terça-feira, julho 28, 2009

 

"Sempre no topo!" Mas ninguém dá por isso!

Diz um estudo que estamos no topo do ranking europeu no uso de novas tecnologias. Tudo bem!...Mas isso funciona com eficácia e segurança?!.. Isso é que é fundamental e não a “retórica do topo” para Socrates se vangloriar.

sábado, julho 25, 2009

 

Foros de obscenidade!

Expliquem-me, por favor, o sentido de enviar para a Guarda Francisco Assis?

Eu sei que fará lá o que sempre fez por aqui ou pelo Parlamento Europeu. Sei que continuará a jorrar a sua retórica cansativa (não varia de matriz nem muda de velocidade nos decibéis que solta), mas que sabe ele dos problemas da Beira Alta, por onde lhe corre o sangue beirão?!...

Como se sentirão representados aqueles beirões, de rosto bem vermelho e encorrilhado pela impetuosidade do clima, ao lhe pedirem que votem num indivíduo de Amarante e que é logo o primeiro?!...

E quando a esses beirões falarem de regionalização, o que os levarão a pensar?!...

Penso que Sócrates, para além de prometer bacalhau a pataco, reforçar tudo com subsídios a granel, já não tem pudor em convidar a troco de lugares na mesa do orçamento Joana Amaral Dias para fazer parte das listas do PS.

A sua campanha começa a ter foros de obscenidade!

quinta-feira, julho 23, 2009

 

Eis a questão!....

Sócrates está entusiasmado com o movimento “geração de ideias”. Promete que daqui para a frente o bacalhau será a pataco, os empregos multiplicar-se-ão, haverá auto-estradas para todos os gostos, TGV para todos os lados, subsídios para colmatar todo o tipo de aflição, etc., etc.

Sócrates tem, entretanto, um problema: se a ele for aplicado o mesmo critério que aplica à oposição, concluiremos que quem no passado não cumpriu o que prometeu, não garante no futuro que cumpra o que no presente promete.

terça-feira, julho 21, 2009

 

Pátria

Por um país de pedra e vento duro
Por um país de luz perfeita e clara
Pelo negro da terra e pelo branco do muro
Pelos rostos de silêncio e de paciência
Que a miséria longamente desenhou
Rente aos ossos com toda a exatidão
Dum longo relatório irrecusável

E pelos rostos iguais ao sol e ao vento

E pela limpidez das tão amadas
Palavras sempre ditas com paixão
Pela cor e pelo peso das palavras
Pelo concreto silêncio limpo das palavras
Donde se erguem as coisas nomeadas
Pela nudez das palavras deslumbradas

— Pedra rio vento casa
Pranto dia canto alento
Espaço raiz e água
Ó minha pátria e meu centro

Eu minha vida daria
E vivo neste tormento

Sophia de Mello Breyner Andresen

quinta-feira, julho 16, 2009

 

“Eu existo!...”

Alberto João Jardim gosta de dizer:”eu existo!....” Agora, para lhe darmos atenção, quer que a Constituição proíba o que praticamente já não existe como tal: o comunismo.

Não podemos proibir que Alberto João Jardim exista, tal como ele é nas suas aleivosias; mas, pelo menos, façamos um esforço e achemos graça ao que diz. Ou, então, deixemos de lhe dar importância. Reduzámo-lo àquilo que, em sua linguagem, é: um merdas!

terça-feira, julho 14, 2009

 

Faleceu Palma Inácio

Conheci-o há muitos anos. Era seu amigo. Na noite de chuva tempestuosa que fugiu da PIDE, saltando para o cemitério do Prado do Repouso, diz-se que esteve na República 24 de Março, onde eu residia nessa altura, antes de ir para o lar da JUC.

Tínhamos um amigo comum: o Daniel de Sousa Teixeira. Fui colega do Daniel, vivemos no mesmo quarto no Seminário dos Olivais,até ele partir para França. Foi preso perto da Guarda, numa altura em que foi também preso Pedro Roseta, marido da Helena Roseta.

