domingo, junho 29, 2008
Viva Espanha!

Viva Torres autor do golo da vitória.
http://www.youtube.com/watch?v=TMyodJ1JXVg&NR=1
Espelho meu, espelho meu…

E acrescenta: «o PCP e o BE há 30 anos não desistem de dizer que dentro do Partido Socialista há uns que talvez sejam de esquerda, mas há outros que certamente não o são».
Por que terá necessidade de dizer o que diz?!... Será que anda a dormir, quer contrariar o que dentro do PS toda a gente sabe ou pretende enganar o seu próprio espelho?!...
Os estilhaços do Bastonário!...

Percebia-se que de tantos estilhaços que as intervenções de Marinho Pinto (contra tudo e contra todos) provocavam, alguns lhe haviam de cair em cima.
Mas, a ser verdade o que diz o DN, o pior é desenvolver-se a ideia entre os cidadãos de que “todos são diferentes e iguais” e perder crédito muitas das denúncias que o Bastonário tem feito, nomeadamente as que dizem respeito ao aproveitamento de cargos públicos (ou de interesse público) para vantagens privadas.
Até podemos concordar com o ordenado, mas o subsídio de reintegração achamos obsceno num tempo em que para os trabalhadores é imposta a flexibilidade no emprego. E, se nos dizem que o cargo de bastonário não é um emprego, por que estipular o vencimento que foi estipulado?!...
sexta-feira, junho 27, 2008
O «HOMEM» do século XX

« Je ne suis pas vraiment libre si je prive quelqu'un d'autre de sa liberté » - Não sou verdadeiramente livre se privar alguém da sua liberdade
«Nous ne sommes pas encore libres, nous avons seulement atteint la liberté d'être libres.» - Não somos ainda livres, apenas atingimos a liberdade de ser livres.
«Etre libre, ce n'est pas seulement se débarrasser de ses chaînes ; c'est vivre d'une façon qui respecte et renforce la liberté des autres.» - Ser livre não é apenas livrar-nos das grilhetas;é viver de maneira que respeite e reforce a liberdade dos outros
«En faisant scintiller notre lumière, nous offrons aux autres la possibilité d'en faire autant.»-Ao fazer brilhar a nossa luz, oferecemos aos outros a possibilidade de o fazer também.
«Un homme qui prive un autre homme de sa liberté est prisonnier de la haine, des préjugés et de l'étroitesse d'esprit.» - Um homem que priva outro homem da sua liberdade é prisioneiro do ódio,dos preconceitos e da estreiteza de espírito.
Nelson Mandela,nascido em 18 de julho de 1918
Nelson Mandela,nascido em 18 de julho de 1918
Hoje:Concerto em homenagem a Mandela em Hyde Park -os fundos reverterão para a luta conta o SIDA.
Obs: texto enviado por Amélia Pais.
quinta-feira, junho 26, 2008
O pântano já se tornou obsceno!

São muitos os factores que contribuem para o descrédito da Justiça: para além da degradação das condições de trabalho dos juízes, de leis mal feitas e inoperantes, da lentidão (desprestigiante da justiça), da ineficácia da mesma pela prescrição de processos, há ainda casos que nos arrepiam, como foi, por exemplo, o facto de um Avelino Ferreira Torres, em pleno julgamento e à porta do Tribunal, perante a rádio, os Jornais e a TV, dar largas ao achincalhamento dos juízes e da Justiça, sem que nada de substancial lhe tenha acontecido que se conheça.
Este sinal público de que “vale tudo”, naturalmente terá reflexo em outros arguidos.
Mas Avelino ainda consegue ir mais longe: a lei permite-lhe que despreze as decisões das sentenças dos Tribunais que o condenaram por corrupção e abuso de poder, enquanto presidente da Câmara do Marco, e, contando com a prescrição dessas sentenças que continuam “ad eternum” em trânsito, faz, durante mais um julgamento por crimes semelhantes, o anúncio da sua candidatura a essa mesma Autarquia.
A crise da Justiça não pode ser por isso dissociada da credibilidade da política e do esvaziamento do prestígio e do papel das instituições.
A crise da Justiça não pode ser por isso dissociada da credibilidade da política e do esvaziamento do prestígio e do papel das instituições.
O pântano já se tornou obsceno. É preciso por cobro a esta situação!
terça-feira, junho 24, 2008
Medida à prova de bullying!

