sexta-feira, junho 27, 2014
Não tomou as gotas!

sábado, junho 21, 2014
O pântano!
Esta bomba está, ainda por rebentar. Se não tivéssemos aderido à Comunidade Europeia, dava-se um outro 25 de Abril ou um 28 de Maio. Se não acreditam, pensem nos deputados, ministros, etc. e muitos “ex”, com ligações ao BES! O caso é mais escandaloso que o BPN, mas o silêncio dos média é escabroso. O jornalismo desapareceu e o pântano em que vivemos esconde-se numa noite semelhante à do fascismo. Não acreditam? Procurem os frasquilhos e mexias que andam por aí e perguntem-lhes se não têm vergonha!
sexta-feira, junho 20, 2014
Mais um amigo que partiu!

O seu filho foi um dos bons e ternurentos alunos da minha mulher, no Alexandre Herculano. Gostava muito de Sardoeira Pinto! Onde estiver, receba um abraço de saudade do amigo que nunca esquecerá o sorriso que fazia escorregar no abraço que me costumava dar!
domingo, junho 15, 2014
Seguro, num estilo caudilhista

No seu discurso moraleiro, elevando o tom, como os grandes demagogos da América latina, numa procura de arrancar as emoções da turba e não o esclarecimento, não me parece que convença alguém. É possível que tenha consigo essa engrenagem, a que Max Weber chamou “aparelho”, que gira só à volta de interesses. Não há dúvida que com Seguro o PS não convence: hoje é partido de notáveis que arrebanha militantes por interesses e não por causas e nisso não faz muita diferença do PSD. Talvez só na sensibilidade humana, dado que este PSD para além de incompetente já nada tem a ver com a social-democracia. Com Costa acredito que tudo vai mudar no PS, se o seu apoio vier, como penso que vai acontecer, com a base socialista eleitoral não inscrita no partido. Por isso, já que não sou militante do PS, estou disposto a assinar o tal documento que me permita votar no Costa. E sabendo, ainda (como sabe Seguro, mas não diz) que ele não foi candidato nas últimas eleições, há três anos, porque, à última hora, muita da oligarquia que domina o aparelho, lhe tirou o tapete.
sexta-feira, junho 13, 2014
A Espanha perdeu de forma humilhante. Não gostei!... A culpa não foi do árbitro, mas esperava neste mundial melhor arbitragem.
Só não queria que o Brasil ganhasse. Não é por causa do Brasil, mas por causa de Dilma! Sou solidário com todos os brasileiros que pensam que a “copa” não é a prioridade do Brasil
É a minha participação numa cidadania global.
quarta-feira, junho 11, 2014
A evidência do exemplo.
Bem vistas as coisas, Cavaco Silva, no seu desmaio, quis exemplificar, de forma contundente, a situação em que o País está a ficar com o governo PSD/CDS. E nesse sentido, temos de agradecer a evidência que nos proporcionou e não pensar que lhe faltou uma cadeira para criar condições para uma saída para a crise, como alguns suspeitaram por ter acontecido meio século atrás, a um outro governante.
segunda-feira, junho 09, 2014
10 de Junho na Guarda ou noutro sitio qualquer: a falar de Camões
muitos ficaram ricos, enquanto o poeta morreu na miséria. E, por isso, ficam
sem resposta as perguntas que Brecht colocou num Operário letrado:
Quem construiu Tebas, a das sete portas?
Nos livros vem o nome dos reis,
Mas foram os reis que transportaram as pedras?
Babilónia, tantas vezes destruída,
Quem outras tantas a reconstruiu? Em que casas
Da Lima Dourada moravam seus obreiros?
No dia em que ficou pronta a Muralha da China para onde
Foram os seus pedreiros? A grande Roma
Está cheia de arcos de triunfo. Quem os ergueu? Sobre quem
Triunfaram os Césares? A tão cantada Bizâncio
Só tinha palácios
Para os seus habitantes? Até a legendária Atlântida
Na noite em que o mar a engoliu
Viu afogados gritar por seus escravos.
O jovem Alexandre conquistou as Índias
Sozinho?
César venceu os gauleses.
Nem sequer tinha um cozinheiro ao seu serviço?
Quando a sua armada se afundou Filipe de Espanha
Chorou. E ninguém mais?
Frederico II ganhou a guerra dos sete anos
Quem mais a ganhou?
Em cada página uma vitória.
Quem cozinhava os festins?
Em cada década um grande homem.
Quem pagava as despesas?
Tantas histórias
Quantas perguntas
Quem construiu Tebas, a das sete portas?
Nos livros vem o nome dos reis,
Mas foram os reis que transportaram as pedras?
Babilónia, tantas vezes destruída,
Quem outras tantas a reconstruiu? Em que casas
Da Lima Dourada moravam seus obreiros?
No dia em que ficou pronta a Muralha da China para onde
Foram os seus pedreiros? A grande Roma
Está cheia de arcos de triunfo. Quem os ergueu? Sobre quem
Triunfaram os Césares? A tão cantada Bizâncio
Só tinha palácios
Para os seus habitantes? Até a legendária Atlântida
Na noite em que o mar a engoliu
Viu afogados gritar por seus escravos.
O jovem Alexandre conquistou as Índias
Sozinho?
César venceu os gauleses.
Nem sequer tinha um cozinheiro ao seu serviço?
Quando a sua armada se afundou Filipe de Espanha
Chorou. E ninguém mais?
Frederico II ganhou a guerra dos sete anos
Quem mais a ganhou?
Em cada página uma vitória.
Quem cozinhava os festins?
Em cada década um grande homem.
Quem pagava as despesas?
Tantas histórias
Quantas perguntas
Teixeira de Pascoais não merecia!
sexta-feira, junho 06, 2014
"dia D"
Depois de uma guerra, perante a desgraça monstruosa que causa, sempre se pensou: nunca mais!
Houve a Primeira Guerra Mundial e julgava-se que seria impossível repetir-se essa desgraça. O filósofo, Jacques Maritain interrogou-se: "por que é as democracias saídas da Primeira Guerra Mundial não evitaram o tremendo horror da Segunda?"
O prudente e avisado é tudo fazer para que a democracia não seja um sistema que falhe e a interrogação de Maritain volte a ter sentido.
A democracia está a falhar: a opressão dos impostos, a política feita de jogos de poder e de simulação, sem nenhuma ligação à vida dos cidadãos, o não funcionamento das instituições, o desrespeito pelo Tribunal Constitucional e em nome dos mercados a democracia descarta-se dos mais pobres, dos mais velhos e não cumpre a sua primeira promessa: a de diminuir o sofrimento dos que mais sofrem. O sistema vai surgindo como uma caricatura do que prometia ser. E o que acontece a nível nacional, acontece a nível europeu, onde deflagraram guerras monstruosas como o impensável holocausto.
Houve a Primeira Guerra Mundial e julgava-se que seria impossível repetir-se essa desgraça. O filósofo, Jacques Maritain interrogou-se: "por que é as democracias saídas da Primeira Guerra Mundial não evitaram o tremendo horror da Segunda?"
O prudente e avisado é tudo fazer para que a democracia não seja um sistema que falhe e a interrogação de Maritain volte a ter sentido.
A democracia está a falhar: a opressão dos impostos, a política feita de jogos de poder e de simulação, sem nenhuma ligação à vida dos cidadãos, o não funcionamento das instituições, o desrespeito pelo Tribunal Constitucional e em nome dos mercados a democracia descarta-se dos mais pobres, dos mais velhos e não cumpre a sua primeira promessa: a de diminuir o sofrimento dos que mais sofrem. O sistema vai surgindo como uma caricatura do que prometia ser. E o que acontece a nível nacional, acontece a nível europeu, onde deflagraram guerras monstruosas como o impensável holocausto.
segunda-feira, junho 02, 2014
O dedo no nariz!

