segunda-feira, junho 27, 2016

 

Sábias palavras


Os responsáveis pelas instituições da U.E têm de reflectir sobre estas sábias palavras: "Temos de encontrar um novo tipo de União(…) Há alguma coisa que não está a funcionar nesta maciça, pesada União. Mas não vamos deitar fora o bebé com a água do banho", disse Francisco.

O 'Brexit' se não causar o sobressalto necessário para uma reforma da U.E. pode impulsionar a independência de países, como a Escócia, e regiões, como a Catalunha (Espanha), o que poderia levar à "balcanização" da Europa.

sábado, junho 25, 2016

 

Aconteceria noutro país.

Não percebo a gente que, não sendo banqueiro nem grande empresário, nem funcionário de Bruxelas, entrou em pânico com o brexit.
Então aceitam uma comunidade que usa de critérios diferentes para os seus membros, que trata uns como mais iguais do que outros, que desprezou o povo grego, o português, que castiga com multas por não cumprir as suas ordens, que, com as suas ideias neoliberais, provocou um darwinismo social e pretendeu fazer um retorno ao tempo do trabalho sem direitos., etc.? Se isto é uma comunidade, o que chamam à colonização? Esta comunidade desapareceu, quando tratou o povo grego como escravos.
Não vale a pena pensar que é o fim do mundo. Nem sequer é o princípio do fim. É só uma etapa, porque os mercados, a Alemanha, a França precisam de Inglaterra e vão encontrar meios para resolver este assunto. Quando ameaçam a Inglaterra fazem como aquele que de noite assobia alto para espantar o medo. Esta gente não tem princípio e trata a política como um negócio, ainda não perceberam?!... Se estão preocupados com os movimentos populistas, nazis, etc., então façam tudo para acabar com esta ideia de comunidade, porque é ela que gera esses movimentos. Têm dúvidas?!...


segunda-feira, junho 20, 2016

 

Uma marco no Marco


Ontem, integrada nas comemorações da Grande Guerra, foi feita uma grande homenagem ao Coronel-Médico Fernando de Miranda Monterroso, herói nas campanhas de África e na Grande Guerra, e grande benemérito do Concelho. Criou a expensas suas o asilo do Marco, um fundo financeiro para bolsas de estudo destinadas a alunos carenciados e deixou a maior parte da sua fortuna à Misericórdia do Porto. Para além de uma missa, celebrada pelo Prof. Dr. Arnaldo de Pinho, da colocação na sua sepultura de uma coroa de flores e na sua casa(onde foi servido um copo de água), em Tabuado, uma placa da sua memória, houve uma conferência, infelizmente, pouco participada, no Auditório Municipal. A comunicação do Prof. Dr. Jorge Alves, talvez o maior especialista da história moderna, merecia a casa cheia. Mas a História, onde se reconstrói as nossas raízes e os valores da nossa civilização tem sido substituída pela febre da novidade, pelo “império do efémero”, como disse Lipovetski. Hoje despreza-se a Historia, desvaloriza-se a memória e, com ela, a gratidão que dá aos valores de referência o mérito social necessário à nossa coesão e a um mundo mais justo e humano.

A homenagem foi promovida pelo núcleo do Marco de Canaveses da Liga dos Combatentes, pela Câmara Municipal e, como não poderia deixar de ser, pela Associação dos Amigos do Marco. Esta Associação viu nesta homenagem um exercício de cidadania. Pois, apelar à memória das referências exemplares, as que apontam os valores da generosidade, honra e heroísmo, ajudam a perceber que a vida não é um jogo de azar ou sorte e que a sociedade será melhor se seguir exemplos como aquele que foi dado pelo Dr. Fernando de Miranda Monterroso.

sexta-feira, junho 10, 2016

 

Amanhã vou estar em Baião, no auditório Municipal, pelas 17h na apresentação do meu livro “Raízes”. Se algum dos meus amigos de Baião me quiser dar a honra da sua presença, ficarei agradecido

quarta-feira, junho 08, 2016

 