O Daniel era para mim um irmão. O seu pai era o conde de Penafiel. Daniel foi torturado e morreu no Forte de Caxias. Era asmático, mas não foi disso que morreu, como a PIDE fez constar.
Palma Inácio foi o nosso Che Guevara. Morreu pobre, quando todos diziam que estava rico. Serviu sobretudo o PS, mas o PS nada soube reconhecer, como é timbre deste partido.
Onde estiver, receba o meu abraço fraterno!

 

Lopes de Mota e o “incidente”

O polémico presidente do EUROJUST, Lopes da Mota, receia as conclusões do inspector que dirige o processo disciplinar que lhe foi instaurado por alegadas pressões sobre os magistrados do caso Freeport e, por isso, instaurou um "incidente de suspeição" ao Inspector que averigua o caso.

Naturalmente, esta notícia tem duas leituras: 1ª- significa que o referido Inspector desenvolveu o seu trabalho sem recear nenhum “incidentes de suspeição”, o que é de relevar! 2ª - o processo vai-se dilatando no tempo e arrasta consigo a impossibilidade de conclusões sobre os eventuais crimes.


Lopes da Mota não é um procurador qualquer. O seu percurso tornou-o sempre próximo do PS e já anteriormente foi suspeito de ter avisado Fátima Felgueiras da eventualidade de ser presa, o que a levou a partir com as malas mal aviadas para o Brasil. Mas na altura não houve nenhuma incidente de suspeição!

 

OS PARTIDOS SÃO RESPONSÁVEIS PELOS CRIMES DOS SEUS DIRIGENTES?

Com a devida vénia e por considerar que é importante e oportuna a análise feita por Pacheco Pereira, transcrevo do blog "abrupto":

«Sucedem-se os casos de polícia envolvendo personalidades que se tornaram conhecidas por via da política, em particular nos dois grandes partidos, PS e PSD, e num mais pequeno, o CDS. O PCP e o BE parecem até agora à margem dos casos com maior escândalo público.

No conflito político, os partidos, umas vezes directamente, outras vezes de forma mais sub-reptícia, usam esses casos para se acusarem mutuamente de responsabilidade no que aconteceu. O caso mais estrondoso desse tipo de acusação, muito mais do que insinuação, foi a história da "roubalheira" que Vital Moreira quis usar na campanha eleitoral.
O comportamento de Vital Moreira não teve efeitos eleitorais, mas não é claro até que ponto essa acusação engrossa outras do mesmo teor, numa mesma percepção pública de que os "políticos são ladrões", percepção essa que, acima de tudo em tempos de crise, ganha foros de uma evidência incontestável.Não me interessa aqui discutir se as acusações e suspeitas são ou não são verdadeiras, são ou não são provadas, nem apagar a presunção da inocência, que não está em causa no que digo.

O que me interessa é saber se, nestes casos de polícia, envolvendo políticos do topo, caso venham a dar origem a condenações em tribunal ou revelem comportamentos eticamente inaceitáveis, se tem ou não tem sentido considerar comprometidos, logo também responsáveis, os partidos políticos. Saber se, por hipótese, todos os políticos de que se fala no caso Freeport, BPN ou do edífício dos CTT em Coimbra fossem culpados, que parte da culpa sobraria para os partidos políticos. Poder-se-ia atacar o PS pelo caso Freeport, o PSD pelo caso BPN ou dos CTT, o CDS pelos sobreiros e pelos submarinos?

A minha resposta é sim, os partidos políticos individual e colectivamente têm responsabilidade naquilo que de ilegal fazem alguns dos seus altos dirigentes, em particular nos crimes que envolvem o exercício do poder, ou a influência adquirida pelo poder, porque não criaram no seu seio uma cultura de intransigência face a estes crimes, principalmente com todas as formas de tráfico de influência e corrupção, e convivem sem dificuldades com práticas que dão origem a verdadeiras carreiras que desembocam no crime.

No actual estado de degradação das estruturas partidárias, em que a militância desinteressada e a adesão político-ideológica é quase irrelevante em relação à carreira aparelhística, os partidos no seu interior são verdadeiras escolas de tráfico de influência, de práticas pouco democráticas como os sindicatos de voto, de caciquismo, de fraudes eleitorais, de corrupção. É duro de se dizer, mas é verdade e nessa verdade paga o justo pelo pecador.