Diretas abertas a apoiantes, uma boa ideia!
Já se passaram bastantes anos! Na altura ainda estava no PS e ajudei um camarada a elaborar a sua moção de candidatura à Federação do Porto do PS. Sugeri, como na altura era praticado numa região de Itália, que na reforma do partido fosse colocada eleições diretas abertas a apoiantes e não apenas a militantes. Pensava que era a única forma de romper com o carreirismo e criar condições para lideranças de mérito. É com satisfação que vejo ser agora introduzida esta questão no debate entre Costa e Seguro. Precisamos de um PS que não seja um mero grupo de interesses num lugar do orçamento do Estado. E só as escolhas feitas à margem do aparelhismo consegue romper com o carreirismo medíocre.
domingo, junho 01, 2014
Que passado?!...
“Tribunal Constitucional "insiste" em "arrastar o país para o passado"— diz Marco António. De facto, se quer dizer que o Tribunal Constitucional quer obrigar este Governo a orientar-se pelo carris da Constituição, coisa que acontecia nos anteriores governos, o “arrastar para o passado”, está bem passado. Se quer dizer que o Governo quer ser a vontade de indivíduos (ainda por cima incompetentes) e não o respeito pela lei, pela Constituição, não tem razão! Já procede reincidentemente como nos tempos salazarentos e, por isso, não precisa de ser arrastado. Já lá está!!!!