quarta-feira, abril 30, 2014

 

Em que ficamos?

Não percebo a ideia que terá passado pela cabeça de Seguro ao trazer o Coelho, (o tal que emigrou para Mota-Engil por, como disse, conhecer gente muita importante nos governos de todo o mundo e isso era muito importante para os negócios) para que ficasse claro as muitas semelhanças com o outro Coelho que lidera o PSD? Já chegava o Assis!

segunda-feira, abril 28, 2014

 

O cinismo na propaganda eleitoral

A técnica da cenoura dos eurocratas para as eleições europeias é revoltante: reconhecem que a austeridade foi demais, afirmam o que ninguém topa (Portugal foi um sucesso) e dizem que no futuro vai ser diferente. Estes f.d.p. ignoram os suicídios, o exílio de jovens, o desemprego, a humilhação dos velhos, a destruição da escola, do serviço de saúde e o regredirmos socialmente para o tempo mais negro do fascismo. Se não fossem cínicos devolviam o que levaram a mais! Um voto consciente tem de dizer: metam a cenoura no c..! O meu voto (se votar!) será em quem lhes morda nas canelas!
http://www.noticiasaominuto.com/economia/209676/futuros-resgates-terao-de-ser-mais-flexiveis

sexta-feira, abril 25, 2014

 
Quatro amigos da A25A. O mais alto e cabeludo foi subtenente da marinha e, há 40 anos, ocupou a sede da PIDE, em Lisboa. Todos irmanados no mesmo sentimento: “revoltados” com as políticas deste governo e solidários com os ideais de Abril

 

25 de Abril sempre!

25 de Abril sempre! Foi com alguma emoção que encontrei um velho amigo, Ernesto Silva, Furriel Miliciano do meu tempo. Reconheceu-me e recordou-me o tempo em que me avisou de que estava a ser vigiado pela PIDE, pois tinha tido acesso à abertura de um processo contra mim. No Porto vivi o 25 de Abril com o repúdio que os portugueses manifestam contra este Governo.

 

25 de Abril não é um ritual vazio!

Não consigo ouvir o blá…blá… das comemorações, no Parlamento, do 25 de Abril. Nem sei o que o Cavaco Silva (desculpem, mas custa-me ver nele um Presidente da República) quer dizer, quando afirma que a democracia não está em perigo. O problema é saber se isto ainda é democracia e esta análise Cavaco é incapaz de a fazer. Desliguei a Televisão e fui tomar café. Entretanto, fui pensando que há três cancros nesta dita democracia: a corrupção descarada, o fazer do trabalho uma mera mercadoria descartável, sem dimensão humana, sem ser uma questão de direito humano, e o impor o neoliberalismo como única grelha de pensamento económico, político e sociológico, o único estilo de análise, sem imaginação. E lembrei-me do que um filósofo cristão, Jacques Maritain, escreveu: por que é que as democracias saídas da Grande Guerra não evitaram o nazismo? E, se repararmos bem as circunstâncias que desacreditaram as democracias naquele tempo são semelhantes às de hoje. Ora, aqui está o ponto de partida para uma reflexão que Cavaco e a garotada que nos desgoverna não consegue fazer!

 

valeu a pena, mas Abril está doente!

Valeu a pena? Valeu, mas a democracia está muito doente: o problema da pobreza, da justiça, da educação, da saúde, do desemprego, do desenvolvimento económico denunciam que Abril foi apanhado por um vírus que é preciso combater. Estende-se por Abril uma tristeza enorme de pais que viram os filhos exilarem-se, de mães que não têm leite para os filhos, de velhos que tropeçam na injustiça de serem expropriados, de trabalhadores do estado que são humilhados, de seres humanos a que roubam a dignidade. A democracia não pode descartar-se do que lhe dá sentido, como foram as esperanças de Abril, mas todos os dias este governo por incompetência, malvadez e falta de sentido de Abril vai destruindo o que enchia a alma da democracia.

quinta-feira, abril 24, 2014

 

Tão longe e tão perto!

