quinta-feira, julho 02, 2015

 

Um "europeismo" contra a Europa

Sou “europeísta” é o que dizem muitos defensores do “sim” ao referendo do Syriza, isto é, apoiam as medidas da Troika na Grécia. 

O que diz esse “europeísmo” é a negação do espirito europeu, defensor da soberania do povo, da dignidade dos cidadãos, do espírito da solidariedade, da afirmação do primado da pessoa humana, do seu direito ao exercício responsável na construção livre do seu futuro.

Essa gente é contra a proposta de afirmação da soberania do povo grego pelo “não” às imposições da Troika, porque não sabe o que é ser europeísta, o que, depois da catástrofe de duas guerras mundiais, gerou a ideia de reconstruir a Europa dos cidadãos, na base da fraternidade e da solidariedade, contra todas as ditaduras, nomeadamente a exercida pelo terrorismo financeiro.

 O que essa gente não sabe é que a Europa está em guerra, a que lhe foi movida pelos parasitas do imperialismo financeiro, os que ganham balúrdios incomensuráveis sem nada produzir, sem pagar os impostos que aos que produzem são exigidos.

O que essa gente não sabe, é que o seu “europeísmo”  ataca os pensionistas, os que vivem do seu trabalho, os que precisam de trabalho para viver, alimento, habitação, saúde e escolas para os seus filhos.

O que essa gente não sabe é que o seu “europeísmo” serve a traição do espírito europeu, o que definiu o bom governo como o que sabe  cuidar dos que mais precisam.

O que essa gente não sabe é que o seu “europeísmo” é o mesma que teve o Regime de Vichy nos anos 1940-44, quando apoiou o Nazismo contra os interesses do povo francês, da soberania dos povos europeus, da liberdade dos cidadãos e do respeito pela dignidade humana.

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