segunda-feira, junho 29, 2009
Anne-Sophie Mutter: música por um ser humano melhor

Com pouco mais de 13 anos de idade, Anne-Sophie Mutter executava o Concerto para violino e orquestra em sol maior de Wolfgang Amadeus Mozart nos Concertos de Pentecostes de Salzburgo, ao lado do maestro Herbert von Karajan.
É uma mulher inteligente e socialmente comprometida. Acredita no poder da música para criar seres humanos melhores.
domingo, junho 28, 2009
o "LATINHA"!...
O "Latinha" não é só para o desplante com que Sócrtates mente. Dizem que também é a nova alcunha do Governo:
A gente anda pela rua e aponta para as portas fechadas e diz:
LÁ...... TINHA uma loja...
LÁ...... TINHA uma fábrica...
LÁ...... TINHA um armazém...
LÁ...... TINHA trabalhadores...
LÁ...... TINHA um sonho...
LÁ...... TINHA esperança...
LÁ...... TINHA uma escola...
LÁ...... TINHA um serviço de urgência...
LÁ...... TINHA esperança de dias melhores...
A gente anda pela rua e aponta para as portas fechadas e diz:
LÁ...... TINHA uma loja...
LÁ...... TINHA uma fábrica...
LÁ...... TINHA um armazém...
LÁ...... TINHA trabalhadores...
LÁ...... TINHA um sonho...
LÁ...... TINHA esperança...
LÁ...... TINHA uma escola...
LÁ...... TINHA um serviço de urgência...
LÁ...... TINHA esperança de dias melhores...
Não vale tudo!

O que toda a gente já suspeitava, vem hoje no “Correio da Manhã”:«O negócio estava feito e as três partes envolvidas estavam de acordo. Os espanhóis da Prisa, donos da Media Capital, iam assumir publicamente o odioso do despedimento de José Eduardo Moniz e pagar-lhe uma indemnização que variava entre os 2,5 milhões e os 3 milhões de euros.
Zeinal Bava criava um novo lugar de gestão de conteúdos na Portugal Telecom para o director-geral da TVI, nomeadamente nas áreas do Meo e da Televisão Digital Terrestre, e Manuela Moura Guedes iria acabar por sair dos ecrãs das noites de sexta--feira, e provavelmente da estação, pelo seu próprio pé. Com esta solução, o Governo de José Sócrates ia esfregar as mãos de contente».
Percebe-se, agora, melhor, a intervenção do Presidente da República: não pode valer tudo para encobrir as mentiras de Sócrates!
sexta-feira, junho 26, 2009
Será verdade?!...

Convinha que esta suposta atoarda ficasse bem esclarecida.Com Sócrates a liderar esse eventual acordo, o meu voto já não irá para o BE. Estou farto de ser driblado pelo tacticismo socrático.
O secretismo foi vencido e o acordo frustrou-se

Se rapidamente assim pensou, ele que antes que o galo cantasse repetia que nunca se meteria nos negócios das empresas, rapidamente assim “desacordou”. Do dia para a noite, desapareceu o acordo. Segundo é noticiado, “José Sócrates, afirmou hoje que o Governo já comunicou à administração da Portugal Telecom (PT) e aos seus representantes na empresa que se irá opor à compra de 30% da Media Capital, que controla a TVI”.
Um “acto falhado” terá comprometido um “golpe”. Sócrates pode, agora, publicitar que é “coerente” com o que há anos referiu.
Vale a pena continuarmos a ter uma imprensa livre e responsável. O “negócio” acabaria por ser pago pelos contribuintes, seria uma facada na liberdade de imprensa, um desprestígio para a democracia e a factura destes desmandos seria paga pelos contribuintes.
Faleceu Michael Jackson

Conheço-o mais pelas minhas filhas que pelo interesse musical que me tenha despertado. Pertenço a uma outra geração: a geração dos Beatles. O pop rock nunca entrou muito na minha sensibilidade, mas o movimento estético que faziam as performances da coreografia das suas canções deixava-me pasmado. Foi o grande influenciador do hip hop.
A vida de Michael Joseph Jackson foi muito controversa, como todos os génios. Teve iniciativas que não podemos deixar de salientar: com a sua tournê Dangerous conseguiu milhões de dólares que doou a causas de beneficências.
Recordamos, em sua homenagem, Thriller, o álbum mundialmente mais vendido de todos os tempos.
http://www.youtube.com/watch?v=RYrUQItmW4s&feature=related
quinta-feira, junho 25, 2009