Um jovem que chegue hoje a um partido político por via das "jotas" entra numa secção e encontra imediatamente um mundo de conflitos internos em que as partes o vão tentar arregimentar. Ele pode esperar vir para fazer política, mas vai imediatamente para um contínuo e duro confronto entre uma ou outra lista para delegados a um congresso, para a presidência de uma secção, para uma assembleia distrital, em que os que já lá estão coleccionaram uma soma de ódios. Ele entra para um mundo de confrontação pelos lugares, que se torna imediatamente obsessivo. Não se fala doutra coisa, não se faz outra coisa do que procurar "protagonismo" e "espaço político".

Se se deixa levar, ou pior, se tem apetência para este tipo de vida, passa a ter uma sucessão de reuniões e começa a pertencer a uma qualquer tribo, herdando os conflitos dos dirigentes dessa tribo e participando do tradeoff de lugares e promessas e expectativas de carreira. Não lhe custa muito perceber que neste meio circulam várias possibilidades de ter funções cujo estatuto, salário e poder são muito maiores e com menos dificuldades do que se tiver que competir no mercado do trabalho, e tiver que melhorar as suas qualificações com estudos e cursos mais árduos. Por via partidária, ele acede à possibilidade de ser muita coisa, presidente de junta, assessor, entrar para uma empresa municipalizada, ir para os lugares do Estado que as estruturas partidárias consideram "seus" como sejam as administrações regionais de saúde, escolares, da segurança social. E por aí acima.

Veja-se uma biografia típica de aparelho partidário. Nascimento num meio rural, frequência de curso, abandono do curso "por funções políticas", nalguns casos terminado depois numa instituição de ensino superior privada sem grande reputação de exigência. Típica profissão, por exemplo, "consultor jurídico". Pouco depois de chegar às "jotas" já é chefe de projectos num programa público, por nomeação de um secretário de Estado da juventude (o delegado das "jotas" no governo), adjunto numa câmara muncipal, depois vereador . Como vereador dirige-se para os lugares de grande confiança política, urbanismo, candidaturas a fundos europeus, contratos-programa. Depois acumula com as empresas municipalizadas. Está a caminho de ser deputado, e eventualmente secretário de Estado numa área em que também é necessário a máxima confiança partidária, juventude, segurança social, comunidades. Ele sabe o que tem que fazer: gerir lealdades e obediências, empregar membros do partido em funções de chefia, subsidiar aquela instituição de solidariedade nacional "das nossas", "ajudar" o partido na terra X ou Y, a começar por aquela de onde vem.
Tudo isto ainda na faixa dos vinte, trinta anos. O grosso da sua actividade têm a ver com um contínuo entre o poder no partido e o poder na câmara municipal, ou no governo, um alimentando o outro. Com a ascensão na carreira, tornou-se ele próprio um chefe de tribo. Pode empregar, fazer favores, patrocinar negócios, e inicia-se quase sempre aqui no financiamento partidário e no perigoso jogo de influências que ele move. Como dirigente partidário ele é o chefe de um grupo que dele depende e que o apoia ou ataca em função dos resultados que tiver, em apoios, prebendas, lugares, empregos, oportunidades de negócios. Começa a enriquecer, a mudar o seu trem de vida. Já há muito que se habituou a ter carro, telemóvel, almoços pagos ou na função ou pela estrutura do partido que lhe dá um cartão de crédito para "trabalho político". Paga do seu bolso muito pouca coisa e conhece todas as formas de viver gratuitamente. Um amigo empreiteiro arranja-lhe uma casa a preço mais barato.

O seu prestígio social é nulo, mas o seu poder partidário cada vez maior. Entra nos combates partidários a favor dos seus e aliando-se com outros que considera de confiança, ou seja gente com o mesmo perfil. Como sabe que o seu "protagonismo" vem do seu poder interno, é a esse poder que dá a máxima atenção. Distribui favores e quem quiser um favor tem que falar com ele no seu território. É ele que interpreta as "bases", logo é ele quem deve escolher os deputados e qualquer nomeação governamental na sua área de influência tem que ter o seu beneplácito. Se a sua ascensão o leva ao topo do poder partidário, já não convive apenas com o empreiteiro local, mas com banqueiros, advogados de negócios e embaixadores. E os negócios em que entra são cada vez maiores.