Só agora, também percebo por que desautorizou e desvalorizou o papel dos professores, acabando com o prestígio que possibilitava serem uma referência de valores para os alunos.
Esta Ministra sabe procurar nos “bons exemplos” as estratégias de sucesso. Depois do sucesso a português, a matemátiva, vejam como não precisa de devolver a autoridade aos professores para impor com evidente sucesso a autoridade na sala de aula e como tal medida se enquadra perfeitamente no seu espírito reformista.
Ora vejam:
segunda-feira, junho 23, 2008
Viva o S. João

O culto deste Santo foi assimilado a um Santo maior, se assim se pode dizer, o S. João Baptista, nascido a 24 de Junho.
A tradição festiva das comemorações do S. João consistia em saltar fogueiras, andar com um alho porro para bater na cabeça das pessoas, comprar um manjerico, fazer subir balões e a tradicional sardinhada. Hoje as festas são mais feitas de fogo de artifício, martelos de plástico e as sardinhas são poucas e estão muito caras.
Que todos os foliões se sintam felizes nestas festas. Ficarei por casa a “ruminar” algumas memórias que nestas alturas aparecem para nos amargurar.
No seu aniversário (1889-1966)

Que vivo pela última vez.
Nem de andorinha, nem de plátano,
Nem de canavial, nem de estrela,
Nem de água de uma fonte,
Nem de repicar dos sinos —
Virei perturbar as pessoas
E os sonhos alheios visitar
Com um gemido insaciado.
Anna Akmhatova, Poemas,
Tradução de Joaquim Manuel Magalhães e Vadim Demitriev,
Edições Cotovia, 1992.
domingo, junho 22, 2008
Princípio preocupante!...

Como resposta, obteve uma estrondosa ovação. A coerência política deste aplauso só pode residir no seguinte pressuposto: “quem for presidente da segunda maior câmara do país não pode ser arguido ou sofrer, como os outros, o custo da lentidão da justiça”.
Julgava que um dos sinais do império da Justiça fosse o de todos (sem excepção) serem iguais perante a lei e o funcionamento dos tribunais, mas parece que não é assim para o PSD.
Perante o vazio de projectos deste Congresso do PSD, o estrondoso aplauso à problematização do Rui Rio, na ambiguidade com que foi colocada, não torna muito diferente a ideia que para Portugal terá uma eventual governação de Ferreira Leite da praticada por Sócrates.
sábado, junho 21, 2008
Alheados da pobreza!...

Um estudo recente sobre os oito concelhos que o compõem (Amarante, Baião, Felgueiras, Lousada, Marco de Canaveses, Paços de Ferreira e Penafiel) revelou que esta é a região mais deprimida do País.
Mais de 20 mil entre os 470 mil habitantes destes concelhos não têm trabalho ou têm trabalho precário, mas não ganham o suficiente para subsistir sem dívidas e dificuldades.
Representam o crescimento dos "novos pobres" , os abandonados pelas políticas sociais e vítimas duma exploração e exclusão que surgiram nos últimos tempos.
Para apresentação deste estudo, a Rede Europeia Anti-Pobreza convidou todos os presidentes das Câmaras desta região, mas só compareceu um, e um outro presidente de câmara fez-se representar. Tal circunstância deixa bem claro por onde andam as preocupações dos nossos políticos locais, os presidentes de câmara.
Sob o ponto de vista do corpo social, uma parte da dignidade do humano a que pertencemos, aquela parte que configura a injustiça que o pobre traz consigo, está abandonada pelo poder local.

Não se importando com essa outra parte do corpo social, da que constitui a grande maioria de uma comunidade, alheando-se do estado de depressão e diminuição da dignidade que a pobreza cria, o que poderemos pensar destes autarcas?!..
sexta-feira, junho 20, 2008
O “facilitismo” como arma de sucesso

A Associação de Professores de Matemática (APM) considerou hoje que o exame nacional de 9.º ano da disciplina foi o «mais fácil» desde que a prova se realiza.
Naturalmente, com esta política de ensino, o melhor é fazer exames por fax.
As gerações que terão de concorrer com diplomados por outros países é que vão pagar esta factura.
Caminhamos para o que já referi mais abaixo.
Vejam:
Caminhamos para o que já referi mais abaixo.
Vejam:

(Gabriel García Márquez, "Cem Anos de Solidão", Círculo de Leitores, 1988. Tradução de Margarida Santiago.)
Obs: enviado por Amélia Pais
quinta-feira, junho 19, 2008
Portugal perdeu!...

No futebol e na política tudo é possível. Até mesmo a ausência de vergonha!...
quarta-feira, junho 18, 2008
GASÓLEO A 0,80€ PARA OS IATES

Mas agora, todos ficam a saber : os que têm iates e embarcações de recreio que através do Artº 29 do Cap. II da Portaria 117-A de 8 de Fevereiro de 2008, beneficiam de gasóleo ao preço do que pagam os armadores e os pescadores.Assim todos os portugueses são iguais perante a Lei, desde que tenham iates…
É da mais elementar justiça que os trabalhadores e as empresas que tenham carro a gasóleo o paguem a 1,42€, e os banqueiros e empresários do 'Compromisso Portugal' o paguem a 0,80€, e é justo, porque estes não têm culpa que os trabalhadores não comprem iates!!!
Porreiro pá !
Obs: recebido por e-mail
Mira Amaral e o seu "sentido de Estado"

