segunda-feira, fevereiro 23, 2015

 
O jornal “Público” noticia, hoje, a preparação de um documentário cinematográfico sobre a intervenção da Troika, subordinado ao titulo “Poder sem controlo”. Filme que o criador de factos, Marcelo Rebelo de Sousa, dispensaria pela sua incapacidade de perceber que democracia não é trocar pessoas por uns “cobres”.
Mas todos os democratas sentirão uma profunda alegria nessa iniciativa, esperando que ela desconstrua o discurso da traição á democracia, da vendilhagem das soberanias... e da falta de sentido de estado dos que nos têm desgovernado.
Esse “Poder sem controlo” criou uma questão social, semelhante á vivida com a revolução industrial e do mesmo género das que se sucederam ás duas Grandes Guerras.
A democracia representou a forma mais avançada de organização do governo de um Estado por uma só razão: a pessoa e individuo tornaram-se dois aspectos indissociáveis do ser humano. Como pessoa é ser humano de direitos e deveres, como indivíduo tem direito a um voto, a utilizar a sua palavra, para manifestar, em interação com outras pessoas, a sua vontade na construção de um destino comum.
A democracia, com o “Poder sem controlo” foi traída, tornando-se um logro e é preciso que se tenha consciência disso para todos percebermos que não há diferença ente o nosso governo e o governo de Vichy: ambos foram governos de desonra de uma nação, o de Pétain fazendo um acordo de rendição a Hitler; o de Passos Coelho, o de rendição ao capitalismo financeiro representado por Merkel.
O primeiro já foi julgado pelo crime que cometeu contra a nação francesa; o segundo, ainda continua impune e a tentar manipular o povo para o convencer que a miséria, o desemprego, a perda de direitos no trabalho, na vida social, não tem importância relativamente aos trocos que precisam os mercados, o capitalismo financeiro representado por Merkel.
O filme pode ajudar a compreender que Syriza e o Ministro das Finanças Yanis Varoufakis nada têm a ver com os rafeiros que andam por aqui a vender os portugueses por um prato de lentilhas e a entender a democracia como um regime de vendilhões e vassalagem ao "vil metal".

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