segunda-feira, outubro 15, 2007
Adriano Correia de Oliveira

Onde estejas, Adriano recebe a minha saudade. Precisava tanto de sentir o sorriso com que afivelavas o nosso abraço amigo. Olha, o Café Imperial já não existe. Já virou, como o nosso Portugal, McDonalds.
Estou a ouvir-te na «Canção com Lágrimas»
Eu canto para ti um mês de giestas
Um mês de morte e crescimento ó meu amigo
Como um cristal partindo-se plangente
No fundo da memória perturbada
Eu canto para ti um mês onde começa a mágoa
E um coração poisado sobre a tua ausência
Eu canto um mês com lágrimas e sol o grave mês
Em que os mortos amados batem à porta do poema
Porque tu me disseste quem em dera em Lisboa
Quem me dera em Maio depois morreste
Com Lisboa tão longe ó meu irmão tão breve
Que nunca mais acenderás no meu o teu cigarro
Eu canto para ti Lisboa à tua espera
Teu nome escrito com ternura sobre as águas
E o teu retrato em cada rua onde não passas
Trazendo no sorriso a flor do mês de Maio
Porque tu me disseste quem me dera em Maio
Porque te vi morrer eu canto para ti
Lisboa e o sol Lisboa com lágrimas
Lisboa a tua espera ó meu irmão tão breve
Eu canto para ti Lisboa à tua espera...
Comments:
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É triste que de quando em vez,lá vá um.
Nessas ocasiões, resta a saudade e sobra a recordação e...é bom recordar
Adriano
Nessas ocasiões, resta a saudade e sobra a recordação e...é bom recordar
Adriano
Vão desaparecendo os melhores e com eles a vontade de levantar bem alto a bandeira que nos orientou na esperança, na solidariedade e hoje nos enche de vergonha!
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