Mas Mira Amaral podia ter outro "choque". Por exemplo, ficar chocado com os lucros milionários das petrolíferas, a suspeita de dumping por elas praticado ou, então, que uma auditoria do Tribunal de Contas tornasse claro que as chamadas empresas municipais são agências de emprego para boys dos partidos, nomeados sem critério a auferirem chorudos ordenados (8.800€, p.ex) e a beneficiarem de regalias, como cartões de crédito e telecomunicações, entre outras.
Mira Amaral sabe que o petróleo é, hoje, como a água, um bem de primeira necessidade. Mas, como não bebe água, não lhe incomoda que o preço dum bem de primeira necessidade seja o mesmo que o de um uísque.
terça-feira, junho 17, 2008

Dá-me tua mão
E eu te levarei aos campos musicados pela canção das colheitas
Cheguemos antes que os pássaros nos disputem os frutos,
Antes que os insetos se alimentem das folhas entreabertas.
Dá-me tua mão
E eu te levarei a gozar a alegria do solo agradecido,
Te darei por leito a terra amiga
E repousarei tua cabeça envelhecida
Na relva silenciosa dos campos.
Nada te perguntarei,
Apenas ouvirás o cantar das águas adolescentes
E as palavras do meu olhar sobre tua face muito amada.
Adalgisa Nery
segunda-feira, junho 16, 2008
oficial
Para onde vai o ensino!
Com as políticas de Educação que imitam a América latina, é muito possível que os pais dos alunos portugueses tenham de seguir o conselho dos brasileiros.
Ora vejam:
http://paulocarvalhoeducacao.wordpress.com/2008/06/10/vejam-ja-aquilo-em-que-querem-transformar-a-educacao-em-portugal/
Ora vejam:
http://paulocarvalhoeducacao.wordpress.com/2008/06/10/vejam-ja-aquilo-em-que-querem-transformar-a-educacao-em-portugal/
domingo, junho 15, 2008
Avelino no seu estilo!

Desta vez será anunciar a sua candidatura à Câmara do Marco. Mas o seu objectivo é outro: fazer crer que ainda “existe” e com isso reunir um “rebanho” que já não possui, gerar uma “onda de simpatia” que já não tem e vitimizar-se como de costume.
É o desespero de quem não ignora o que todos nós suspeitamos: mais uma condenação para o seu currículo.
É certo que recorrerá e, enquanto a sentença transita em julgado, sempre pode continuar a fazer o número que na próxima quarta-feira fará. Se outras sentenças já tivessem sido definitivas, o próximo espectáculo não teria lugar. Mas este País está mais para o “circo” do que propriamente para prestigiar a lei e a Justiça.
É certo que recorrerá e, enquanto a sentença transita em julgado, sempre pode continuar a fazer o número que na próxima quarta-feira fará. Se outras sentenças já tivessem sido definitivas, o próximo espectáculo não teria lugar. Mas este País está mais para o “circo” do que propriamente para prestigiar a lei e a Justiça.
sexta-feira, junho 13, 2008
Um “não” previsível!

Afinal os governos sentiam o que sente a maioria dos cidadãos da Europa: não há uma Europa para cidadãos, mas para alguns, os que "ganharam um taxo" e os que representam os interesses dos poderosos grupos económicos da Alemanha, Itália e França.
As classes médias que se dedicam á agricultura, ao comércio ou à actividade empresarial, sentem-se cada vez mais reféns duma minoria de poderosos que falam em nome de cerca de 500 milhões de cidadãos, mas não os ouve. Por ironia do destino, quando essa minoria de poderosos teve de ouvir uma minoria de cidadãos, pouco mais de três milhões de irlandeses, escutou um redondo NÃO.
Sócrates não pode, agora, dizer "está porreiro pá!" Ficou em causa (como ele diz) a sua "carreira política", mas não é isso que incomoda os cidadãos europeus.
Esperamos que este “Não” obrigue aos 27 governos a avaliarem as consequências de uma Europa que está acima dos problemas reais dos seus povos e pensa as questões sociais apenas para retóricas de circunstância.
O perigo espreita numa sardinha!

Nenhuma tarefa mais nobre se vislumbra!
quinta-feira, junho 12, 2008
Todos, em nome do Povão!...

No Marco de Canaveses Avelino Ferreira Torres deixou o “amar Amarante” e já tem jornal de campanha à

Fátima Felgueiras também consta que se vai recandidatar à autarquia de Felgueiras e só quer servir os felgueirenses e tanto o pode fazer pelo PS ou como independente. E tudo indica que ganhará as eleições.
Isaltino Morais também consta que se vai recandidatar à Câmara de Oeiras. Só quer servir os oeirenses e tanto o pode fazer pelo PSD ou como independente. E há quem diga que a vitória é certa.
À mulher de César não bastava ser honesta, deveria também parecer que era honesta. Em Portugal qualquer corrupto, enquanto não transitar em julgado, é presumidamente um cidadão honestos e de bons costumes.