Estou olhando os frutos repousados
e as pequenas sombras alongadassobre a mesa de madeira e pedra.
A brisa entra por uma porta antiga.
Uma pétala branca cai de uma flor branca.
Sou, mais do que sou, estou
na perfeição das coisas que me envolvem.
Repouso na sinuosa exactidão.
segunda-feira, junho 22, 2009
Tribunício devoluto
põe
Hoje, o “Público” dá uma curiosa notícia: o tribunício Francisco Assis afirma que “está disponível para apoiar Elisa Ferreira”.
Pensava-se que a disponibilidade para tal apoio era inerente à natureza de militante socialista, mas o Tribunício dá notícia da sua disponibilidade -- e faz todo o sentido!

Pensava-se que a disponibilidade para tal apoio era inerente à natureza de militante socialista, mas o Tribunício dá notícia da sua disponibilidade -- e faz todo o sentido!
Quem tiver memória sabe que Francisco Assis põe a picareta tribunícia a funcionar, mas depois deixa devolutos os lugares para que é eleito – assim aconteceu na Assembleia Municipal do Marco, na Assembleia do Porto e no próprio Parlamento Europeu.
Ora, a Invicta está abandonada, repleta de casas vazias e metade da sua população não trabalha, segundo dados recolhidos pelo Gabinete de Estudos e Planeamento da autarquia portuense. Que melhor se harmonizaria com esta situação que a escolha de um tribunício devoluto?!...
A vida está difícil e é natural que o PS compreenda esta “boa vontade”.
domingo, junho 21, 2009
Eros
assim nos lábios
e na água-
como podíamos morrer,
tão próximos
e nus e inocentes?
Eugénio de Andrade
Eugénio de Andrade
Obs: também no blog de Amélia pais
sexta-feira, junho 19, 2009
Provas de aferição

Com provas que nos seus enunciados já dão a resposta, o ME pretende dizer que há uma melhoria na aprendizagem.
O que será do futuro desta geração do facilitismo?!...
quarta-feira, junho 17, 2009
Na Câmara do Marco é que estava bem!...

Mal se soube da sua recandidatura ao Marco, empreiteiros, dirigentes futebolistas, empregados de escritório, trabalhadores de artes diversas e quadros de outros partidos apressaram-se a dizer: “Não voto em Ferreira Torres, mas ele vai ganhar!”
Seguindo o estilo brasileiro, asseguraram depois: “Avelino mente, mas convence!” “Não é de contas certas, mas faz!”
Logo a seguir puseram-se a pensar: “Se há gente que deita o lixo nas praias, atira papéis pela janela do carro, escarra para o chão, diz palavrões e dá porrada na mulher, por que é que não havemos de apoiar Avelino?!...
Assim cresceu a onda da nova candidatura de Avelino ao Marco: passou a ser o homem certo que recebia toda a gente, pobre, rico ou remediado; que resolvia todos os problemas; que rasgava multas na presença dos fiscais; que abria estradões sem pedir licença, etc., etc..

À sua espera estavam sanhudos e bem encarados, pobres, ricos e remediados, padres e ateus, crentes e ímpios. Todos queriam Avelino e garantiam que era incompreendido pela justiça, pelo futebol, pelas finanças e até pela banca. Mas era necessário que regressasse ao seu posto, como um D. Sebastião.
Porém, as estrelas também se apagam e ultimamente Avelino andava cabisbaixo. Sanhudos e bem encarados já não o procuravam e, até, os empreiteiros do seu regime estavam escondidos.
Sabe-se, agora, que o Banco Português de Negócios quer que Avelino pague 1,7 milhões de euros no âmbito de um processo de execução da propriedade da sua mansão:
http://economico.sapo.pt/noticias/bpn-pede-17-milhoes-a-avelino-ferreira-torres_12997.html
Um homem que fez tanta gente feliz e prometia fazer outra tanta, não merecia que o BPN lhe fizesse esta partida. Até porque , tratando-se do BPN, o ditado é claro: …. tem cem anos de prisão!
E pior ainda: para além de ter perdido as eleições em Amarante, de ter sido con

