quarta-feira, setembro 30, 2015
Deixem que enrolem a corda ao vosso pescoço!
Os cidadãos de Lamego, Resende, Chaves, etc. têm razão para aplaudirem os pedidos de Passos Coelho, Portas e esse indivíduo da “reconciliação” chamado, em ponto pequeno, Marques Mendes: “Votem na estabilidade e na confiança!”
De facto, não há melhor estabilidade do que ficar em casa por não ter emprego, por não ter dinheiro para comprar pão, centro de saúde para consultar um médico, escola para os filhos, tribunal para pedir justiça, finanças para cumprir deveres cívicos, etc.
No PáF ainda há uma outra virtude: a paz do cemitério. De facto, quem tem o sentido da honra e ficou sem trabalho e se vê incapacitado para satisfazer compromissos, suicida-se, como aconteceu com alguns amigos; quem é velho e não tem dinheiro para comprar remédios tem no cemitério a paz a que aspira.
Votem no PáF que a confiança dos vígaros vos espera, a estabilidade dos cemitérios vos é certa. E os homens do BPN, do BES e todos os da roubalheira precisam que votem PáF. E os jornalistas fazem muito bem em apregoar sondagens deslumbrantes (que só enganam os próprios) e repetir até à exaustão as bandeiras do PáF. Assim, cumprem a única função que o PáF lhes atribui: serem recadeiros dos seus patrões e julgarem ter uma profissão que já não exercem.
Votem PáF, porque precisamos de mais ignorantes, mais desempregados, mais empregos precários, mais devedores, mais larápios, mais suicídios, mais emigrantes e sobretudo mais gente burra que gosta de ser enganada.
Votem PáF e assim não precisam duma corda para se dependurarem numa oliveira . O Páf fará por vós esse trabalho.

No PáF ainda há uma outra virtude: a paz do cemitério. De facto, quem tem o sentido da honra e ficou sem trabalho e se vê incapacitado para satisfazer compromissos, suicida-se, como aconteceu com alguns amigos; quem é velho e não tem dinheiro para comprar remédios tem no cemitério a paz a que aspira.
Votem no PáF que a confiança dos vígaros vos espera, a estabilidade dos cemitérios vos é certa. E os homens do BPN, do BES e todos os da roubalheira precisam que votem PáF. E os jornalistas fazem muito bem em apregoar sondagens deslumbrantes (que só enganam os próprios) e repetir até à exaustão as bandeiras do PáF. Assim, cumprem a única função que o PáF lhes atribui: serem recadeiros dos seus patrões e julgarem ter uma profissão que já não exercem.
Votem PáF, porque precisamos de mais ignorantes, mais desempregados, mais empregos precários, mais devedores, mais larápios, mais suicídios, mais emigrantes e sobretudo mais gente burra que gosta de ser enganada.
Votem PáF e assim não precisam duma corda para se dependurarem numa oliveira . O Páf fará por vós esse trabalho.
domingo, setembro 27, 2015
Só sei que votar na Coligação, nunca!

Nada me dizem
as campanhas dos partidos e muito menos o marketing das sondagens. Não gasto
nada disto, porque é chato, demasiado ruidoso, polui o ambiente e não convence!
Segue o paradigma da clubite futebolística, mas o futebol não é para resolver
os problemas da vida, os que estão ligados ao pão, ao trabalho, à educação e ao
sentido da vida.
Sei apenas que
se tivesse dez mil votos aplicá-los-ia contra Passos Coelho e Portas para
castigar o seu cinismo, as suas aldrabices, as suas demagogias e, sobretudo,
uma incompetência confrangedora associada a uma mediocridade pacóvia que os fez
proclamar “bons alunos da Toika”, bajular Merkel e esse sujeito a quem só falta
o bigodinho de duas tiras para ser Hitler Wolfgang Schaeuble!
Não sei se
vou votar em António Costa. Sei que não votaria no PS. A grande maioria da
gente que conheço do PS é um vómito, não me faz parar dois minutos para uma
conversa. São novos ricos, uns oportunistas, muito simpáticos em tempos de
eleições e depois altivos, com o rei na barriga, mal usam as pessoas,
descartam-se logo delas. Conheço até alguns que estão inscritos numa terra no
PS e noutra no PSD.