À mulher de César não bastava ser honesta, deveria também parecer que era honesta. Em Portugal qualquer corrupto, enquanto não transitar em julgado, é presumidamente um cidadão honestos e de bons costumes.
Como esse “trânsito em julgado” pode demorar uma eternidade, eles continuam acima de qualquer suspeita e só têm uma única intenção: servir o povo!
O centrão não está disponível para obrigar a Lei e a Justiça a mostrar a diferença; e, por isso, o "Povão" acredita que são todos iguais e todos diferentes, entendendo-se melhor com os que são mais iguais do que diferentes --tal como ele (Povão) gostaria de ser!...
O centrão não está disponível para obrigar a Lei e a Justiça a mostrar a diferença; e, por isso, o "Povão" acredita que são todos iguais e todos diferentes, entendendo-se melhor com os que são mais iguais do que diferentes --tal como ele (Povão) gostaria de ser!...
Temos, assim. um "nivelamento" das grandes referências políticas para a felicidade do "Povão"!
Uma normalidade precária!

A crise que o País vive é a crise dos pequenos e médios comerciantes, das pequenas e médias empresas, dos que só têm as mãos para fazer face à vida. Sobre eles, que criam 75% dos postos de trabalho, cai o peso asfixiante dos impostos e a indiferença do Estado. São eles (que constituem a maioria dos portugueses) os esquecidos por um Governo dito socialista e são eles que criaram as maiores expectativas em relação às promessas deste Governo.
Espera-se que o PS perceba o descontentamento generalizado e quase explosivo. Por todo o lado se encontram sintomas de um desespero afogado na solidão. Mas como ficou demonstrado na “greve dos transportadores” os desesperados são solidários na luta: eles já nada têm a perder!
É preciso olhar por esta gente que desesperadamente procura fazer face à vida. Já não está em causa o Governo voltar ou não a ganhar as eleições (o que me parece, apesar do favoritismo relativo das sondagens, difícil): o que está em causa é a própria estabilidade do País.
quarta-feira, junho 11, 2008
Situação pré-insurreccional

Desapareceu o sentido do Estado, não foram dignificadas as instituições mediadoras, os partidos tornaram-se grupos de interesse e os governantes que os partidos “produzem” estão mais interessados em olhar pela sua vidinha que propriamente preocupados em servir o bem-comum.
As consequências são claras: leis ad hominem (veja-se o caso Estoril-Sol), justiça inoperante, desmotivação dos servidores do Estado, propaganda de reformatismo, ninguém representa ninguém e ausência de esperança no Futuro.
Nada que não pudesse estar previsto no paradigma individualista e egoísta do neo-liberalismo que nos desgoverna.
Sem fazer do Estado uma referência ética, sem fazer da lei um imperativo do bem-comum, sem dignificar as instituições representativas dos interesses sócio-profissionais, tudo fica entregue ao egoísmo e só no desespero há solidariedade.
O Governo autista e sem credibilidade só tem, como única solução, o recurso às forças policiais, mas estas estão desmotivadas, não são a solução num regime democrático e para quem vive uma situação de desespero nada há que possa recear.
Se tivéssemos tido quem nos governasse com sentido de Futuro, podíamos ter os caminhos-de-ferro como alternativa aos camionistas, mas abandonaram-se as linhas-férreas que cobriam todo o País e só temos quem pense, provincianamente, no TGV.
Este Governo, arrogante e autista, está a deixar que o País caminhe para uma situação insurreccional e o Presidente da República e a Oposição tornaram-se figuras de estilo, não se dando conta da sua existência.
Nada que não pudesse estar previsto no paradigma individualista e egoísta do neo-liberalismo que nos desgoverna.
Sem fazer do Estado uma referência ética, sem fazer da lei um imperativo do bem-comum, sem dignificar as instituições representativas dos interesses sócio-profissionais, tudo fica entregue ao egoísmo e só no desespero há solidariedade.
O Governo autista e sem credibilidade só tem, como única solução, o recurso às forças policiais, mas estas estão desmotivadas, não são a solução num regime democrático e para quem vive uma situação de desespero nada há que possa recear.

