terça-feira, setembro 29, 2009
A comunicação possível do P.R:

Temos uma querela institucional gerada pela desconfiança nos sistemas de informações do PR que tem de ser o garante do normal funcionamento das instituições. Como responder a este paradoxo?!…
Será que um sistema de informação deve depender de um Governo (seja ou não o PS) ou do PR?!...Queremos um Estado de direito ou uma república das bananas?!...
domingo, setembro 27, 2009
E depois?!...

O BE está de parabéns! O CDS pode também ter crescido bastante.
sexta-feira, setembro 25, 2009
Correr contra o virus do socratismo

É preciso aproveitar a corrida às urnas para correr contra esta ameaça mais perigosa para o Futuro dos nossos filhos que o vírus da gripe A.
Tapem o nariz e votem à esquerda ou à direita, contra o chico-espertismo.
quinta-feira, setembro 24, 2009
Quem diz António Preto…

quarta-feira, setembro 23, 2009
A democracia e o vazio de valores.

Torres a inibição de se candidatar.
Tinha sido condenado, com perda de mandato, por peculato e abuso do poder, há 5 anos
De recurso em recurso, Avelino conseguiu o que queria.
Ficou mais pobre a Justiça com este “despacho”!...
O Tribunal Constitucional pode ter cumprido a forma da lei, mas não serviu a democracia e muito menos os valores que ela deve fazer respeitar.
Hoje, todos os que defendem que a democracia deve servir o bem comum e não os interesses privados estão mais desencantados.
Quem, hoje, quiser enriquecer rapidamente tem uma saída: mete-se na política. E depois é só blá…blá… blá….
domingo, setembro 20, 2009
Avelino Ferreira Torres acima da Lei

in site Semanário Expresso
O Problema de Ferreira Torres é o de não se ver ao espelho, dos Tribunais funcionarem mal e da política andar pelo grau zero. Não houve quem o ultrapassasse no trauliteirismo, na demagogia, na perseguição a adversários, na falta de nível, já não falando de sentido de serviço público. Condenado por mais do que uma vez e com perda de mandato, acha-se um inocente. O que será preciso para mudar esta forma de estar na política em Portugal à maneira de Bocassa?

Afinal que estará Alegre a recear?!...
Pede «governo da esquerda possível», mas a esquerda possível é uma espécie de saldo. Só serve para quem não tem outros recursos. Será isso que acontece com Manuel Alegre?
sábado, setembro 19, 2009
Em lisboa!

Tive pena de não estar lá. Gostava de engrossar a manifestação.
Quem não se sente, não é de filho de boa gente!

Os votos dão-lhe legitimidade democrática, mas não dão legitimidade moral a quem governou com prepotência e cinismo, dizia uma coisa e fazia outra, tem mais jeito para ser um homem do teatro que

Sobram casos para que valha a pena perguntar: Afinal, Sócrates governou para quem?
Ouvi-lo é ficar dividido entre a fúria, o desprezo e a indignação. E é nele que vão votar?!...
quinta-feira, setembro 17, 2009
Para onde vão as deduções do IRS?

quarta-feira, setembro 16, 2009

Francamente, foi uma entrevista sem interesse. Manuela Ferreira Leite continua iultrapassável na ironia inteligente. Pode ser que amanhã, com Louçã, os GF tenham mais sorte, mas não me parece!
sábado, setembro 12, 2009
A raposa e a capoeira

Aviões há muitos!...


sexta-feira, setembro 11, 2009
Eurosondagem

PSD 32,5%
BE 9,6%
CDU 9,4%
CDS 8%
PS+BE+CDU: entre 118 a 129
AD (PSD+CDS/PP): entre 98 a 106 deputados
PS+BE: entre 102 a 110
PS+CDU: entre 100 a 109
Em que ficamos, Dr. Rangel?!...

