sábado, março 07, 2015
Desabafo sofrido.
Temos, hoje, no poder o que houve de pior nas jotinhas: os
putos da lábia fácil, que nunca fizeram nada e sempre viveram de truques e de expedientes.
Esta gente tornou-se desprezível para o cidadão que vive do seu trabalho, paga
os seus impostos e quer uma vida melhor para os seus filhos. A imagem que dão
do Estado não é diferente da que é dada pelos países mais atrasados da África, daqueles
onde a lei não é respeitada, quem mais vigarizar mais triunfa e não há
consequências para a irresponsabilidade. Quem puder que se desenrasque!
Portugal com esta gente tornou-se um “cantinho” mal
frequentado. Salvar a dignidade do país e a dignidade dos portugueses obrigaria
à demissão do governo, se os imperativos éticos fossem valores que orientassem
a vida política e o sentido de Estado. Isso não vai acontecer: temos um Presidente
da República cheio de telhados de vidro, uma oposição dominada por antigos
jotas sem sensibilidade para perceberem que o pântano se torna insuportável e está a ter custos tremendos na imagem
degradante do Estado e até na segurança dos cidadãos.
Os deputados da oposição podiam demitir-se em bloco, mas
fazem contas aos prejuízos que isso poderia ter para as suas “carreiras”, em
vésperas de eleições. As forças armadas também não saem dos quarteis, porque o
País depende da Nato e da Alemanha. Uma petição para a demissão do governo não
teria consequências, mas abanava o sistema e isso já seria bom. Esperamos que
apareça e estou ansioso por subscrevê-la!
Não sei como sair desta merda! Se pudesse emigrava para um
país onde fosse obrigado a tomar banho quem quisesse andar na política. Gostava
de dizer ás minhas netas que falar em governantes não é ter necessidade de apertar
com os dedos o nariz e se certificarem de que a carteira não tinha
desaparecido. Gostava que elas acreditassem na honra e na dignidade, porque não
eram palavras de arremesso, mas valores que orientavam toda a vida do dia a dia,
obrigando ao culto da responsabilidade.
Estou velho. Vivi com lágrimas de felicidade o amanhecer das
esperanças que Abril trouxe e nunca pensei assistir á degradação moral e
política da representação do Estado como se vive hoje. Triste sorte!...