quarta-feira, novembro 25, 2015

 

Jogo chato e conversa oportuna.

O Porto perdeu e jogou mal. Não me pareceu que tivesse havido penalti e o Casillas fez um frango de todo o tamanho, mais alto que ele.
A equipa Jogou bem nos primeiros 20 minutos, mas depois foi um desastre. Foi chato!... É que raramente vou ao futebol e merecia ver outra forma de jogar.
Saibam que já fui há muitos, mesmo muitos anos, um fanático da bola?  Fiz mesmo parte do grupo que, com o saudoso amigo Dr. Sardoeira Pinto, colocou Pinto da Costa pela primeira vez na direcção do Clube. Cheguei mesmo a levá-lo ao Marco para fazer campanha pela sua candidatura no salão do cinema dos bombeiros. Nessa altura, era o presidente dos Voluntários. Já pouca gente, mesmo no Marco, se lembrará disso. Sou muito velhinho, faço parte da geração grisalha, a tal que um puto da jota laranja queria deitar no caixote do lixo da história.
A propósito desse puto, nesta ida ao futebol houve um pormenor que me agradou: foi a descompressão que, em muitos amigos e conhecidos, senti durante o intervalo do jogo. Todos festejavam o novo governo, depositando uma enorme esperança em António Costa como primeiro-ministro. Espero que não frustre as esperanças – e muitas! – que estão criadas. Todos com quem falei, sentiam o desgoverno que, agora se foi embora, irresponsável. Lembravam o experimentalismo, no limite da obsessão paranóica, do rumo neoliberal de conveniências privadas que seguiu. Sentiam o mesmo que eu sinto: Passos Coelho – Portas e Companhia de irresponsabilidade ilimitada não avaliou os riscos para o bem-estar colectivo das privatizações que fez, empurrou a nação inteira para uma pobreza desnecessária, destruiu instituições, como a escola e o serviço nacional de saúde, que funcionavam bem, fez fugir do País os nossos melhores filhos e, agora, andava a falar de um suposto caminho paradisíaco que ninguém vislumbra!
Gostei muito desta conversa no intervalo do jogo. Foi curta, descomprometida e confirmou que há muita gente a pensar, inclusivamente do PSD, como eu há muito penso.
Só espero que o António não deite pela janela fora este património de esperança que criou, como fez neste jogo o FCP.
E já, agora, viva o Porto!

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