O seu sentimento de impunidade é já total. Até um dia. E é nessa altura que alguns, muito, muito poucos, caem de um dia para o outro, embora ainda menos sejam condenados. E alguns deles, os mais populistas, ainda conseguem voltar a eleger-se, mantendo os mecanismos do seu poder. A justiça conta pouco, mas, de vez em quando, há um acidente de percurso.
É exactamente porque os partidos políticos, a começar pelas suas direcções, pouco fazem para evitar este tipo de carreiras, ou porque não querem complicações (e esta gente é capaz de gerar enormes complicações) ou porque não podem (sentem-se impotentes e não tem nos partidos forças endógenas para a mudança profunda que é necessária), que têm responsabilidade nos crimes que se possam cometer no seu topo. Já não me refiro à sua base ou às estruturas intermédias, mas no seu topo. E assim é que se degrada a democracia.»

(Versão do Público de 11 de Julho de 2009.)

segunda-feira, julho 13, 2009

 

Não percam tempo!

Apareceu o cibernético-totalitário! É um jovem, daqueles que não sabem outra coisa senão papaguear o que ouvem no seu partido e, naturalmente, como boy, é pago pelo contribuinte. O seu trabalho é insultar, através de comentários, o que não reproduz o pensamento conveniente para os seus “chefes”.

Este blog dirige-se àqueles que compreendem que a democracia é, por natureza, um regime livre, de pensamento plural e que a crítica, nas sociedades abertas, é o ácido que corrói o erro.
A disposição para aceitar a crítica ou o erro é uma virtude política e isso é entendido por todos os democratas. Quem julga que proíbe a critica com o insulto pode desistir de fazer comentários neste blog.
E para que fique claro, este blog tomará sempre as posições que, no entender dos seus administradores, estejam do lado do rigor, da transparência e da ideia de um bom governo: o que não é corrupto e diminui o sofrimento dos que mais sofrem.

Os cibernéticos totalitários e trauliteiros (que já se sabe quem são: esses insurrectos vieram já de outro blog) são dispensados de virem aqui fazer comentários.

Curiosamente, o seu labor é "xoxialista", pois só acontece aparecer insultos nos post(s) contra a corrente dominante nesse partido. Naturalmente, serão sempre deletados!

Também não pensem que essa forma de fazer política leva a algum lado. Pelo contrário!...

domingo, julho 12, 2009

 

Como a criança

Como a criança na hora de dormir
amachuca o urso de peluche
e o deixa cair depois
sem qualquer cortesia
ou gratidão,
assim a morte usa a gente:
um utensílio ocasional.

António Manuel Pires Cabral
Obs: enviado por Amélia Pais

sábado, julho 11, 2009

 

Elisa Ferreira e o seu ético posto

Perguntamos: quais as ideias de Elisa Ferreira sobre o Porto?

Responde: “o que eu gosto muito é do Porto!”

Mas isso é uma declaração sentimental; não constitui uma ideia.

Perguntamos: se o PS tivesse decidido, antes das eleições europeias, que as candidaturas não poderiam ser duplas, optaria pelo Porto?

Responde: “provavelmente!”

Então, por que não desiste do parlamento europeu?

E a Senhora responde: “Já anteriormente era deputada no parlamento europeu, tal como outros candidatos, inclusivamente do PC. Em nome da ética só deixo o parlamento europeu se for eleita presidente da Câmara (…) Não tenho nada que ficar como vereadora. Eu oriento as minhas acções com muita sinceridade e ética!”

Não se entende as suas considerações. Enrola-se numa retórica sem substância, onde a ética se apresenta como ocupação de um “posto”. Gosta do Porto, mas só para ser presidente. De contrário, fica como deputada no parlamento europeu.

Que valores mais altos que o espírito de servir a Cidade Invicta orientam politicamente Elisa Ferreira?!...

O vencimento de parlamentar europeu ou o vencimento de presidente de Câmara, as mordomias de deputada do parlamento europeu ou as de presidente de Câmara?

