sábado, fevereiro 28, 2015
António Costa espera que a memória seja curta sobre a sua
afirmação que se tornou numa bandeira do PSD/CDS para justificar as suas
políticas de miséria. Mas António Costa tem de perceber que a sua “tirada” pode
ser esquecida, mas ninguém esquece a ideia que ele formou do seu carácter. E é
isso o mais importante: Costa ficou a pertencer ao arco dos aldrabões, que fazem do seu partido uma máquina apenas
útil para a ocupação de lugares na administração pública e nas empresas que dela
se servem. E a sugestão de Vitorino, um novo administrador dos chineses, para
Presidente da República, parece inserir-se nessa estratégia. Costa ergueu uma
divisória entre os cidadãos e o exercício do poder. Já ninguém terá a certeza se
depois das eleições não fará um acordo de bloco de interesses com o PSD. Passos
Coelho já o insinuou e por que havemos de duvidar ser possível uma aliança com
o PS?
Esperamos só que os eleitores pensem na necessidade de mudar
as agulhas do poder e votar noutros partidos, os que não falam na pobreza para fazerem
parte do arco de apertos de mãos para as servidões que nos esmagam com a fome,
a miséria, o desemprego, a exclusão de velhos, a emigração forçada e a morte
nos corredores dos hospitais. Há outros espaços de esperança que é altura de
experimentar, já que os outros falharam!
quinta-feira, fevereiro 26, 2015
António Costa é um bluff!... Fica perplexo e isso ainda é mais confrangedor!!!!
Faz, agora, crer que o interesse nacional é convencer os chineses que Portugal está a desenvolver-se economicamente. Mas alguém acredita que seria por essa razão que os chineses investiriam em Portugal? Será que António Costa não percebe que é por haver crise em Portugal que os chineses investem cá? Tal como os vampiros, se Portugal sair da crise, não é negócio para os chineses a alta tecnologia das nossas empresas, os serviços de técnicos especializados e a mão de obra que, agora, fica quase ao preço de uma malga de arroz.
O interesse nacional não é iludir os que não se deixam iludir e os chineses não precisam que Costa os iluda. Eles investem cá, porque já estudaram e conhecem bem as vantagens que isso lhes dá.
António Costa e a sua direção são uma desilusão! Procuram deitar poeira aos nossos olhos, mas não conseguem! Não se percebe o seu provincianismo em pretenderem justificar duas verdades: uma para chinês ouvir e outra para portugueses.
Costa não tinha que dizer o que disse, se tivesse respeito pelos que sofrem, estão desempregados, tiveram que emigrar, lhes roubaram as economias, os vencimentos e os atiraram para o caixote do lixo da Troika e deste governo. E não se pode escolher para dirigir um governo quem não respeita o nosso sofrimento e não se difere do governo que temos. Precisamos de alternativas e não do rotativismo!
Faz, agora, crer que o interesse nacional é convencer os chineses que Portugal está a desenvolver-se economicamente. Mas alguém acredita que seria por essa razão que os chineses investiriam em Portugal? Será que António Costa não percebe que é por haver crise em Portugal que os chineses investem cá? Tal como os vampiros, se Portugal sair da crise, não é negócio para os chineses a alta tecnologia das nossas empresas, os serviços de técnicos especializados e a mão de obra que, agora, fica quase ao preço de uma malga de arroz.
O interesse nacional não é iludir os que não se deixam iludir e os chineses não precisam que Costa os iluda. Eles investem cá, porque já estudaram e conhecem bem as vantagens que isso lhes dá.
António Costa e a sua direção são uma desilusão! Procuram deitar poeira aos nossos olhos, mas não conseguem! Não se percebe o seu provincianismo em pretenderem justificar duas verdades: uma para chinês ouvir e outra para portugueses.
Costa não tinha que dizer o que disse, se tivesse respeito pelos que sofrem, estão desempregados, tiveram que emigrar, lhes roubaram as economias, os vencimentos e os atiraram para o caixote do lixo da Troika e deste governo. E não se pode escolher para dirigir um governo quem não respeita o nosso sofrimento e não se difere do governo que temos. Precisamos de alternativas e não do rotativismo!
segunda-feira, fevereiro 23, 2015
O jornal “Público” noticia, hoje, a preparação de um documentário cinematográfico sobre a intervenção da Troika, subordinado ao titulo “Poder sem controlo”. Filme que o criador de factos, Marcelo Rebelo de Sousa, dispensaria pela sua incapacidade de perceber que democracia não é trocar pessoas por uns “cobres”.