Isso vai impedi-lo de se recandidatar ao Marco.
Os seus apoiantes não mereciam esta desfaçatez! Em que regaço irão eles, agora, cair?!...
Não se sabe, mas na política há sempre um regaço à espera dos tartufos!
terça-feira, junho 16, 2009
Um tímido exame de consciência

E o inefável Ministro Santos Silva conseguiu, inclusivamente, descobrir "sinais de insatisfação"nos portugueses, mas rejeita qualquer mudança de políticas.
Mesmo não acreditando que o PS não mudará de políticas até às próximas eleições, há um pequeno problema: o PSD, mesmo com maioria absoluta, nunca conseguirá governar mais à direita que o PS. Se tentar, terá contra si mais de 45% do eleitorado.

Isso não acontece com o PS. Este Partido, tendo a fama de ser socialista, pode dar-se ao luxo de ser arrogante, autista e prepotente, pois a oposição ficará sempre reduzida ao PC e ao BE.
Perante esta situação, pode o PS bater com a mão no peito para pedir uma nova maioria, mas não tenhamos dúvidas: os eleitores, nomeadamente professores, funcionários públicos, polícias e trabalhadores flexibilizados, levarão a sério o velho ditado: “gato escaldado de água fria tem medo!”
domingo, junho 14, 2009
Onde estará a estupidez?!...

Mas o que é que fez o PS dos votos que lhe entregaram?!... Que sentido tiveram as decisões do PS?!... Se as suas decisões fossem no sentido dos votos que lhe entregaram, o PS não perdia as eleições.
Foi precisamente porque este Governo tomou decisões contrárias à confiança dos seus eleitores que eles concluíram: não interessa votar.
Criar falácias e meter a cabeça na areia foi sempre o forte desta direcção socialista.
sábado, junho 13, 2009
Nascido em dia de Santo António

Foi só durares nele.
Quanto vivas
Sem que o gozes, não vives.
Não pesa que amas, bebas ou sorrias:
Basta o reflexo do sol ido na água
De um charco, se te é grato.
Feliz o a quem, por ter em coisas mínimas
Seu prazer posto, nenhum dia nega
A natural ventura!
Fernando Pessoa.Ricardo Reis-Odes
quinta-feira, junho 11, 2009
Os exemplos são as referências de que precisamos.
Somos, hoje, levados por um caudal de informação que nos dispersa, não nos dá conhecimentos nem desenvolve a sabedoria que nos orienta na vida.
A retórica política é vazia e nada tem a ver com o mundo da vida: vive do espectáculo que nos enjoa, é feita de uma encenação artificial que não responde aos nossos problemas.
O “chico-espertismo” é a deriva desse espectáculo que faz o sucesso no PS, mas não abre horizontes de esperança, não concerta uma vontade colectiva, nem é capaz de nos mobilizar para desígnios. O “chico-espertismo” liquidou a credibilidade do PS.
E, como bem referiu António Barreto, tudo isto tem uma causa: a ausência de rigor; ou seja, de uma cultura do “exemplo”.
Os portugueses precisam de exemplos. Ou melhor, o ser humano só se galvaniza para dar esperança ao futuro, se tiver em quem acreditar, em quem seja capaz de transformar o que diz naquilo que é: num exemplo.
O mal de Sócrates foi o artificialismo, a mania das grandezas, os “fatos de estilistas”, o pensar que as técnicas de marketing convenceriam os portugueses a acreditar que era verdade o que era mentira, que era rigor o que não passava de arrogância, que era substância o que não passava de acidental.
A sua megalomania faz crer que são mais importantes auto-estradas e TGV(s) que comprometerão o nosso futuro do que promover o desenvolvimento de projectos agrícolas que diminuirão a nossa dependência económica.
A Sócrates falta-lhe acertar as palavras com o mundo da vida, o que diz com aquilo que ele próprio é.
O desfasamento de Sócrates não serve de exemplo a ninguém: a quem estuda, a quem exerce uma profissão, a quem cria expectativas sobre um bom governante.
Só o exemplo rasga confiança, traduz sabedoria e serve de referência a um sentido para a nossa vida colectiva. O exemplo entra dentro de nós, saboreámo-lo, torna-se sabedoria e galvaniza a nossa vontade colectiva para os desafios do futuro.
É o saber dar exemplo que, de facto, nos falta; e é a ausência desse valor que faz a profunda crise em que vivemos.
quarta-feira, junho 10, 2009
Lembrar Salgueiro Maia!