Amanhã regresso ao melhor tempo da minha vida

Amanhã vou estar com amigos, amigos que me ajudaram a compreender e a viver o significado da amizade, da solidariedade, da liberdade, da justiça e da luta por um mundo melhor. Muito deles já cá não estão para viver o fraterno sorriso do reencontro, mas trago-os na minha alma: nunca os esqueci. Lembro-me de Daniel de Sousa Teixeira, das suas crises de asma e ainda sinto uma revolta profunda, quando recordo o dia em que a notícia triste chegou: Daniel morreu no Forte de Caxias: não resistiu a uma crise de asma. Eu era para Daniel o primo, mas sentia-o como um irmão. Também já não encontrarei o Pedro Lobo Antunes, mas parece-me que ainda ouço o poema das flores que brotavam da sua alma e ele gostava de o cantar a dedilhar os sons das cordas da sua viola:
“FLORES
Nascem flores onde quiseres
Nascem flores na tua mão
Crescem flores onde estiveres
Nascem flores também no chão
Há fome de flores no teu país
Há falta de flores na tua cidade
Precisa de flores o teu amigo
Precisa de flores a nossa paisagem
Atrás da orelha uma flor
Pendurada da boca uma flor
Todo o teu peso passa-o à flor
Mais flores menos dores mais flores
Nos teus olhos vê-se a flor
Vê-se a flor que trazes dentro
Nascem flores onde quiseres
Não deixes que as leve o vento
Pedro Lobo Antunes
Amanhã vai ser para mim o regresso a um tempo vivido há mais, mas muito mais, de meio século. Desde essa altura, nunca mais vi a maioria deles. Levo-lhes o melhor que tenho desde esses longínquos tempos: um abraço fraterno e uma vontade imensa de a cada um poder dizer: estás na mesma!

sexta-feira, junho 03, 2016

 

critica dos criticos.


Nunca percebi os críticos de António Costa! Dizem que o “ PS está esvaziado de militância política, refém do aparelho e apresenta fortes sinais de falta de democracia interna”. Isso é verdade, mas não aconteceu com António Costa. Muito antes, com outros secretários gerais do partido foi o aparelhismo que fez notáveis os que hoje são críticos de António Costa.  Se não é verdade, perguntem aos militantes, que não moram no mesmo prédio dos críticos, se alguma vez os viram? Por que não fazem política nas suas secções? São eles os responsáveis por um partido de “pseudo-notáveis”.
Estes críticos não se questionam sobre os fins da política. São contra António Costa por fazer um acordo com o BE e o PC, mas não querem saber se isso tem funcionado para que a  política ganhasse um rosto humano, de preocupação com os que mais sofrem. Ainda não perceberam que uma aliança com o PSD era o descrédito de qualquer ideia humanista e a negação de qualquer ideia socialista, representando a transmutação da bandeira do socialismo numa do neoliberalismo bárbaro!


Os críticos, se não querem o aparelhismo, como eu não quero, lutem pelas directas para autarcas, presidentes de secções, de comissões políticas, federativas, etc. Ponham a funcionar o mérito, as instituições de controlo jurídico, imponham regras e sejam os primeiros a recusar um lugar na mesa do orçamento, como fazem os boys!

O mal é o mesmo de sempre: a crítica nos partidos não é um instrumento de “purificação”, de criação de boas práticas e  bons princípios,  mas de catapultação a um tacho.

 

Não sei que nome dar a esta gente!


Uma pessoa fica perplexa, mas não deveria ficar tão espantado, de tantas provas de cinismo que a direita nos dá.

Ontem na “Quadratura do circulo” Lobo Xavier revelou mais uma vez a sua tempera patriótica. Não lhe impressiona a penalização da Comunidade Europeia – “isso até é o menos, ficar sem os milhões de subsídios”. O que o preocupa sãos os indicadores péssimos do crescimento económico.

Estes indicadores a Lobo Xavier dizem que este governo andou mal, quando “reverteu” as medidas de austeridade do outro (o que era das suas paixões), ao entregar aos trabalhadores o que indevidamente lhes foi roubado, ao diminuir as horas de trabalho, em suma em repor direitos, pois nesta matéria Lobo Xavier só reconhece o das escolas privadas. Tudo aquilo que foi abusivo para quem vive do seu trabalho e fez disparar os ricos que se tornaram mais ricos e pobres que se tornaram mais pobres, é coisa  de somenos importância.

Nesse tempo tudo corria bem para Lobo Xavier. Agora como os indicadores estão mal por causa das tais medidas de “reverter” salários, pensões, horas de trabalho, etc., o  melhor é acrescentar á situação de falta de crescimento económico o castigo do sr.Wolfgang Schäuble: nem mais um tostão para portugal! E assim, somar ao que está mal mais mal, como deitar gasolina no fogo, era o ideal.

O sr Lobo Xavier, é uma espécie de Schauble sem cadeira de rodas: está-se nas tintas para os portugueses que ficariam sem emprego, para as famílias que ficariam sem pão para dar aos filhos, que mais jovens emigrassem, que houvesse mais suicídios, mais miséria, mais desemprego. O que é bom para o Schauble de cá é que este governo caia e seja substituído pela senhora Cristas, o sr Passos Coelho e talvez o sr. Assis mais os outros nove do almoço da conspiração.

O sr Lobo Xavier afirma-se católico, apostólico romana e beija a mão a D. Clemente. É assim o coração cristão desta criatura! Não sei que nome dar a esta gente, mas o f.d.p. já não serve para a classificar.

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