Precisava que
António Costa fosse mais vigoroso, me fizesse sentir que não ficaria preso à
tralha que persegue a sua sombra para amanhã, se as coisas não correrem bem,
lhe darem a facada da vingança. E, sobretudo, precisava que Costa me desse
aquele ânimo que preciso, como a maioria dos portugueses, para acreditar que
vale a pena votar nele.
António
Costa não faz eco na alma da gente, não vai ao fundo dos problemas que vivemos
no mundo da vida, como os problemas da educação, duma Europa que nos tem por
vassalos, dum sistema de saúde que nos adoece com listas de espera, filas para
atendimento e ausência de médicos, dos problemas do emprego, emprego como profissão
de que se gosta para ser exercida como realização pessoal. Precisavamos que
Costa nos desse resposta para os problemas da velhice, da solidão que ela traz,
nos falasse da questão da família destruída por ausência de apoios, em suma: que
falasse da nossa vida, da amargura por viver sem esperança no futuro e não fulanizasse
à metralha a política.
O BE ou o PC
poderiam ser alternativas, mas também não falam do que preciso de ouvir e nada
me interessa que façam do PS o inimigo público, se para mim é a coligação. Caíram
num exagero que já começa a ter um efeito de boomerang ! Eu sei que o PS
está corroído pela doença aparelhista, mas esse cancro é do sistema partidário
que não premeia o mérito, mas os jogos de simulação, de interesses e de malabarismo
pelo poder. Sei bem isso por experiência de nele ter sido militante.
Ninguém me
está a ajudar a votar como quem constrói o futuro de todos nós. Tenho de pensar,
por mim, em quem votar. Só sei que não vou faltar com o meu voto e sei que votar
na coligação é que nunca!
terça-feira, setembro 22, 2015
Prós e Contras

A Sra sabe pouco de história, pode ser xenófoba como
qualquer bronca, mas não merece o tempo de antena que lhe dão, a não ser que Fátima
Campos Ferreira queira que “Prós e
Contras” seja o programa que satisfaça o auditório dos imensos pacóvios que
gostam de ouvir essa espécie de pretensos intelectuais do regime Passos
Coelho/Portas.
domingo, setembro 20, 2015
Viva Tsipras, Viva o Syriza, Vivam os gregos!!!!!!................
Como esperava, Tsipras e o Syriza ganharam as eleições na Grécia. Foi a vitória da dignidade sobre o servilismo e da verdade sobre a mentira.
Só pessoas muitos reles, que fizeram tudo para que o Syriza fosse esmagado pela Troika, que andaram a meter-nos medo com Tsipras, como foi o caso de Passos Coelho, Luís Albuquerque e Portas, podem agora dizer o contrário: que ajudaram a Grécia e esperam que o Syriza leve a cabo as medidas que acordaram com a Alemanha.
O Syriza teve como bandeira lutar contra a austeridade e fazer oposição aos mandarins das Goldman Sachs.
O PSD/CDS fartou-se de metralhar nos meios de comunicação que com o Syriza vinha o descalabro, a catástrofe económica, o fim do mundo. Os gregos deram-lhe a resposta. Disseram que nada podiam esperar dos partidos irmãos dos que nos têm desgovernado, dos que bajulam os tecnocratas europeus e se intitularam “bons alunos” da cruel austeridade que criou miséria com o desemprego, suicídio e uma imigração semelhante à que houve na ditadura. Disserem que nada podiam esperar de partidos onde se transita do governo para a Goldman Sachs, que nada podia vir de partidos que apenas se preocupam em salvar os bancos que vigarizaram os que neles confiaram e que estão-se nas tintas para os que foram roubados, como os lesados do BES.
Na Comunidade Europeia apareceu, pela primeira vez, um partido de oposição à oligarquia tecnocrática que a dirige; um partido que quer que a comunidade europeia sirva os princípios da solidariedade e não esmague com austeridade os povos que nenhuma responsabilidade têm na incompetência, nos roubos e na corrupção dos seus governantes.
Que grande sentido de cidadania demonstraram, hoje, os gregos!... Será que os portugueses não aprendem com este exemplo?!... Será que os portugueses não fazem como os gregos e rompem com a canalhada de vendidos que nos quiseram infantilizar com o medo do Syriza?!...