Mas todos os democratas sentirão uma profunda alegria nessa iniciativa, esperando que ela desconstrua o discurso da traição á democracia, da vendilhagem das soberanias... e da falta de sentido de estado dos que nos têm desgovernado.
Esse “Poder sem controlo” criou uma questão social, semelhante á vivida com a revolução industrial e do mesmo género das que se sucederam ás duas Grandes Guerras.
A democracia representou a forma mais avançada de organização do governo de um Estado por uma só razão: a pessoa e individuo tornaram-se dois aspectos indissociáveis do ser humano. Como pessoa é ser humano de direitos e deveres, como indivíduo tem direito a um voto, a utilizar a sua palavra, para manifestar, em interação com outras pessoas, a sua vontade na construção de um destino comum.
A democracia, com o “Poder sem controlo” foi traída, tornando-se um logro e é preciso que se tenha consciência disso para todos percebermos que não há diferença ente o nosso governo e o governo de Vichy: ambos foram governos de desonra de uma nação, o de Pétain fazendo um acordo de rendição a Hitler; o de Passos Coelho, o de rendição ao capitalismo financeiro representado por Merkel.
O primeiro já foi julgado pelo crime que cometeu contra a nação francesa; o segundo, ainda continua impune e a tentar manipular o povo para o convencer que a miséria, o desemprego, a perda de direitos no trabalho, na vida social, não tem importância relativamente aos trocos que precisam os mercados, o capitalismo financeiro representado por Merkel.
O filme pode ajudar a compreender que Syriza e o Ministro das Finanças Yanis Varoufakis nada têm a ver com os rafeiros que andam por aqui a vender os portugueses por um prato de lentilhas e a entender a democracia como um regime de vendilhões e vassalagem ao "vil metal".
Mas todos os democratas sentirão uma profunda alegria nessa iniciativa, esperando que ela desconstrua o discurso da traição á democracia, da vendilhagem das soberanias... e da falta de sentido de estado dos que nos têm desgovernado.
Esse “Poder sem controlo” criou uma questão social, semelhante á vivida com a revolução industrial e do mesmo género das que se sucederam ás duas Grandes Guerras.
A democracia representou a forma mais avançada de organização do governo de um Estado por uma só razão: a pessoa e individuo tornaram-se dois aspectos indissociáveis do ser humano. Como pessoa é ser humano de direitos e deveres, como indivíduo tem direito a um voto, a utilizar a sua palavra, para manifestar, em interação com outras pessoas, a sua vontade na construção de um destino comum.
A democracia, com o “Poder sem controlo” foi traída, tornando-se um logro e é preciso que se tenha consciência disso para todos percebermos que não há diferença ente o nosso governo e o governo de Vichy: ambos foram governos de desonra de uma nação, o de Pétain fazendo um acordo de rendição a Hitler; o de Passos Coelho, o de rendição ao capitalismo financeiro representado por Merkel.
O primeiro já foi julgado pelo crime que cometeu contra a nação francesa; o segundo, ainda continua impune e a tentar manipular o povo para o convencer que a miséria, o desemprego, a perda de direitos no trabalho, na vida social, não tem importância relativamente aos trocos que precisam os mercados, o capitalismo financeiro representado por Merkel.
O filme pode ajudar a compreender que Syriza e o Ministro das Finanças Yanis Varoufakis nada têm a ver com os rafeiros que andam por aqui a vender os portugueses por um prato de lentilhas e a entender a democracia como um regime de vendilhões e vassalagem ao "vil metal".
domingo, fevereiro 22, 2015
Acabei de ouvir Marcelo Rebelo de Sousa na sua “missa”
dominoical. Na sua retórica utiliza todos os instrumentos de manipulação: a
metáfora do filho pródigo, o professor, o bom aluno, o mau aluno e o argumento
da autoridade. Tudo para encaminhar os que o ouvem para duas conclusões: o
governo manifestou-se a favor da Alemanha, porque não sabe comunicar; o sr. Varoufakis,
que não sabe nada de finanças (esqueceu que leccionou nas melhores
universidades do mundo e tem obra publicada) sabe comunicar. Para o profe, não fez acordo,
mas submeteu-se ao Eurogrupo. Deu, no entanto, a entender que o fez. E ele, professor Marcelo,
não leu, mas teve informações (as certas!...), que o acordo é pior do que o que
foi proposto a Varoufakis anteriormente. O ministro grego é exímio comunicador e, por isso, deu a entender que não se vergou
e impôs o que queria – díxis!
