segunda-feira, janeiro 04, 2010

 

Contra a barbárie


Hoje enviei a seguinte exposição:

Exmo. Senhor:

Presidente do Clube Português de Canicultura
Presidente da Junta de Freguesia de Várzea de Ovelha, Marco de Canaveses

Para conhecimento:


Exmo. Senhor Comandante da GNR do Marco de Canaveses.
Exmo. Presidente da Confederação Nacional dos Caçadores Portugueses
Exmo. Senhor Presidente da Liga Portuguesa dos Direitos dos Animais
Exmo. Senhor Presidente do Clube de Caça e Pesca do Marco de Canaveses


Assunto: Envenenamento de um cão de caça, no dia 13 de Dezembro


Exmos. Senhores:

Venho comunicar a V. Excelências que o meu cão de caça, de raça Epagneul Bretão, registado no Clube Português de Canicultura, com o número L0P328790,conforme se junta o certificado, foi envenenado no monte da Venda da Giesta que faz partilha entre a Freguesia de Soalhães e a de Tabuado.


O Cão tinha-me sido oferecido pelo senhor. Eng. José Artur Pereira da Silva,

O envenenamento aconteceu, logo de manhã, quando nesse monte, dentro da Associativa de Soalhães, o Epagneul perseguiu, com outros cães, um coelho que se dirigiu para a partilha com a Zona Municipal de Caça do Marco. Junto á entrada dessa zona encontravam-se latas de sardinha de conserva com veneno que o atraíram para a morte.


Todos os cães que lamberam essa “mistela” tiveram um sofrimento horrível e faleceram.

Convencido de que pouco adiantaria comunicar às autoridades, uma vez que não tinha suspeitos e aquelas julgo não terem demonstrado grande preocupação em combater este tipo de crimes, procurei investigar por conta própria.

Escrevi o texto, que anexo, e coloquei-o em todas as entradas do monte e, ainda, nos cafés da área. Tinha em vista provocar reacções de indignação e uma discussão que levasse a encontrar pista sobre o suspeito. Dizem-me que foi vingança para os caçadores de coelho que também foram vítimas da mesma sorte, nessa ocasião.


Vivo no Porto e sou sócio da Associação de Caça de Soalhães. Não consegui entrar à fala com os referidos caçadores, por desconhecer onde moram.

Tudo o que for feito para acabar com esta selvajaria que leva, por mero egoísmo e espírito de vingança, a envenenar cães, seria um bom contributo para que a imagem dos caçadores tivesse mais dignidade e seria um bom serviço para a nossa imagem colectiva de civilizados.


Certos de que partilham dos meus sentimentos e farão o que estiver ao alcance dos serviços que dirigem, despeço-me reconhecido.


Para os fins convenientes, junto os seguintes documentos:


1º Inscrição no Clube Português de Canicultura
2º Documento de registo de Identificação do Epagneul Bretão.
3º Registo da licença do Cão pela Junta de freguesia de Várzea de Ovelha
4º Texto que coloquei nos cafés e entradas do Monte


Com respeitosos cumprimentos

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