Aconteceu a Salgueiro Maia o que aconteceu a Camões. Muitos a falar do poeta e a publicar o que ele escreveu ficaram ricos e Camões morreu na miséria. Muitos a falar de Salgueiro Maia e do 25 de Abril tornaram-se poderosos e ricos, enquanto a Salgueiro Maia foi recusada uma pensão por «serviços excepcionais e relevantes»..
Será que Cavaco Silva se lembra disso?!...

No mais, Musa, no mais, que a Lira tenho
Destemperada e a voz enrouquecida,
E não do canto, mas de ver que venho
Cantar a gente surda e endurecida.
O favor com que mais se acende o engenho
Não no dá a pátria, não, que está metida
No gosto da cobiça e na rudeza
Dhüa austera, apagada e vil tristeza.
Destemperada e a voz enrouquecida,
E não do canto, mas de ver que venho
Cantar a gente surda e endurecida.
O favor com que mais se acende o engenho
Não no dá a pátria, não, que está metida
No gosto da cobiça e na rudeza
Dhüa austera, apagada e vil tristeza.
OS LUSÍADAS, x,145
terça-feira, junho 09, 2009
"Morrem aqueles que os deuses amam" -Daniel Faria (1971-1999)

Um coração de xisto e aço
Um coração angular e redondo
Como a pedra que te abre
Do interior do chão
Um coração solar
De granito
De carne
Curado da noite de nascença
Um coração de homem
Um coração de homem vivo
Um coração de criança ao colo
Interior
-Mais interior do que o sangue no coração que me darás -
Peço um coração
Nuclear
Daniel Faria
Do Inexplicável
in: Explicação das Árvores e de Outros Animais
Fundação Manuel Leão 2.ª edição 2002
segunda-feira, junho 08, 2009
A profundidade da questão
In, "causa nossa":
“Enquanto o PS realizou um grande comício em Braga, o PSD teve de esperar até às 11 horas da noite para fazer um comício com meia casa. Mais valia que a líder do PSD tivesse respeitado o seu horror aos comícios. Teria poupado esta humilhação eleitoral.” – VM, 31/5/2009
“Enquanto o PS realizou um grande comício em Braga, o PSD teve de esperar até às 11 horas da noite para fazer um comício com meia casa. Mais valia que a líder do PSD tivesse respeitado o seu horror aos comícios. Teria poupado esta humilhação eleitoral.” – VM, 31/5/2009
domingo, junho 07, 2009
BE, o grande vencedor


José Sócrates e o seu intelectual orgânico mereciam esta derrota e os eleitores cumpriram o seu dever.
O BE foi o grande vencedor e mereceu.
Esperamos que no PS tudo mude, mude uma oligarquia que o domina e nada tem a ver com a bandeira socialista.
Feira do Livro, em dia de eleições

O livro nunca me traiu e sempre me ensinou o que precisava de saber. Por vezes, faz-me caminhar por tempos inimagináveis, envolvido em afectos. Um bom amigo, aguenta, ainda, o sonho utópico que nos aproximou.
Estive, hoje, depois de votar por uma Europa de cidadãos, na minha Editora de sempre: a “Afrontamento”. Tiraram-me uma foto junto a dois livros que publiquei há tempos: “A ideia de progresso em Kuhn” e a “Carta sobre a tolerância, no seu contexto filosófico”. São coisas que fazem parte dos afectos e nos fazem bem!
sábado, junho 06, 2009
Faria, hoje, anos!