Com gente que assim ama o Porto, o melhor é deixar lá ficar Rui Rio.

quinta-feira, julho 09, 2009

 

Mais um amigo partiu!

Sempre que um amigo parte sem dizer adeus, ficamos mais pobres. São pedaços da nossa vida que se separam irremediavelmente.

Partiu o sr. Estrela e agora o dr. Horácio

Conheci o dr. Horácio Salgado Rodrigues há muitos, muitos anos. Foi o meu primeiro dentista. Enquanto tratava dos meus dentes abria horizontes de solidariedade e de amizade. Falava sobre o povo rural do Marco de Canaveses, da sua condição de vida e do que por ele poderia ser feito.

Fundou o Movimento de Promoção Rural do Marco de Canaveses. O seu objectivo era elevar o nível social, económico e cultural das populações mais carecidas.

Graças a este movimento construiu-se um estradão na Serra da Aboboreira, fizeram-se cursos agrícolas, de puericultura, de preparação para o matrimónio, etc.

O método de trabalho que impunha era claro: ver a situação das pessoas para sentir os seus problemas, reflectir para encontrar soluções e discuti-las com os visados até os mesmos se empenharem na resolução do que os afligia.

O dr. Horácio repetia sem exaustão: “o que se faz para as pessoas não pode ser feito sem as pessoas.”

No 25 de Abril, por volta da meia noite, levou umas garrafas de champanhe aos militares do Quartel de Cavalaria Seis, onde encontrou um nosso amigo comum, o coronel Martins Rodrigues.

Depois do 25 de Abril, separámo-nos: o dr. Horácio empenhou-se no PSD, de que era fundador, e eu enveredei por uma esquerda mais radical.

Demo-nos sempre bem, mesmo quando no cerco ao Quartel da Serra do Pilar estávamos em barricadas diferentes.

Em 1998, fundamos a Associação dos Amigos do Marco para lutar contra as arbitrariedades, a prepotência e os desmandos dum tiranete que se encontrava á frente da Câmara Municipal. Conseguimos que fosse julgado e condenado. Se a Justiça funcionasse e se o exercício da cidadania fosse um valor de honra e dignidade, naturalmente tal criatura nunca mais conseguiria voltar a dar da nossa Terra a imagem aviltante que tanto nos envergonhou.

O dr. Horácio ligou-se à política por razões de solidariedade com os que sofrem e têm direito a uma vida mais justa. Com ele a política tinha dignidade, porque era frontal, não entrava nos jogos de poder, orientava-se por valores e lutava com convicções e sentido de serviço. A sua luta dizia respeito ao mundo da vida e não à retórica fácil do blá…blá… de conveniência.

Quisemos fazer-lhe uma homenagem em vida, mas não foi possível. No próximo dia 7 de Setembro, em Ariz, onde ele estiver, vai sentir quanto apreço e amizade lhe dedicamos.

Não merecíamos que nos tivesse deixado tão cedo.

Onde estiver, dr. Horácio receba a nossa saudade. Não podemos esquecer um homem bom, de convicções, amigo e solidário.

Até sempre, Amigo!

terça-feira, julho 07, 2009

 

Homem T

Ninguém fica indiferente à babilónia da interculturalidade do Homem T levada à Avenida dos Aliados, no Porto, por um grupo de artistas portuenses.

Esta forma de expressão artística apela a um diálogo com todas as diferentes formas humanas de estar, viver e conviver. Em silêncio, somos obrigados a pensar na diferença, respeitá-la e encontrar nela o que nos falta para sermos mais HOMEM TOTAL.

É um trabalho alegórico cheio de humanismo e bem harmonizado com a maior praça da Cidade do Porto. E as praças são os locais de encontro, onde a ternura, o sorriso e a cordialidade dão sentido à ideia de fraternidade universal.

Bem-haja esta iniciativa!

Ela constitui uma performance cheia de humanismo. Faz-nos compreender que o homem não vive isolado, numa ilha deserta entregue aos seus próprios recursos; não se distingue pela sua cor, forma de vestir ou de estar; e muito menos deve fechar-se sobre os seus próprios medos ou fantasmas.