Viva Tsipras, Viva o Syriza, Vivam os gregos!!!!!!................
Só pessoas muitos reles, que fizeram tudo para que o Syriza fosse esmagado pela Troika, que andaram a meter-nos medo com Tsipras, como foi o caso de Passos Coelho, Luís Albuquerque e Portas, podem agora dizer o contrário: que ajudaram a Grécia e esperam que o Syriza leve a cabo as medidas que acordaram com a Alemanha.
O Syriza teve como bandeira lutar contra a austeridade e fazer oposição aos mandarins das Goldman Sachs.
O PSD/CDS fartou-se de metralhar nos meios de comunicação que com o Syriza vinha o descalabro, a catástrofe económica, o fim do mundo. Os gregos deram-lhe a resposta. Disseram que nada podiam esperar dos partidos irmãos dos que nos têm desgovernado, dos que bajulam os tecnocratas europeus e se intitularam “bons alunos” da cruel austeridade que criou miséria com o desemprego, suicídio e uma imigração semelhante à que houve na ditadura. Disserem que nada podiam esperar de partidos onde se transita do governo para a Goldman Sachs, que nada podia vir de partidos que apenas se preocupam em salvar os bancos que vigarizaram os que neles confiaram e que estão-se nas tintas para os que foram roubados, como os lesados do BES.
Na Comunidade Europeia apareceu, pela primeira vez, um partido de oposição à oligarquia tecnocrática que a dirige; um partido que quer que a comunidade europeia sirva os princípios da solidariedade e não esmague com austeridade os povos que nenhuma responsabilidade têm na incompetência, nos roubos e na corrupção dos seus governantes.
Que grande sentido de cidadania demonstraram, hoje, os gregos!... Será que os portugueses não aprendem com este exemplo?!... Será que os portugueses não fazem como os gregos e rompem com a canalhada de vendidos que nos quiseram infantilizar com o medo do Syriza?!...
Viva Tsipras, Viva o Syriza, Vivam os gregos!!!!!!................
quinta-feira, setembro 17, 2015
Mais um debate!
Ouvi pequenos recortes do debate na Rádio. Passos Coelho volta sempre à criação do mundo ou a quem trouxe a Troika, que, para os devidos efeitos, é a mesma coisa.
Decorou uma cartilha que o marketing político lhe entregou e não sai daí. Intervala a sua lábia repetitiva, com insinuações acerca do adversário (estratégia dos que perdem a razão) e procura demarcar a realidade (que julga ser a sua) e a retórica (que considera irreal) de António Costa. Mas é bem claro que a Passos Coelho atrapalha-se na sua incapacidade de falar verdade e lhe falta o background cultural que possui António Costa.
Passos Coelho é medíocre, um galispo cantante e já chateia. Estou certo que vai colher uma derrota enorme!
Não sei imaginar o resultado do PS. Embora Costa tenha tido um bom desempenho e limpando algumas pequenas demagogias, (como o truque semântico de separar cortar de congelar) é sem sombra de dúvida o candidato melhor preparado. O pior é a tralha que o acompanha, cujos frutos nos governos, nas regiões e nas autarquias e nas empresas públicas se conhecem desde há muitos pântanos. Essa vantagem pode ser prejudicada por esses figurões que em bicos de pé seguem a sua sombra.
Muitos vêem na Catariana Martins a mais-valia que apareceu nos debates e a candidatura que ajudará a construir a alternativa necessária.
Estou em crer que o B.E., agora liberto da estridente fraseologia que vinha do tempo de Estaline, vai ter um bom resultado. E oxalá que sim!
Decorou uma cartilha que o marketing político lhe entregou e não sai daí. Intervala a sua lábia repetitiva, com insinuações acerca do adversário (estratégia dos que perdem a razão) e procura demarcar a realidade (que julga ser a sua) e a retórica (que considera irreal) de António Costa. Mas é bem claro que a Passos Coelho atrapalha-se na sua incapacidade de falar verdade e lhe falta o background cultural que possui António Costa.
Passos Coelho é medíocre, um galispo cantante e já chateia. Estou certo que vai colher uma derrota enorme!