Se tivéssemos tido quem nos governasse com sentido de Futuro, podíamos ter os caminhos-de-ferro como alternativa aos camionistas, mas abandonaram-se as linhas-férreas que cobriam todo o País e só temos quem pense, provincianamente, no TGV.
Este Governo, arrogante e autista, está a deixar que o País caminhe para uma situação insurreccional e o Presidente da República e a Oposição tornaram-se figuras de estilo, não se dando conta da sua existência.
Se queremos salvar a democracia, temos de exigir a primeira e urgente reforma : a reforma dos partidos. Não podemos continuar a deixar que os partidos continuem a ser uma escola de chico-espertismo, "produzindo" os (des)governentes que temos.
Sem uma reforma dos partidos, a própria democracia está em causa.
Os melhores, os mais responsáveis, os mais competentes não são ouvidos e não temos quem pense no nosso futuro colectivo.
A própria ideia de uma Europa para todos vai-se tornando num embuste.
terça-feira, junho 10, 2008
CAMÕES DIRIGE-SE AOS SEUS CONTEMPORÂNEOS

Podereis roubar-me tudo:
As ideias, as palavras, as imagens,
E também as metáforas, os temas, os motivos,
Os símbolos, e a primazia
Nas dores sofridas de uma língua nova,
No entendimento de outros, na coragem
De combater, julgar, de penetrar
Em recessos de amor para que sois castrados.
E podereis depois não me citar,
Suprimir-me, ignorar-me, aclamar até
Outros ladrões mais felizes..
Não importa nada: que o castigo
Será terrível. Não só quando
Vossos netos não souberem já quem sois
Terão de me saber melhor ainda
Do que fingis que não sabeis,
Como tudo, tudo o que laboriosamente pilhais,
Reverterá para o meu nome. E mesmo será meu,
Tido por meu, contado como meu,
Até mesmo aquele pouco e miserável
Que, só por vós, sem roubo, haveríeis feito.
Nada tereis, mas nada: nem os ossos,
Que um vosso esqueleto há - de ser buscado,
para passar por meu, E para outros ladrões,
JORGE DE SENA, Metamorfoses
As ideias, as palavras, as imagens,
E também as metáforas, os temas, os motivos,
Os símbolos, e a primazia
Nas dores sofridas de uma língua nova,
No entendimento de outros, na coragem
De combater, julgar, de penetrar
Em recessos de amor para que sois castrados.
E podereis depois não me citar,
Suprimir-me, ignorar-me, aclamar até
Outros ladrões mais felizes..
Não importa nada: que o castigo
Será terrível. Não só quando
Vossos netos não souberem já quem sois
Terão de me saber melhor ainda
Do que fingis que não sabeis,
Como tudo, tudo o que laboriosamente pilhais,
Reverterá para o meu nome. E mesmo será meu,
Tido por meu, contado como meu,
Até mesmo aquele pouco e miserável
Que, só por vós, sem roubo, haveríeis feito.
Nada tereis, mas nada: nem os ossos,
Que um vosso esqueleto há - de ser buscado,
para passar por meu, E para outros ladrões,
JORGE DE SENA, Metamorfoses
“Dia da Raça”?!...

Não se percebe de que “raça” quererá falar Cavaco Silva. Por que será que não lhe chamou “Dia de Portugal” ou “Dia de Camões”?!...
É certo que Cavaco Silva já confidenciou que só leu o Canto Nono dos Lusíadas, mas isso já chegava para descobrir que até na Ilha dos Amores os preconceitos de raça tinham desaparecido.
Compreende-se que o regime de Salazar quisesse utilizar o 10 de Junho para fazer propaganda do “império colonial”, fazendo crer que havia a raça do povo português, superior aos outros povos.
Mas, agora, que superioridade podemos propagandear: somos comandados por Bruxelas, temos o maior desequilíbrio entre ricos e pobres, somos governados por um socialismo de tipo africano, não possuímos uma ideia que dê esperança ao futuro dos nossos filhos, continuamos a ser a Nação que, como dizia um Imperador Romano, não governa nem se deixa governar, trocamos o Algarve pelo Allgarve, os valores que dominam entre nós são o do “chico-espertismo” e só ao nível da Selecção é que a bola funciona melhor.
Mas até na bola Deco e Pepe foram nacionalizados e Scolari, o único que faz peito de raça, é o brasileiro mais típico da mestiçagem.
segunda-feira, junho 09, 2008
Nem só de barragem se “faz energia”

A foto não deixa dúvidas! Podem certificarem-se disso, clicando: http://poramarantesembarragens.blogspot.com/
E que importância terá a barragem de Fridão para a satisfação das carências energénitas em Portugal?!... Muito pouca, por certo! No entanto, o seu impacto sobre a Cidade

Imaginem os cheiros nauseabundos que isso vai desencadear, os prejuízos que isso vai causar para o turismo, a qualidade da vida, património ambiental, histórico e paisagístico da Cidade de Amarante!

Mas os marcoenses também não podem ficar indiferentes. As águas verdes e sujas vão ter um efeito de acumulação em Canaveses e o belo passeio que está a ser feito nas margens do Rio vai desaparecer. Mas ainda o pior é imaginar-se um rebentamento (sempre possível) dos diques que vão conter as águas.

