sexta-feira, maio 08, 2015

 

A propósito da dita biografia.

Estou a ouvir Pacheco Pereira  na “Quadratura do circulo”
Fala sobre o livro “Biografia de Passos Coelho” feito por uma funcionária do PSD. Diz que é enfadonho, mal escrito e não traz nada de relevante; que é significativo ser omisso em relação á carreira profissional e  académica do primeiro ministro. Todo o elogio, atrás de elogio, é um exercício no vazio.
Suponho que, mesmo sem ler o livro, toda a gente concordará com Pacheco Pereira e o lambebotismo de Carlos das Moedas contribui para se perceber que toda a propaganda gerada em volta de Passos Coelho é de tão mau gosto que ultrapassa o enganoso e torna-se fedorenta.
Não vale, por isso, a pena plagiar Eça, na “Correspondência de Fradique Mendes” e dizer: “O livro é, com efeito, o fole incansável que assopra a propaganda da vaidade de Passos Coelho, lhe irrita e lhe espalha a mediocridade, fazendo desta a sua relevância”. Também não vale a pena sugerir que Passos Coelho o substitua, na Casa de Massamá, pelo papel higiénico e insista no esfregar no olho até que o dito possa entender essas milhares e milhares de letras enfadonhas. E se não o conseguir que a sua escriba lhe lembre o pensamento de Saramago, Prémio Nobel, quando diz:”(…) quando a vaidade serve tanta cagança é perguntar: para quê?!....”
Lobo Xavier, procurando dar volta á biografia,  vê nessa cagança a marca da superioridade de Passos Coelho e eu até concordo!

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