Não percebi o pensamento de Paulo Rangel sobre ética e política, a propósito da polémica sobre a inclusão do arguido António Preto nas listas do PSD.
Num estilo sofístico, separa planos: plano político, plano ético e plano jurídico. No seu entender, a política situa-se no plano do conhecimento e, por isso, nada tem a ver com a ética, que pertence ao plano da acção. E cita, em favor dos seus argumentos, Aristóteles e Platão.
Esqueceu-se do seguinte: para estes filósofos, a ética é inseparável da política. O homem (livre) é um ser da Polis. E é precisamente no seio da Polis que desenvolve as disposições para a virtude ou excelência (aretê, em grego), traduzida no viver de harmonia com a honradez, a justiça, a prudência, o bem e o digno. Por isso, Atenas lançava ao ostracismo ou à expatriação os políticos corruptos, demagogos e perigosos.
É que para os gregos, em democracia, é essencial a consciência da responsabilidade e quem não harmonizasse a sua acção com o que era considerado justo e correcto ou não tinha respostas credíveis para as críticas que lhe faziam, devia afastar-se da política.
Paulo Rangel vai, curiosamente, buscar, depois, Maquiavel, para justificar a separação da esfera política da esfera ética ou jurídica. Mas parece que desconhece que Maquiavel ocupou o cargo de Secretário do Governo de Lourenço de Médicis, cinco dias depois de Savonarola ser executado por acusar de corruptos, nepotistas e criminosos os Médicis. E é neste contexto, que Maquiavel separa a esfera ética da esfera política, propondo que os fins justifiquem todos os meios.
O nosso Deputado europeu também não tirou ainda conclusões dos crimes que sempre houve, quando a esfera política é subtraída a qualquer avaliação moral, como aconteceu, por exemplo, com o nazismo e o fascismo.
Paulo Rangel conseguiu angariar, com as suas intervenções na Assembleia da República, muito prestígio. E todas essas intervenções se baseavam no paradigma que dá sentido à democracia: a política não é uma mera técnica do poder, nem o Estado pode estar divorciado da sociedade. Por certo, esse modo de ver contribuiu para a vitória do PSD e não apenas o desencanto político que o PS semeou na sociedade portuguesa.
As separações cartesianisticas do recém-eleito Deputado europeu estão em contradição com o paradigma holístico, onde tudo está ligado a tudo, que parecia anteriormente defender.
Será que o jovem Deputado ficou deslumbrado com a vitória das europeias e, agora, já pensa que a política é instrumental, só diz respeito à esfera da argúcia intelectual, sem nada ter a ver com a ética, com o mundo da vida, com o sentido público da responsabilidade, com a ideia de que “à mulher de César não basta ser séria, mas também é necessário que o pareça”?!...
Será que enveredou pelo pensamento de conveniência, como qualquer sofista despreocupado com a ética?!...
Preocupa-nos não saber em que ficamos!
quinta-feira, setembro 10, 2009
É só ver as diferenças e tirar conclusões
Um apoio emocionado a Ferreira Torres (emocionado, vejam bem. E não é por uma razão qualquer. A sensibilidade do causídico e agente imobiliário, dr. Luis, muito comhecido pela suas voláteis convicções, está nos limites da condição humana.)