O problema do custo da energia a todos nós preocupa. Mas haverá dinheiro que pague os enormes prejuízos que a barragem de Fridão vai causar ao nosso Futuro, ao futuro do desenvolvimento economico de amarante e ao bem-estar dos amarantinos?!...
E há alternativas : basta que se construam mais 40 eólicas.
Façam isso (e integrem as eólicas num plano nacional que respeite o impacto ambiental) e deixem os nossos filhos sentirem-se honrados com a beleza de Princesa do Tâmega.
Subscrevam a petição em:
http://www.petitiononline.com/PASB2008/petition.html
domingo, junho 08, 2008
Por que não nacionalizar?
http://jn.sapo.pt/2008/05/26/opiniao/por_nao_nacionalizar.html
Mário Crespo, Jornalista
Se o mercado não consegue disciplinar os preços, os lucros nem o selvático prendar dos recursos empresariais com os vencimentos multimilionários dos executivos, então por que não nacionalizar os petróleos e tentar outros modelos? Quem proferiu este revolucionário comentário foi Maxine Waters, Democrata da Califórnia, durante o inquérito conduzido pelo Congresso, em Washington, às cinco maiores petrolíferas americanas. Face à escalada socialmente suicidária dos preços dos combustíveis, o órgão legislativo americano convocou os presidentes para saber que lucros tinham tido e que rendimentos é que pessoalmente cada um deles auferia. Os números revelados deixaram os senadores da Comissão de Energia e Comércio boquiabertos. Desde os 40 mil milhões de dólares de lucro da Exxon no ano passado, ao milhão de euros mensais do ordenado base do chefe Executivo da Conoco-Phillips, às cifras igualmente astronómicas da Chevron, da Shell e da BP América. Esta constatação do falhanço calamitoso do mecanismo comercial, quando encarada no caso português, ainda é mais gritante. Digam o que disserem, o que se está a passar aqui nada tem a ver com as leis de oferta e procura e tem tudo a ver com a ausência de mercado onde esses princípios pudessem funcionar.
Se na América há cinco grandes empresas que ainda forçam o mercado a ter preços diferentes, em Portugal há uma única que compra, refina, distribui e vende. É altura de fazer a pergunta de Maxine Waters, traduzindo-a para português corrente:
- Se o país nada ganhou com a privatização da Galp e se estamos a ser destruídos como nação pela desalmada política de preços que a única refinadora nacional pratica, porquê insistir neste modelo?
Enunciemos a mesma pergunta noutros termos:
- Quem é que tem vindo sistematicamente a ganhar nestes nove anos de privatização da Galp, que alienaram um bem que já foi exclusivamente público? Os espanhóis da Iberdrola, os italianos da ENI e os parceiros da Amorim Energia certamente que sim. O consumidor português garantidamente que não. Perdeu ontem, perde hoje e vai perder mais amanhã.
Mas levemos a questão mais longe: houve algum ganho de eficiência ou produtividade real que se reflectisse no bem-estar nacional com esta alienação da petrolífera? A resposta é angustiantemente negativa. A dívida pública ainda lá está, maior do que nunca, e o preço dos combustíveis em Portugal é, de facto, o pior da Europa. Nesta fase já não interessa questionar se o que estamos a pagar em excesso na bomba se deve ao que os executivos da Galp ganham, ou se compram mal o petróleo que refinam ou se estão a distribuir dividendos a prestamistas que exigem aos executivos o seu constante "quinhão de carne" à custa do que já falta em casa de muitos portugueses. Nesta fase, é um desígnio nacional exigir ao Governo que as centenas de milhões de lucros declarados pela Galp Energia entrem na formação de preços ao consumidor. Se o modelo falhou, por que não nacionalizar como sugeriu a congressista Waters? Aqui nacionalizar não seria uma atitude ideológica. Seria, antes, um recurso de sobrevivência, porque é um absurdo viver nesta ilusão de que temos um mercado aberto com um único fornecedor.
Se o Governo de Sócrates insiste agora num purismo incongruente para o Serviço Nacional Saúde, correndo com os existentes players privados e bloqueando a entrada de novos agentes, por que é que mantém este anacronismo bizarro na distribuição de um bem que é tão essencial como o pão ou a água? Como alguém já disse, o melhor negócio do Mundo é uma petrolífera bem gerida, o segundo melhor é uma petrolífera mal gerida. Na verdade, o negócio dos petróleos em Portugal, pelas cotações, continua a ser bom. Só que o país está exangue. Há fome em Portugal e vai haver mais. O negócio, esse, vai de vento em popa para o Conselho de Administração da Galp, para os accionistas, para Hugo Chávez e José Eduardo dos Santos. Mas para mais ninguém. A maioria de nós vive demasiado longe da fronteira espanhola para se poder ir lá abastecer.
JN de 26-05-2008
Mário Crespo, Jornalista
Se o mercado não consegue disciplinar os preços, os lucros nem o selvático prendar dos recursos empresariais com os vencimentos multimilionários dos executivos, então por que não nacionalizar os petróleos e tentar outros modelos? Quem proferiu este revolucionário comentário foi Maxine Waters, Democrata da Califórnia, durante o inquérito conduzido pelo Congresso, em Washington, às cinco maiores petrolíferas americanas. Face à escalada socialmente suicidária dos preços dos combustíveis, o órgão legislativo americano convocou os presidentes para saber que lucros tinham tido e que rendimentos é que pessoalmente cada um deles auferia. Os números revelados deixaram os senadores da Comissão de Energia e Comércio boquiabertos. Desde os 40 mil milhões de dólares de lucro da Exxon no ano passado, ao milhão de euros mensais do ordenado base do chefe Executivo da Conoco-Phillips, às cifras igualmente astronómicas da Chevron, da Shell e da BP América. Esta constatação do falhanço calamitoso do mecanismo comercial, quando encarada no caso português, ainda é mais gritante. Digam o que disserem, o que se está a passar aqui nada tem a ver com as leis de oferta e procura e tem tudo a ver com a ausência de mercado onde esses princípios pudessem funcionar.
Se na América há cinco grandes empresas que ainda forçam o mercado a ter preços diferentes, em Portugal há uma única que compra, refina, distribui e vende. É altura de fazer a pergunta de Maxine Waters, traduzindo-a para português corrente:
- Se o país nada ganhou com a privatização da Galp e se estamos a ser destruídos como nação pela desalmada política de preços que a única refinadora nacional pratica, porquê insistir neste modelo?
Enunciemos a mesma pergunta noutros termos:
- Quem é que tem vindo sistematicamente a ganhar nestes nove anos de privatização da Galp, que alienaram um bem que já foi exclusivamente público? Os espanhóis da Iberdrola, os italianos da ENI e os parceiros da Amorim Energia certamente que sim. O consumidor português garantidamente que não. Perdeu ontem, perde hoje e vai perder mais amanhã.
Mas levemos a questão mais longe: houve algum ganho de eficiência ou produtividade real que se reflectisse no bem-estar nacional com esta alienação da petrolífera? A resposta é angustiantemente negativa. A dívida pública ainda lá está, maior do que nunca, e o preço dos combustíveis em Portugal é, de facto, o pior da Europa. Nesta fase já não interessa questionar se o que estamos a pagar em excesso na bomba se deve ao que os executivos da Galp ganham, ou se compram mal o petróleo que refinam ou se estão a distribuir dividendos a prestamistas que exigem aos executivos o seu constante "quinhão de carne" à custa do que já falta em casa de muitos portugueses. Nesta fase, é um desígnio nacional exigir ao Governo que as centenas de milhões de lucros declarados pela Galp Energia entrem na formação de preços ao consumidor. Se o modelo falhou, por que não nacionalizar como sugeriu a congressista Waters? Aqui nacionalizar não seria uma atitude ideológica. Seria, antes, um recurso de sobrevivência, porque é um absurdo viver nesta ilusão de que temos um mercado aberto com um único fornecedor.
Se o Governo de Sócrates insiste agora num purismo incongruente para o Serviço Nacional Saúde, correndo com os existentes players privados e bloqueando a entrada de novos agentes, por que é que mantém este anacronismo bizarro na distribuição de um bem que é tão essencial como o pão ou a água? Como alguém já disse, o melhor negócio do Mundo é uma petrolífera bem gerida, o segundo melhor é uma petrolífera mal gerida. Na verdade, o negócio dos petróleos em Portugal, pelas cotações, continua a ser bom. Só que o país está exangue. Há fome em Portugal e vai haver mais. O negócio, esse, vai de vento em popa para o Conselho de Administração da Galp, para os accionistas, para Hugo Chávez e José Eduardo dos Santos. Mas para mais ninguém. A maioria de nós vive demasiado longe da fronteira espanhola para se poder ir lá abastecer.
JN de 26-05-2008
sábado, junho 07, 2008
Viva Portugal!