Faz hoje 40 anos! Tinha acompanhado a questão que dividiu os oficiais do quadro permanente e quadro complementar. Vivi o clima de conspiração que se vivia no exército e um aerograma do meu amigo Canotilho (o Constitucionalista) dava-me conta de clima idêntico na Guiné. As constantes entradas em prevenção dos quartéis deixavam prever o que ia acontecer. O meu padrinho de casamento, o Quintela, que estava na marinha, dizia-me: isto está por um fio. Liberto do serviço militar vivia sozinho na Rua Justino Teixeira, em Vila Nova de Gaia, mesmo nas traseiras que davam para o Quartel da Serra do Pilar. Estava a ler, com o rádio ligado, e ouvi as duas canções que serviram de senha. Estranhei, porque o disco da Grândola parecia ter sido colocado nervosamente, deixando-o arranhar, e porque era uma canção que raramente se ouvia. Por volta das duas horas da manhã ouvi claramente as ordem de formação de companhias no Quartel. Era impossível ser um golpe de direita, como uma das hipóteses de que se falava. Saí para a Rua e encontrei alguns amigos. Só me deitei três dias depois e foi como se nascesse outra vez para viver os tempos mais felizes duma vida!

 

"Ir à Assembleia comemorar o quê, 40 anos depois?

Matos Gomes, um capitão do 25 de Abril: "Ir à Assembleia comemorar o quê, 40 anos depois? Ter um fóssil como presidente da República; Uma tonta como presidente da Assembleia da República; Um barítono amador como presidente do governo da República; Um lusito da Mocidade Portuguesa como presidente da Comissão Europeia; Uma senhora do Movimento Nacional Feminino como presidente da caridade e das sopas dos pobres; Um soba movido a cachaça como presidente do governo da Madeira; Um homem invisível como presidente do BPN, a maior cloaca financeira da Europa; Um relojoeiro adamado como presidente da comissão de restauração da independência contra a troika; Um cervejeiro como presidente da televisão pública; Um funcionário do BES como presidente da comissão dos negócios do Estado; Um compère de revista de cabaret manhoso como presidente da Cultura? Não, obrigado!"

