sexta-feira, maio 30, 2014

 

Ainda a questão de Marinho Pinto



A questão, para mim, não é Marinho Pinto, mas a necessidade que teve muita gente de votar nele para não votar noutros ou abster-se. Tem de haver alguma razão e não vale a pena fazer como a avestruz. Há muitos eleitores que não se reveem noutras propostas e isso tem uma explicação ou será que quem votou em Marinho é mentecapto? Em França também, na região mais industrializada, os operários votaram na filha de Le Pen. Por que seria? Temos de pensar nisso, se queremos a democracia, e dar a resposta necessária às expectativas dos eleitores. Tenho, para mim, uma explicação: a forma como os partidos se organizam e o “descartanço” que o regime anda a fazer dos mais pobres, dos que mais sofrem e dos que trabalham. O Estado social foi para corrigir essa tendência, mas é à custa dos mais pobres, dos que trabalham, que os governos, ditos democráticos, pagam as dívidas dos ricos. Já repararam? E vão obrigar toda essa gente descartada a votar no “arco do poder” que lhes destrói as vidas?

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