Não sei imaginar o resultado do PS. Embora Costa tenha tido um bom desempenho e limpando algumas pequenas demagogias, (como o truque semântico de separar cortar de congelar) é sem sombra de dúvida o candidato melhor preparado. O pior é a tralha que o acompanha, cujos frutos nos governos, nas regiões e nas autarquias e nas empresas públicas se conhecem desde há muitos pântanos. Essa vantagem pode ser prejudicada por esses figurões que em bicos de pé seguem a sua sombra.
Muitos vêem na Catariana Martins a mais-valia que apareceu nos debates e a candidatura que ajudará a construir a alternativa necessária.
Estou em crer que o B.E., agora liberto da estridente fraseologia que vinha do tempo de Estaline, vai ter um bom resultado. E oxalá que sim!
quinta-feira, setembro 10, 2015
A realidade está contra a coligação, mas também contra o líder do PS
Paulo Portas vai evitar fazer o debate que estava marcado para hoje na TV24 com Heloísa Apolónia. A coligação já percebeu que a realidade do País está contra si e vai fazer tudo para evitar mais debates.
Mas há um paradoxo que compromete as consequências dos debates. É que a realidade não estando com a coligação também descredibiliza os partidos do arco do poder. Mesmo os que nunca viveram por dentro desses partidos a realidade das práticas políticas, tal como são descritas no texto “os predadores” que a “Sábado” desta semana traz com o título “Os jogos obscuros dos partidos”, já há muito que as conhecem. Não ignoram, porque elas brotam, como cogumelos no estrume de cavalos, a nível local. Desde há muito que se sabe que a nível local, regional e nacional a escolha de líderes é feita com troca de favores, “sindicatos” de votos”, aparelhismo, promessa de empregos, etc., e nada tem a ver com escolhas de mérito.
Assim, se a realidade está contra a coligação também a realidade do sub-mundo dos chicos-espertos do PS, PSD e CDS não deixa credibilizar o líder do PS. E, por isso, as sondagens dão um empate técnico e a dimensão da abstenção cresce e é preocupante, ameaçando o próprio regime.
Esta é uma questão que deveria ser debatida, mas para os debates só são requisitados os predadores dos partidos, (como o Luís Marques Mendes que agora na TVI procura dar a volta ao resultado do debate de ontem) e estes não querem pôr em causa os seus interesses.
Mas há um paradoxo que compromete as consequências dos debates. É que a realidade não estando com a coligação também descredibiliza os partidos do arco do poder. Mesmo os que nunca viveram por dentro desses partidos a realidade das práticas políticas, tal como são descritas no texto “os predadores” que a “Sábado” desta semana traz com o título “Os jogos obscuros dos partidos”, já há muito que as conhecem. Não ignoram, porque elas brotam, como cogumelos no estrume de cavalos, a nível local. Desde há muito que se sabe que a nível local, regional e nacional a escolha de líderes é feita com troca de favores, “sindicatos” de votos”, aparelhismo, promessa de empregos, etc., e nada tem a ver com escolhas de mérito.
Assim, se a realidade está contra a coligação também a realidade do sub-mundo dos chicos-espertos do PS, PSD e CDS não deixa credibilizar o líder do PS. E, por isso, as sondagens dão um empate técnico e a dimensão da abstenção cresce e é preocupante, ameaçando o próprio regime.
Esta é uma questão que deveria ser debatida, mas para os debates só são requisitados os predadores dos partidos, (como o Luís Marques Mendes que agora na TVI procura dar a volta ao resultado do debate de ontem) e estes não querem pôr em causa os seus interesses.
quinta-feira, setembro 03, 2015
Paulo Portas na TV24
Paulo Portas na TV24 mostrou o que é: o seu governo
esqueceu-se até hoje dos refugiados. Agora, Paulo Portas tornou-se num Bruno
Maçãs de sinal contrário: percebeu que cuidar dos refugiados já dá votos e
corre atrás dos votos à custa dos refugiados com a lágrima no olho.
Paulo Portas não responde às perguntas, põe a funcionar a
cassete e se a política é a arte de ser hipócrita é um hábil político.
Constança Cunha e Sá atirou-os às cordas e o Paulinho ficou
à rasca, reagiu ao seu estilo: pessoalizando as respostas e recorrendo ao
condicionamento emocional. Mas a cassete volta sempre. É um aldrabão, P.q.p!