Ninguém, a não ser ele o sabia; mas ele não falharia certamente, notava -se na sua expressão. Com os seus olhos ardentes, a sua palidez de cera, a sua barba negra e as sandálias de monge por cima das meias de lã cinzenta parecia simbolizar em pessoa, o combate entre a castidade e a paixão, de que acabara de falar. Pelo menos era a impressão de Hans Castorp, enquanto, como todos os demais esperava com suma curiosidade ficar sabendo sob que forma reaparecia o amor recalcado. As mulheres mal se atreviam a respirar.
O promotor Paravant coçou mais uma vez a orelha para que, no instante decisivo, pudesse recolher a resposta. Depois o Dr. Krokowski disse: "Sob a forma de doença". O sintoma da doença era uma actividade amorosa disfarçada e toda a doença era metamoforse do amor."
Thomas Mann
in "Montanha Mágica"
sexta-feira, junho 05, 2009
Vales zero!

Se os seus pares lhe dizem "vales zero", quem somos nós para darmos ao cabeça de lista do PS mais valor?!...
quinta-feira, junho 04, 2009
Última sondagem!

Não tenho nada a ver com o PSD, mas é preciso que a demagogia e o populismo do intelectual orgânico do PS, cabeça de lista ao Parlamento Europeu, e José Sócrates recebam um sinal de que os eleitores não são burros, não vão atrás da "conversa-de-chacha".
Em terceiro, CDU e Bloco de Esquerda sobem de 7,1 para 8,9 por cento, quase dois pontos.
Praça de Tiananmen

Deixamos esta homenagem à luta pela democracia na China e ao jovem, símbolo de um povo, que desafiou sozinho o poder dos blindados chineses, em nome da liberdade que constrói o bem-comum e da democracia que nos faz cidadãos responsáveis.
Pela democracia e pela liberdade valeu sempre entregar uma vida. Mas não há democracias acabadas, nem a liberdade significou, de uma vez para sempre, a conquista do bem-comum: a democracia constrói-se todos os dias, porque todos os dias é preciso lutar contra o egoísmo, o autoritarismo, a prepotência e a corrupção dos BPNs e Freeports.
quarta-feira, junho 03, 2009
Ser Tigre

é como se uma mola o compelisse a pular.
Entre o cio e a cópula
o tigre não ama.
Ele busca a fêmea
como quem procura comida.
Sem tempo na alma
é no presente que o tigre existe.
Nenhuma voz lhe fala da morte.
O tigre, já velho, dorme e passa.
Ele é esquivo,
não há mãos que o tomem.
Não soa, porque não respira.
É menos que embrião
abaixo do ovo, infra-sémen.
Não tem forma, é
quase nada, parece morto.
Porém existe,
por isso espera.
Epopeia, canção de amor,
epigrama, ode moderna, epitáfio,
Ele será
quando for tempo disso.
Arménio Vieira,
(Prémio Camões, - 2009)
terça-feira, junho 02, 2009
Basta! …

Esta estratégia é tão indigna, quanto é certo que Vital Moreira não desconhece que o PS já foi associado ao caso “Casa Pia” e ninguém gostou. Recentemente tem muitos telhados de vidro, como, entre outros, o Freeport, o “Valor Alternativo” (empresa imobiliária que foi acusada de fugir aos impostos), que tinha como sócios Jorge Coelho e Dias Loureiro, o tal que apresentou a biografia de Sócrates “O menino de oiro”.
Além disso, que diria Vital Moreira se todos os socialistas, inclusivamente ele, fossem acusados de “chio-espertismo” na sua carreira académica ou profissional, como parece ter sido o sucesso do “menino de oiro”?!...
Ou seja, é um sofisma tomar a parte pelo todo e “nenhuma mente pública” pode aplicar aos outros falácias que não quererá, por certo, que, também injustamente, se apliquem a si..
Na política não vale tudo!
Um diálogo significativo da falta de nível!

Vital Moreira: ”São duas candidatas fantasmas de carne e osso que existem”.
Ana Gomes: “ fazem assombrações, somos especializadas em assombrar”.
In “Público”, 31/05/09)
Só em Portugal é possível este diálogo de achincalhamento, arrogância e desprezo pelas justas críticas ao entorse das regras elementares da representação democrática.
Se os eleitores tivessem o sentido da dignidade, estas senhoras e este senhor não teriam um único voto. Quem despreza os eleitores não merece que os leve a sério.