A solidão entre todas aquelas esculturas humanas perfiladas numa praça despida de preconceitos não é cinzenta. Feita das cores do arco-íris, lembra-nos manhãs de primavera e abre-nos a porta a um diálogo interior sobre o HOMEM TOTAL -- o que faz de cada um de nós poeta, músico, artista e sonhador ou simplesmente um irmão.

 

O País real e o mundo dos deputados.

Elegemos gente que não sabe em que País vive. O seu mundo é o das revistas “cor-de-rosa” e, por isso, desconhecem os problemas reais, os das pessoas que vivem apenas do seu trabalho.

Vejam este vídeo e reflictam sobre o balúrdio que sai dos contribuintes para pagar a gente ignorante, que não conhece os problemas do mundo da vida, do mundo real do povo que lhes paga.

Curem a overdose de Cristiano Ronaldo e reflictam sobre este vídeo:

http://www.youtube.com/watch?gl=GB&hl=en-GB&v=rS08VA_KJ9k&eurl

Será para isto que os contribuintes, através dos seus impostos, pagam cerca de 3.708 euros de salário-base, fora os abonos que duplicam o vencimento, a 230 parlamentares que compõem a Assembleia da República?!...

sábado, julho 04, 2009

 

Ecclestone-esclerose!

Bernie Ecclestone, o patrão da Fórmula1, numa entrevista ao The Times elogiou Hitler e Saddan Hussein por serem eficazes no controlo dos respectivos povos e acusou a democracia de ser o regime onde se promete tudo para sossegar o povo.

Ecclestono, de 78 anos, terá andado demasiado depressa na história sem ter dado conta das manchas de sangue, dos holocaustos e das mortes de tantos e tantos inocentes e, ainda, do que significa falta de liberdade, prisões arbitrárias, perseguições e torturas.

Ecclestone chegou a patrão da Fórmula 1 sem nada saber do que aconteceu no mundo nem do avanço rápido da sua ecclestone-esclerose.

quinta-feira, julho 02, 2009

 

Manuel Pinho, o ministro dos fortes lampejos!

Hoje, no Parlamento, todos se interrogavam: o que será que está na cabeça do Ministro da Economia?

O sururu expandia-se entre as bancadas. Ninguém percebia que Manuel Pinho, o ministro capaz de rasgar ideias, apostar nas energias renováveis, nadar com o campeão mundial de natação, posar com as melhores beldades do mundo, não se pudesse tornar, num lampejo, um fervoroso adepto de Salvaterra, dos granadeiros, das festas do colete verde de Alcochete e se fizesse, num momento de exaltação, simbolizar por um Tauro.

Não perceberam que os cornos, na antiguidade clássica, onde estão as raízes do socratismo, têm um elevado significado: representam emanações energéticas geradas na cabeça dos deuses e de certos indivíduos que, por alcançarem um alto grau de desenvolvimento intelectual, se aproximaram das divindades, tal como este Governo tem de si proclamado.

Nunca esquecer que Pinho é um ministro arguto, tem a seu cargo as energias alternativas e nessa condição está apto para, com os seus dois dedos a sair do seu frontispício, em forma de chifres, saber glorificar, à maneira antiga, os feitos divinos do governo socrático.

Não ser sensível a isto, terá sido o maior erro de Sócrates. Compreende-se, por isso, que Manuel Pinho virasse as costas a este Governo que tanto apregoa feitos, mas não dignifica as emanações energéticas que, num lampejo sinergético, Pinho lhes quis transmitir.


 

Dias Loureiro, um caso típico

Não sabe por quê e até viu documentos que “de todo desconhecia”. E só, ontem, percebeu alguns contornos do negócio da Biometrics que lhe passaram completamente ao lado".

Dia loureiro é um caso típico de político bem sucedido: foi ministro, administrador de empresas e de um banco e só sabe que nada sabe sobre o que andou por todos esses lados a fazer.

Neste País, Dias Loureiro, apresentador do livro "Menino e oiro", ex-conselheiro de Estado, etc., tem o perfil que se harmoniza com o seu sucesso e o sentido de estado dominante na política: é um inepto!

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