segunda-feira, setembro 12, 2016

 

Um almoço de caça.


Todos os anos convido alguns dos meus amigos para um almoço de caça. No sábado passado foi o dia desse repasto anual. Houve perdizes e veado para reconciliar um desporto muito ligado à natureza, que pratico desde muito novo, com a amizade.  Ortega e Gasset assegura, no seu livro, “Sobre a caça e os touros”, que a mais ilustre amizades, entre o grego Políbio e o Cipião Emiliano, foi ocasionada em torno da caça. Já o posso confirmar! E, se a amizade se guarda no mundo da memória, nada melhor do que fazer partilhar os amigos com o resultado de uma caçada. Só tive pena que a maioria do grupo de caçadores, a quem devo a caçada, não pudesse aparecer. Os que vieram, trouxeram as suas companheiras e, depois do almoço, houve fado, fado de Coimbra, naturalmente. Foram estes, nomeadamente as baladas do Zeca, que durante os melhores anos da nossa vida cimentaram os laços que, ainda hoje, nos prendem. Este manjar, quase divino, realizou-se, como no ano passado, no Restaurante Quinta do Beiral, na minha Terra,  e o delicioso vinho foi do nosso amigo Miranda, da sua produção “Quinta do Burgo”, também na minha Terra, a Folhada. No final, como não podia deixar de ser, cantamos o adeus à Folhada, mas é só até ao próximo ano!

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