveria com 450 euros por mês? Há que redistribuir, diminuir as diferenças. Há 100 jovens licenciados a sair do país por mês, enfrentamos uma nova onda emigratória de que é tabu falar. Muitos jovens perderam a esperança e estão à procura de novos horizontes... e com razão", salientou Fernando Nobre.

O presidente da AMI, visivelmente emocionado com o apelo que tenta lançar aos economistas presentes no Funchal, pediu mesmo que "pensem mais do que dois minutos em tudo isto". Para Fernando Nobre "não é justo que alguém chegue à sua empresa e duplique o seu próprio salário ao mesmo tempo que faz uma redução de pessoal. Nada mais vai ficar na mesma", criticou, garantindo que a sociedade "não vai aceitar que tudo fique na mesma".

No final da sua intervenção, Fernando Nobre apontou baterias a uma pequena parte da plateia, composta por jovens estudantes, citando para isso Sophia de Mello Breyner. "Nada é mais triste que um ser humano mais acomodado", citou, virando-se depois para os jovens e desafiando-os: "Não se deixem acomodar. Sejam críticos, exigentes. A vossa geração será a primeira com menos do que os vossos pais".

Fernando Nobre ainda atacou todos aqueles que "acumulam reformas que podem chegar aos 20 mil euros quando outros vivem com pensões de 130, 150 ou 200 euros... Não é um Estado viável! Sejamos mais humanos, inteligentes e sensíveis".

(recebido por e-mail)

 

Dia Mundial das Religiões



Hoje, comemora-se o dia Mundial das Religiões. A ideia partiu de um conclave de religiões realizado em 1949. Diz-me muito este Dia! Há anos, nos finais da década de 60, participei em celebrações ecuménicas na Capela do Rato, em Lisboa.

Devemos ao Padre Alberto, que infelizmente nos deixou numa situação trágica, essa iniciativa, bem como a das vigílias em solidariedade com presos políticos.

Foi uma experiência rica de partilha de crenças. Fiz alguns amigos e com eles tive o sonho de um mundo mais solidário, mais fraterno, sem fundamentalismos, em que as crenças religiosas fossem factor de libertação do homem e de partilha de preocupações e nunca de domínio ou de exclusão.

Nessas celebrações líamos a Bíblia, o Alcorão, o Veda, o Torá e outros livros sagrados de que já não tenho memória. Nesses textos, encontrávamos denominadores comuns que nos aproximavam e com isso nos colocavam num mundo de transcendência que nos fazia felizes e nos dava confiança no Futuro. Suponho que essas preocupações interculturais perderam força e é pena!

Para o P. Alberto, que estará a afivelar um sorriso na leitura deste texto, um grande abraço de saudade.

segunda-feira, janeiro 18, 2010

 

Vida côr-de-rosa.....



A vida vai mal, muito mal, mas não é para todos. Há quem, segundo o "Correio da Manhã, tenha vida côr-de-rosa «O ex-secretário de Estado adjunto de José Sócrates na anterior legislatura vai ganhar um salário ilíquido mensal de 14 198 euros como vogal da administração da Autoridade Nacional de Comunicações (ANACOM), para cujo cargo foi nomeado pelo Governo na passada quinta-feira. Com esta nomeação, Filipe Baptista, braço-direito do primeiro-ministro nos últimos 4,5 anos e seu chefe de gabinete no Ministério do Ambiente, triplica o vencimento mensal face ao ordenado, de cerca de 4600 euros brutos, acrescido de despesas de representação, que recebia como membro do Governo».

quarta-feira, janeiro 13, 2010

 

Haiti


Solidarizo-me com a família dos mais de 100 mil mortos no território haitiano. Em 30 segundos os mais pobres do mundo tornaram-se os mais desgraçados da humanidade. Não se pode ficar indiferente. Não sei o que poderei fazer por eles, mas acredito nas ONG(s) e espero pelos seus apelos.

terça-feira, janeiro 12, 2010

 

Morreu, agora, a senhora que escondeu Anne Frank e tornou possível que conhecêssemos o diária dessa jovem judia.

sexta-feira, janeiro 08, 2010

 

Votos para um Novo Ano

Hoje, no semanário "Grande Porto" vem o meu texto quinzenal:


É dos clássicos a noção de que um bom governo é o que diminui o sofrimento dos que mais sofrem e não o que torna mais felizes os que já vivem na abastança. E se ser cidadão é tomar a palavra para fazer mudar a vida da cidade, seria normal que os governantes estivessem atentos às críticas que lhes são feitas para, pelo menos, evitarem consequências que, supostamente, não desejariam.


Mas haverá consequências das críticas?!... Sempre que começo a elaborar a minha crónica, vem-me à memória a imagem do “speaker”, no Hyde Park, em Londres, empoleirado no seu “corner” a debitar faladura com a indiferença de quem para ele deita uma olhadela.


De facto, o exercício da cidadania perdeu a dimensão que lhe dava sentido: ter sempre presente que só não há alternativa para a morte. Temos de criar alternativas e estas constroem-se com expectativas para melhorar a vida dos que mais precisam. As críticas devem conduzir às boas ideias. Aquelas para nada servem, se as boas ideias deixarem de ter consequências: serem aplicadas. O regionalismo, a ecologia, o desenvolvimento, a criação de emprego, a resolução do deficit, a ética, etc., não podem ser questões de especialistas ou instrumentais, ficando só ao “serviço” dos mesmos, os que têm o poder económico ou político.