terça-feira, abril 22, 2014

 
O DIA EM QUE OS CAPITÃES FIZERAM PORTUGAL FELIZ Foi uma noite larga como um rio, tão larga como o coração de um povo ou o voo de um albatroz sobre o sono das ilhas. Foi uma noite a desaguar numa foz de pétalas onde todas as vozes se juntaram, altivo coro, para dizer que nunca é tarde para a felicidade sentar à nossa mesa a herança de luz que a torna tão desejada, doce e rara. Até o silêncio se fardou de capitão para abrir a porta de armas a um cântico vindo do ventre fértil desta pátria com uma arca de palavras nascidas da lavra do nosso amor a tudo o que nasce valente e livre. Que idade tínhamos nessa madrugada que tudo prometia ser, deixando o medo refém de uma vida inteira de servidão e vénia ? Tínhamos a idade dos filhos que já tínhamos e dos que vinham a caminho, sem mácula, para que nunca mais se fechassem as portas que a coragem abrira à bênção do vento e do riso. Que idade tínhamos nós nessa noite, mãe de todas as noites que as feridas da guerra e do exílio cobriram com os panos ásperos do sal das lágrimas ? Tínhamos a idade de ser irmãos daqueles a quem, com a bravura das ondas, chamámos camaradas, na fraternidade de sangue que aduba os canteiros da paz. Que idade tínhamos nós nessas horas tecidas com o fio da incerteza que sufoca, que engrandece ? Passaram quarenta anos, tantos anos, por nós, pelos retratos, pela gaveta funda das lembranças, pelos olhos das mulheres e dos filhos, dos amigos que o tempo teimou em levar, traiçoeiro e sem aviso, só para nos castigar com o fel da imerecida ausência como se houvesse um preço a pagar por termos conseguido tornar, em Abril, Portugal feliz. Passaram tantos anos pelas páginas do livro que, por amor, escrevemos, enamorados de uma ideia, de um sonho, de uma maré indomável, porque éramos jovens e queríamos que a juventude não morresse no mato das ilusões desfeitas. Passaram tantos anos sobre as cicatrizes do chicote, da tortura, da ameaça, da injúria e nós permanecemos de pé, na reserva da tropa mas não na reserva deste pacto selado com o futuro. E mesmo cansados, nunca fomos tão jovens como hoje para proclamar, guerreiros da colheita adiada, que nos podem tirar quase tudo, menos o direito de, livres, dizermos que Portugal não se rende, desde Alcáçovas ao Largo do Carmo, desde o Terreiro do Paço às celas abertas de Caxias. E esses foram, que ninguém o esqueça, os dias únicos da glória de Portugal, notícia que nos devolveu o fulgor e a magia após tantos anos de dorso vergado nessa feira cabisbaixa de que falava o O'Neill e que reclamava o Portugal futuro do poema de Ruy Belo. Já passaram tantos anos e tão poucos, já fomos tantos e tão poucos, mas cada vez seremos mais, entrincheirados no quartel desta memória que renasce connosco sempre que dela fazemos estandarte desfraldado ao vento daquilo que ainda nos falta viver. E que ninguém se atreva a dizer-nos que a História, afinal, ficou por cumprir. Militares e civis, fomos nós que a escrevemos com as letras de seiva, sangue e espuma com que se escreve tudo aquilo que conta, tudo aquilo que fica, tudo aquilo que resiste. Já passaram tantos anos, mas foi ainda ontem, no manso clarear da madrugada, que mudámos o destino de uma terra e de um povo, como se disséssemos: “Todo o poder que queremos é a liberdade e a alegria de uma pátria livre. Nada mais”. No livro desta história está um capítulo em falta e há-de ser escrito por quem não esquece nem desiste. E que ninguém apague a luz enquanto houver lá fora gente à espera dos muitos nomes, vozes e rostos que este nosso Abril ainda um dia há-de ter. José Jorge Letria (do livro “Zeca Afonso e Outros Poemas para Lembrar Abril”, a sair em Abril)
Adicionar legenda

segunda-feira, abril 21, 2014

 

"Ir à Assembleia comemorar o quê, 40 anos depois? "

Matos Gomes, um capitão do 25 de Abril: "Ir à Assembleia comemorar o quê, 40 anos depois? Ter um fóssil como presidente da República; Uma tonta como presidente da Assembleia da República; Um barítono amador como presidente do governo da República; Um lusito da Mocidade Portuguesa como presidente da Comissão Europeia; Uma senhora do Movimento Nacional Feminino como presidente da caridade e das sopas dos pobres; Um soba movido a cachaça como presidente do governo da Madeira; Um homem invisível como presidente do BPN, a maior cloaca financeira da Europa; Um relojoeiro adamado como presidente da comissão de restauração da independência contra a troika; Um cervejeiro como presidente da televisão pública; Um funcionário do BES como presidente da comissão dos negócios do Estado; Um compère de revista de cabaret manhoso como presidente da Cultura? Não, obrigado!"

 

Liberdade e democracia e Sousa Tavares

Sousa Tavares, um dos comentadores de ciência certa que nos aparece na TV, diz que não faz sentido transformar a data do 25 de Abril numa manifestação de luta. Temos a liberdade e a democracia e pronto. Já não há mais nada a reivindicar. É estranho que o filho de um grande lutador antifascista, que esteve sempre presente nas comemorações dos ideais da República para lutar contra o fascismo, não tenha recebido do pai o património moral, social e político que dá sentido às datas que marcam os povos. E espanta-nos que não perceba que o seu conceito da liberdade ou de democracia não é igual ao de muita gente, a gente a quem fala o pão, o trabalho e a habitação, como diz uma das canções que melhor define o espírito de Abril. Se perguntasse a um desempregado, a um sem-abrigo, para que lhe serve a liberdade ou a democracia, talvez lhe respondessem que lhe serve para viver como se vivia no fascismo. É que a liberdade, tal como a democracia, é um instrumento para afirmação da dignidade humana e perde o sentido, quando nos deixa numa condição desumana, como a que se vivia no fascismo. Sousa Tavares diz-se filho do 25 de Abril, mas já parece mais próximo do 28 de Maio.