Espantado com esta posição do Dr. Luís Silva/Duarte? Nem um bocadinho! ...
Haverá alguém surpreendido no Marco? Apenas quem não o conhece, minimamente, e não sabe que actua - SEMPRE - por razões de interesses pessoais (leia-se económicos) e, portanto, muda de opinião com mais facilidade do que muda de nome.
No entanto, gostaria de tornar pública uma conversa que com ele tive há, sensivelmente, dois meses.
Em frente à Caixa Geral de Depósitos de Favões, quando me deslocava para o automóvel, fui abordado pelo Dr. Luís Silva/Duarte que mostrou muito interesse em falar comigo, tendo dito que, inclusivamente, tinha tentado contactar-me pelo telemóvel, duas ou três vezes, sem sucesso. Disse que estava com pressa, mas acabei por o ouvir, durante uns minutos.
O Dr. Luís Silva/Duarte perguntou-me se o processo que estava em recurso no Tribunal Constitucional, referente ao Sr. Ferreira Torres, já tinha chegado ao Marco. Respondi-lhe que não tinha sido notificado. Então, o Dr. Luís Silva/Duarte referiu-me que tinha informações de especialistas que asseguravam que se tal acontecesse antes das eleições "o Ferreira Torres não se poderá candidatar".
Incentivou-me a estar atento e que era urgente, enquanto assistente no processo, eu fazer alguma coisa, pois considerou "vergonhoso que um criminoso e um malcriado possa ser candidato às eleições", tendo acrescentado que o Sr. Ferreira Torres queria voltar para o Marco porque os Amarantinos não quiseram nada com ele.
Aproveitou para me confirmar, "com certeza absoluta", que o Sr. Ferreira Torres tinha irrompido pelas instalações da empresa Ferreiras Construções Sa, "DE PISTOLA EM PUNHO, EXIGINDO UM MILHÃO DE EUROS AO QUIM, IRMÃO DO GASPAR", catalogando Ferreira Torres com adjectivos qualificativos que eu me abstenho de reproduzir aqui.
Mas termino como comecei: não estou nada surpreendido com o Dr. Luís Silva/Duarte!...
Gil Mendes
Mais palavras para quê?!...
quarta-feira, setembro 09, 2009
A propósito das deduções em IRS

“O problema com as deduções em IRS é que deixa de fora dos benefícios justamente os mais pobres, ou seja, os que nem sequer têm rendimento suficiente para pagar IRS. É por isso que os subsídios directos são mais eficazes, mais abrangentes e mais equitativos.”Vital Moreira, 10 de Julho de 2008
“Limitar, ou reduzir drasticamente, as deduções fiscais para despesas de educação e de saúde, salvo nos casos em que os correspondentes sistemas públicos não proporcionam os respectivos serviços em condições aceitáveis. Na verdade, não faz sentido que, havendo serviços públicos de educação e de saúde gratuitos, pagos pelo orçamento do Estado, aqueles que preferem serviços privados sejam beneficiados com o desconto dessas despesas para efeitos de dedução fiscal (com limites bastante generosos), o que se traduz numa considerável “despesa fiscal. Ainda por cima, trata-se em geral dos titulares de rendimentos acima da média, não poucas vezes caracterizados por uma elevada evasão fiscal (industriais e comerciantes, gestores, profissionais liberais, etc.). Duplo privilégio, portanto.” Vital Moreira, 22 de Abril de 2006
“Os benefícios fiscais à poupança no IRS têm três efeitos negativos: tornam o sistema fiscal mais complexo e mais difícil de fiscalizar, têm elevados custos fiscais (redução da receita) e favorecem os titulares de mais altos rendimentos, que são quem mais deles aproveita, diminuindo a progressividade real do imposto. Será que as vantagens em matéria de incentivo à poupança superam os aspectos negativos? Esperemos pelo estudo referido pelo Ministro para ter uma resposta a essa pergunta.” Vital Moreira, 10 de Setembro de 2005
terça-feira, setembro 08, 2009
Sondagem
Rui Rio, 44,7%
Elisa Ferreira, 31,1 %
CDU, 9,6%
Bloco de Esquerda, 7,8%
Um debate para esquecer

Sócrates conseguiu um bom élan para o debate com Manuela Ferreira Leite.
Não sei se o BE terá os mesmos votos que teve nas eleições para o Parlamento Europeu, mas desconfio que não. O BE está muito centrado em Louçã e o seu estilo já cansa.
Política da educação “rasca”.