Para a música do professor Marcelo, o problema da Grécia e o de Portugal não dizem
respeito a uma questão social. O problema é de lábia, de saber aldrabar ou, o que
para o professor é a mesma coisa, comunicar.
Como se percebe, o professor é mesmo o grande educador do
PSD/CDS!!!... Só não se percebe que interesse público haverá na música de um doutrinador da
manipulação e da demagogia!...
sexta-feira, fevereiro 20, 2015
O mais importante na postura do governo da Grécia foi o de demonstrar à Alemanha que, no respeito pela dignidade da soberania, não há colonizadores e colonizados. Tentaram boicotar as aspirações dos gregos na escolha de Syriza, mas o sentido de estado do governo grego falou mais alto. Os provincianos Passos Coelho, Luís Albuquerque e Paulo Portas vão demorar muito tempo a compreender isto. Recorrerão à retórica de afirmar que a Grécia cedeu, como se isso, não tivesse de existir num acordo. Mas esconderão o bajulice, a falta de sentido de estado e a incapacidade de defender a dignidade dos portugueses que demonstraram na relação com a Alemanha.
quinta-feira, fevereiro 19, 2015
O Douro mora em mim, falo muitas vezes com ele e ele
fascina-me com as suas histórias. Por vezes mergulho na tristeza que ele tem,
na gente que procurou lá no fundo das suas águas a resolução de mágoas e vejo nele o espraiar de
muitas lágrimas. O Douro vergou o Porto sobre si e libertou-o dos
conspiradores, dos que queriam que a cidade não fosse grande, não fosse invicta
e sempre leal.
O Douro venceu muitas dificuldades, contornou montes, venceu
declives até chegar ao Porto. O Douro é o meu paradigma: é uma lição de
tenacidade e de perseverança. No princípio só gotejava, mas foi aprendendo a
saltar, a murmurar e foi crescendo, crescendo até se tornar no caudal que
encolheu o mar. Assim são as boas ideias! Assim espero que chegue a bom porto a
luta dos gregos!
quinta-feira, fevereiro 12, 2015
Amanhã completam-se 50 anos sobre a morte do General
Humberto Delgado. Foi com ele que descobri que vivíamos em ditadura e a ele
devo muito do que faz hoje o meu modo de ver a vida o mundo e lutar por aquilo
que acredito.
Deixo a minha homenagem ao HOMEM sem medo, à sua filha e ao
seu neto. Mas também queria deixar uma homenagem a todos aqueles que, aqui no
Porto, deram abrigo ao General, quando estava perseguido pelos esbirros da
PIDE. Lembro-me, por exemplo, do pai do meu conterrâneo Coronel Virgílio Barreto Magalhães, um
funcionário público que deu guarida a Umberto Delgado, a pedido do meu velho amigo, que já faleceu,
Viriato.
sexta-feira, fevereiro 06, 2015
Segundo o Libération a desinformação
em torno do Siryza é monstruosa. O seu programa “ “Unamo-nos por uma
alternativa de esquerda na Europa, (…) considera que uma
transformação profunda da Zona Euro, colocando-a ao serviço de
uma visão da Europa baseada na solidariedade, é absolutamente essencial”
(…) “Siryza não incentiva a saída do euro, acto este que, por si só, não
irá conduzir automaticamente a políticas mais progressistas.
Poderá até aumentar a competição entre os povos e criar uma explosão
das dívidas soberanas através de uma prática de desvalorização concorrencial. O
programa de Siryza pretende transformar os instrumentos existentes em
ferramentas de colaboração e solidariedade ao serviço dos povos.“
É pena que Holland e muita gente que
por cá fala do que não conhece não tenha ainda pensado nisto!