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Queridos irmãos! Talvez a nossa arte amadureça,
Pois, como o jovem, há muito ela fermenta já,
Em breve em beleza serena;
Sede, então, devotos, como o grego o foi.
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Amai os deuses e pensai nos mortais com amizade!
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Amai os deuses e pensai nos mortais com amizade!
Odiai a ebriedade como o gelo!
Não ensineis nem descrevais!
Se o mestre vos assusta,
Pedi conselho à grande natureza!
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Por isso foi dada ao homem a língua, o mais perigoso dos bens para que ele dê testemunho de
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Por isso foi dada ao homem a língua, o mais perigoso dos bens para que ele dê testemunho de
o que ele é.
Friedrich Hölderlin,
Friedrich Hölderlin,
Poemas, Lisboa, Relógio d¹Água, 1991
Última sondagem

PS (perde a maioria absoluta): 41,8%
PSD: 25%.´
PCP: 11%
BE: 10%.
CDS: 6,9%
À esquerda do PS: 21%, seria o melhor resultado de sempre
À direita: 31,9%, seria o pior resultado de sempre.
sexta-feira, junho 06, 2008
Mais um protesto

Junto ao Dragão, por volta das 21h30, pude fazer a foto que testemunha esse protesto.
quinta-feira, junho 05, 2008
Uma possibilidade para descarregar a revolta!