sexta-feira, abril 18, 2014

 

A Páscoa é, no tempo que vivemos, um “poema dos passos da cruz”, como Fernando Pessoa bem compreendeu. Desejo que a “cruz” que a Páscoa recorda não continue a pesar nos lares dos portugueses, nos ombros das minhas Amigas e Amigos. Boa Páscoa!


 
Quem classifica o PSD, o CDS e o PS de bloco de interesses vê reforçada essa sua classificação com a recusa da aprovação de um regime de exclusividade para deputados. Por mais argumentação sofística que evoquem não conseguem esconder o facto incontroverso: estes partidos procuram mais os interesses pessoais que servir o País. Como estamos longe do espírito de Abril que levou a deputados viverem, durante a constituinte, numa roulotte no parque de campismo de Monsanto? Porque o deputado deve estar ao serviço do bem-comum, ninguém deveria dar o voto aos partidos que permitem que os seus deputados representem os interesses da coisa pública divididos entre o bem comum e o bem privado. À mulher de César não basta ser séria, precisa também de parecer!

 
Gostei de ouvir Sérgio Godinho na “Quadratura do Circo”. Vale a pena ouvir este programa. Foi interessante a argumentação de Lobo Xavier sobre a propaganda do Governo e o vazio de conteúdo do mesmo. Diz o professor de Finanças, chefe de um dos maiores escritórios de apoio ao governo, que os ministros falam para fora: precisam de convencer os mercados, as agências financeiras e os investidores estrangeiros. Curioso!... Não me passaria pela cabeça que os mercados, as agências financeiras, toda essa gente da ganhuça, se orientasse pelo paleio de Portas, Passos ou Pires de Lima. Pensei que teriam outras fontes, mas Lobo Xavier chama-lhes atrasados mentais.

terça-feira, abril 15, 2014

 
A TSF falava há pouco de um programa onde apareciam os “excelentíssimos portugueses”. Fiquei atento. E quem eram eles?!... Um advogado com escritório-empresa que dita a forma da maioria das leis que muito interessa aos que mais têm e mais querem ter; uma ex-ministra socialista que representa uma associação ligada aos americanos e outro ex-ministro socialista que deu em banqueiro. Quer dizer: são os excelentissimamente bem aconchegados aos proveitos do poder. Gosto mais dos meus rafeiros!

segunda-feira, abril 14, 2014

 

A industria farmacêutica agradece

"No mundo actual, investe-se cinco vezes mais em medicamentos para a virilidade masculina e silicones para as mulheres do que na cura do Alzheimer. Daqui a alguns anos, teremos velhas de mamas grandes e velhos com pénis duro, mas nenhum se recordará para que servem". Drauzio Varella (Prémio Nobel da Medicina)

sexta-feira, abril 11, 2014

 

De cinco euros, três vão para impostos.

Portugal foi o país da OCDE que mais aumentou a carga fiscal sobre o trabalho em 2013, depois do "enorme" aumento de impostos decidido pelo ex-ministro das Finanças, Vítor Gaspar. Os que vivem do trabalho ficaram mais pobres e os que enriquecem com o trabalho dos outros ficaram mais ricos. É o darwinismo social: os pobres são cada vez mais pobres e em maior número e os ricos cada vez mais ricos e em menor número. Não se trata do liberalismo, mas da roubalheira organizada no tal “temos de empobrecer”. Houve uma rutura com o paradigma da República (diminuir o sofrimento dos que mais sofrem). Este governo fez uma espécie de golpe de estado na República. Atirou-nos para uma Quarta República, talvez pior, porque mais cínica, do que a de Salazar. Ficará na história como a República da submissão á Troika. E não digam que tinha de ser assim. Podia ser tudo diferente, desde que ser ministro neste governo não fosse um tirocínio para um cargo milionário na Goldman Sachs. Só há uma forma de recordar e viver, hoje, o 25 de Abril: fazer de imperativo patriótico o correr com esta gente, como em tempos se fez do atirar Miguel de Vasconcelos da janela do palácio do governo para a rua. Tudo o resto é blá…blá…!