A resposta só pode ser uma: a escola pública e algumas universidades privadas entregam “canudos” para o desemprego. Desde há muito tempo que muitos professores denunciaram as consequências de uma escola do facilitismo, do sucesso por estatísticas e a falta de qualidade de muitas universidades que se tornaram em supermercados de “canudos”.
Agora está aí, num relatório da OCDE publicado hoje, o resultado. O pior é que é uma geração que vai pagar o preço de uma política de educação “rasca”, onde até é possível um primeiro ministro fazer exames por fax e ao domingo
sexta-feira, setembro 04, 2009
O nosso aniversário

Do mundo que habitava o nosso olhar
De um poste que recolhia madrugadas
Na esperança de te encontrar
Fala-me de tudo isso!
Foi em 5 de Setembro de 1974
Trocamos anéis entre cravos de esperança
Hoje é o nosso aniversário
Vamos habitar o azul como antes
Sem acenos, sem adeuses, sem mistério.
Amanhã já não é o mesmo dia.
Avelino vai ter de trabalhar!...

Não me venham com a história de que era melhor ser derrotado pelos votos. Isso não acontece com Fátima Felgueiras, não acontece com Isaltino e nunca acontecerá com nenhum corrupto, demagogo e populista. Quem já leu o “Discurso sobre a Servidão voluntária” de La Boetie compreende isso muito bem.
http://www.youtube.com/watch?v=TNRmh54tUcY
quinta-feira, setembro 03, 2009
De onde virão as pressões?!...

terça-feira, setembro 01, 2009
Juiz pode pôr Torres fora das eleições

O requerimento foi efectuado pelo candidato do PS, Artur Melo. "Se ele perdeu o mandato, não tendo produzido efeitos na altura devida, pode ou não surtir efeito a partir de agora que a sentença transita em julgado? O tribunal irá agora decidir. Torres é um condenado à luz da lei. É prim

Em causa está a norma do direito administrativo que impede os autarcas condenados por crimes no exercício de funções serem candidatos ao mandato seguinte àquele cuja perda tenha sido declarada pelo tribunal. Existe quem defenda que a norma não produz qualquer efeito em casos como o de Torres, por terem decorrido outros mandatos posteriormente à data (1996) dos factos considerados criminosos - o uso de trabalhadores da autarquia em obras particulares numa quinta. Há, porém, juristas - como o constitucionalista Vital Moreira -, a defender que o candidato pode ser considerado inelegível para o mandato seguinte ao trânsito em julgado do processo.
Contactado pelo JN, Torres - candidato independente à Câmara - reforça ser entendimento dos "juristas" que a pena de perda de mandato "se reporta à altura dos factos". Logo, na sua visão, tratar-se-á de problema ultrapassado.
Este problema foi levantado porque o juiz que apreciou as candidaturas não se pronunciou sobre o caso de Torres em concreto. E também porque se soube que o processo em que Torres foi definitivamente considerado condenado pelo Tribunal da Relação - em Janeiro passado recusou a prescrição dos crimes - só há 14 dias voltou ao Tribunal do Marco.
"Misterios

Pode acontecer que a lei seja interpretada só sob o ponto de vista formal e não seja dada razão ao Melo, mas mesmo neste caso, tem que se reconhecer que o Melo marcou pontos.
A posição do Melo marcou a diferença daqueles que pensam que denunciar corruptos não dá votos, como se o voto fosse mais importante do que dignificar a política. E estes que assim pensam não percebem a armadilha em que caiem: é que o ditado já diz “quem cala consente”. E haverá muitos eleitores que dirão: por alguma razão se calaram! Não se importariam de fazer o mesmo e, por isso, não tiveram a coragem de fazer como o MELO
Aliás, por muito menos uma candidata do PS perdeu, como noticia, hoje o “Público”, o seu mandato E penso que todos os eleitores que defendem a dignidade e a transparência na política, que se cansam da corrupção que grassa, que querem que os políticos sirvam o bem comum e não os seus interesses, vão, a partir de agora considerar: o Melo merece o meu voto.