Quem tem a ideia de que governar à esquerda é diminuir o sofrimento dos que mais sofrem, sente-se indignado com um pacote laboral que deixa na mão dos patrões o destino de quem trabalha; quem pensa que a esquerda se distingue da direita por envolver os destinatários nas reformas que para eles são feitas, sente-se revoltado com a prepotência pseudo-reformativa deste governo; quem julga que a esquerda em tempos de crise protege os mais pobres e vê este governo tornar os ricos mais ricos e a fazer os pobres pagar a crise dos mais pobres, sente-se indignado com este governo; quem acredita que a Administração Pública deveria ser uma referência de motivação no trabalho e vê professores, funcionários públicos, médicos e magistrados maltratados, desmotivados e desejosos de deixar de trabalhar para o Estado, sente enjoo em ouvir os cansativos auto-elogios da propaganda socrática.
E já que a revolta é muito grande e não têm ao vosso lado este Governo para a descarregar, abram o site que em baixo lhes deixo e carreguem nos botões que lhe aparecem até esvaziarem a indignação que lhes vai na alma.
http://sorisomail.com/jogos-e-animacoes/1503.html
Eu sei que não resolve o problema, mas pode aliviar o stress!
quarta-feira, junho 04, 2008
Imaginação a transbordar!

Santos Silva veio à TV com um cardápio enorme de realizações do Governo nunca vistas! Mas como a vida está tão difícil, é caso para responder que se tanta labuta tem tido tão más consequências para a vida da maioria dos portugueses, o melhor seria estarem quietinhos: estragavam menos e poupavam muito mais.
Vitalino Canas censura o comício do BE, Pintassilguistas e Reformadores por criticarem o Governo, mas pergunta-se: esperar-se-ia outra coisa?!...
Manuel Pinho ficou “muito contente”, porque a Autoridade da Concorrência não descobriu cartelização na subida dos preços da gasolina. Mas Pinho esperaria que AdC encontrasse uma troca de correspondência para tal conluio ou apanhasse Ferreira de Oliveira num sótão, à luz da vela, em reunião conspirativa com os administradores da BP e Repsol?!
Pensa ainda ter tido uma ideia fantástica: colocar num site da Internet o preço dos combustíveis. Mas, se navegasse pela Internet verificaria que já existe, há muito tempo, esse site, nomeadamente neste blog(mais gasolina).
Com tão “brilhantes” ideias, não se pode dizer que não haja imaginação a transbordar nesta gente que acompanha Sócrates no Poder.
terça-feira, junho 03, 2008
Sócrates, o intelectual profundo!

O tal intelectual português, a que Sócrates se refere, deve chamar-se “Ma(r)x”, o do "bailinho da madeira"!
http://www.youtube.com/watch?v=_99i-Y9luXs&feature=related
O Ma(r)x de que Sócrates ouviu falar, terá dito na "11ª Tese dobre Feuerbach": “Até agora os filósofos preocuparam-se em interpretar o mundo; agora importa transformá-lo”
O Ma(r)x de que Sócrates ouviu falar, terá dito na "11ª Tese dobre Feuerbach": “Até agora os filósofos preocuparam-se em interpretar o mundo; agora importa transformá-lo”
A imoralidade da pobreza

Obs: excerto de um texto de opinião que enviei para:
Petição sobre a FOME

Temos uma oportunidade excelente para levar a nossa mensagem directamente aos Chefes de Estado. Precisamos de pelo menos 500.000 assinaturas para eles nos darem ouvidos».
Assine, por favor, a petição!
http://www.avaaz.org/po/global_food_crisis/tf.php?cl_tf_sign=1
domingo, junho 01, 2008
Não há fumo sem fogo!

"A Comissão Europeia aplicou uma multa de 8,6 milhões de euros à Galp Energia por concertação de preços no mercado de betume para asfalto em Espanha, anunciou o executivo comunitário em comunicado".
Em Portugal, a Galp, este ano, teve 69 MILHÕES DE EUROS DE LUCROS EXTRAORDINÁRIOS EM 3 MESES, O TRIPLO DE 2007.
Inocentes questões:
Em Portugal há mais de dois milhões de pobres e cerca de 200 mil têm menos de cinco euros por mês.
Os salários dos pobres não são definidos pelo Governo
Os administradores da Galp ganham por dia mais de mil e duzentos euros
Os salários dos admnistradores da Galp é definido por comissão em que Governo está presente.
http://dn.sapo.pt/2005/07/17/nacional/governo_toca_regalias_administradore.html
A interrogação insuspeita:
Por que será que o Governo faz os menos pobres pagar a crise dos mais pobres e não intervém no aumento da gasolina?