terça-feira, junho 03, 2008

 

A imoralidade da pobreza

Pior do que sabermos que há dois milhões de pobres em Portugal (perfazendo um quinto dos portugueses a viver com menos de 360 euros por mês), que há pessoas com emprego, mas o que ganham não chega para as suas necessidades, que a diferença entre pobres e ricos é já obscena, que se alarga a consciência de que são os pobres a resolverem a crise dos mais pobres, pior do que tudo isto, é a pobreza não ter rosto, ser diluída nos números pelos contabilistas de serviço e esquecermo-nos que onde há pobres há uma ruptura com os elementares padrões da ética que a todos obriga.

Obs: excerto de um texto de opinião que enviei para:
http://www.grandeportotv.com/catalog/welcome.do?hasFlash=yes

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