quarta-feira, maio 07, 2014

 

Um paradoxo brutal!

Aprendemos com os nossos pais (os de sangue e os outros) a amarmos a virtude, estimarmos as boas acções, ficarmos gratos aos que fazem o bem, termos respeito por aqueles que foram previdentes na governação e tiveram como objectivo político diminuir o sofrimento dos que mais sofrem. Não há maior estupidez do que suportar quem nos trata mal, quem governa para nos infernalizar a vida, quem nos infantiliza com a demagogia massiva nos meios de comunicação e nos fala em liberdade para nos enclausurar na solidão. E o paradoxo mais brutal é o de se saber que, aproximando-se eleições, não é preciso recusar servir quem nos trata tão mal: basta não lhe dar um simples voto, aquilo que eles precisam para poderem ser os nossos malfeitores. Receio que não se perceba isto! Vejo na campanha eleitoral uma guerra entre territórios de voto e não a luta por um País mais justo, mais humano, mais solidário. Que triste sorte!...

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