domingo, abril 06, 2014

 

Sobre a Quarta República

Passam-se, hoje, três anos sobre o golpe de Passos Coelho que instituiu a Quarta República: a República Troikiano. Nunca na história de Portugal, nem no tempo dos Filipes, o País foi tão humilhado e houve tanto sofrimento. Ouvi, no Canal 1, Sócrates. Enterrou Rodrigues dos Santos na sua pesporrência, obrigando-o a uma saída própria dos menores: vitimizou-se, dizendo-se insultado. Se puderem ouçam a opinião do ex-primeiro ministro. Vale a pena!

 
Um poema que, como advertência, leria ao novo Bispo do Porto, D. António Francisco dos Santos. É fácil trocar as palavras, Difícil é interpretar os silêncios! É fácil caminhar lado a lado, Difícil é saber como se encontrar! É fácil beijar o rosto, Difícil é chegar ao coração! É fácil apertar as mãos, Difícil é reter o calor! É fácil sentir o amor, Difícil é conter sua torrente! Como é por dentro outra pessoa? Quem é que o saberá sonhar? A alma de outrem é outro universo Com que não há comunicação possível, Com que não há verdadeiro entendimento. Nada sabemos da alma Senão da nossa; As dos outros são olhares, São gestos, são palavras, Com a suposição De qualquer semelhança no fundo. Fernando Pessoa

 

Manuel Forjaz morreu de cancro, sem que o cancro o matasse

Tinha o seu modo de ver a vida, os problemas, o mundo. Não concordo com o ponto de vista, que era seu, de que a vida, os nossos objetivos, dependem apenas do nosso esforço. Penso que os contextos em que nascemos, crescemos e vivemos, contextos familiares, sociais e políticos, constituem o fator que risca o nosso destino. Sempre concordei com Ortega y Gasset, quando disse: “eu sou eu e minha circunstância, e se não salvo a ela, não me salvo a mim”. A minha circunstância é existir (sair para o mundo) com os outros e sem os outros, sem preocupar-me em salvá-los e que me salvem a mim, estou na vida como órfão entregue aos seus próprios recursos. Admirava a sua coragem e aqui deixo a tristeza que fiquei com a notícia de saber que partiu deste mundo. Onde estiver receba a minha enorme consideração. http://www.ptjornal.com/2014040622153/tv/sociedade/video-manuel-forjaz-morreu-de-cancro-sem-que-o-cancro-o-matasse.html

quarta-feira, abril 02, 2014

 

Nem os baldios escapam!

Depois da reconquista, criaram-se os baldios para que desempregados, gente sem bens, os mais pobres dos pobres tivessem um espaço para cultivar o que precisavam para comer, pastorear e cortar lenha para se aquecerem. Com a criação administrativa do território, os povos das freguesias ou das paróquias ficaram com a tutela dos baldios. Mais tarde, as câmaras quiseram apropriar-se desses territórios. Na Primeira República, António lago Cerqueira fez tudo, mas não conseguiu espoliar os povos desses bens. Durante a ditadura, na Segunda República, criou-se um corpo de guarda especial para fiscalizar, controlar e reprimir o acesso das populações aos baldios. Com o 25 de Abril, na Terceira República, devolveu-se o poder sobre os baldios às povoações locais, as freguesias. No governo de Passos Coelho instaurou-se a Quarta República e a ministra Cristas passou a seguir a política dos baldios de Oliveira Salazar. Até na política dos baldios surge a referência salazarenta como marca deste governo da república das bananas.

This page is powered by Blogger. Isn't yours?