Vivemos uma situação terrível: diariamente, os desempregados fazem crescer a cifra dos dois milhões de pobres; pequenas e médias empresas são sufocadas com impostos e lutam com dificuldades de crédito e o sector produtivo, na agricultura e na indústria, vai definhando. No entanto, parece que só há uma fórmula para resolver os nossos problemas. Só há um único pensamento para resolver o problema do deficit: congelar o salário dos que menos ganham, privatizar o pouco que ainda pertence ao Estado e despedir ainda mais. De nada serve questionar os salários milionários dos administradores da banca e das empresas cotadas em bolsa, de nada serve indignarmo-nos com as mordomias dos senhores do dinheiro, de nada serve protestarmos contra os gastos escandalosos com a frota luxuosa de carros para a Assembleia da República; de nada serve insurgirmo-nos contra as fortunas rápidas que se fazem na promiscuidade entre interesses públicos e privados, de nada serve pedirmos uma reforma dos partidos que retire a estes o monopólio das decisões políticas por forma a ser credibilizada a representação política e se acabar com o oligarquismo em que vivemos.


A lógica da indiferença paralisa o cidadão e deixou de entusiasmar o Futuro. O sentido do espírito de cidadania esvaziou-se. Perdemos a esperança.


Os meus votos, os votos que faço para o Novo Ano que agora começa, é de que retomemos o espírito da cidadania para tomar a palavra e criar esperança, promovendo alternativas que contrariem o pensamento único que corta pensões, aumenta a idade de reforma, congela salários e provoca despedimentos para “desenvolver” o País, corrigir o deficit e aumentar o PIB.

quinta-feira, janeiro 07, 2010

 

Estilo PS!



Este PS, em matéria de coerência, tem um estilo próprio e bem marcado.
Para acabar com a discriminação entre homossexuais e heterossexuais promove a lei do casamento igual para todos. Para continuar com a discriminação entre os seus deputados, determina: uns votam o projecto da igualdade, segundo a liberdade da sua própria consciência; outros, segundo a consciência de Sócrates.


E mais nada.

segunda-feira, janeiro 04, 2010

 

Contra a barbárie


Hoje enviei a seguinte exposição:

Exmo. Senhor:

Presidente do Clube Português de Canicultura
Presidente da Junta de Freguesia de Várzea de Ovelha, Marco de Canaveses

Para conhecimento:


Exmo. Senhor Comandante da GNR do Marco de Canaveses.
Exmo. Presidente da Confederação Nacional dos Caçadores Portugueses
Exmo. Senhor Presidente da Liga Portuguesa dos Direitos dos Animais
Exmo. Senhor Presidente do Clube de Caça e Pesca do Marco de Canaveses


Assunto: Envenenamento de um cão de caça, no dia 13 de Dezembro


Exmos. Senhores:

Venho comunicar a V. Excelências que o meu cão de caça, de raça Epagneul Bretão, registado no Clube Português de Canicultura, com o número L0P328790,conforme se junta o certificado, foi envenenado no monte da Venda da Giesta que faz partilha entre a Freguesia de Soalhães e a de Tabuado.


O Cão tinha-me sido oferecido pelo senhor. Eng. José Artur Pereira da Silva,

O envenenamento aconteceu, logo de manhã, quando nesse monte, dentro da Associativa de Soalhães, o Epagneul perseguiu, com outros cães, um coelho que se dirigiu para a partilha com a Zona Municipal de Caça do Marco. Junto á entrada dessa zona encontravam-se latas de sardinha de conserva com veneno que o atraíram para a morte.


Todos os cães que lamberam essa “mistela” tiveram um sofrimento horrível e faleceram.

Convencido de que pouco adiantaria comunicar às autoridades, uma vez que não tinha suspeitos e aquelas julgo não terem demonstrado grande preocupação em combater este tipo de crimes, procurei investigar por conta própria.

Escrevi o texto, que anexo, e coloquei-o em todas as entradas do monte e, ainda, nos cafés da área. Tinha em vista provocar reacções de indignação e uma discussão que levasse a encontrar pista sobre o suspeito. Dizem-me que foi vingança para os caçadores de coelho que também foram vítimas da mesma sorte, nessa ocasião.


Vivo no Porto e sou sócio da Associação de Caça de Soalhães. Não consegui entrar à fala com os referidos caçadores, por desconhecer onde moram.

Tudo o que for feito para acabar com esta selvajaria que leva, por mero egoísmo e espírito de vingança, a envenenar cães, seria um bom contributo para que a imagem dos caçadores tivesse mais dignidade e seria um bom serviço para a nossa imagem colectiva de civilizados.


Certos de que partilham dos meus sentimentos e farão o que estiver ao alcance dos serviços que dirigem, despeço-me reconhecido.


Para os fins convenientes, junto os seguintes documentos:


1º Inscrição no Clube Português de Canicultura
2º Documento de registo de Identificação do Epagneul Bretão.
3º Registo da licença do Cão pela Junta de freguesia de Várzea de Ovelha
4º Texto que coloquei nos cafés e entradas do Monte


Com respeitosos cumprimentos

sexta-feira, janeiro 01, 2010

 

Dois milhões de Pobres!... Para onde foram as esperanças que Abril?!...

Portugal tem Sócrates no Governo e o Governo é apoiado por um partido dito socialista. Mas, neste Ano Europeu que hoje, o primeiro do ano 2010, começa, as estimativas apontam para dois milhões de pobres. 20% da população portuguesa vive abaixo do limiar da dignidade. Entretanto, a corrupção campeia e banqueiros, administradores de empresas públicas e do Estado ganham balúrdios. Um darwinismo social parece ter vindo de um partido que  traiu os valores que fizeram os seus horizontes históricos, criados por muito sangue vertido nas lutas pela igualdade, pela fraternidade e pelo progresso de Portugal.

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