quinta-feira, março 20, 2014

 

Uma reflexão.

Talvez o filósofo que melhor definiu o espírito alemão foi Max Stirner, que terá influenciado Nietzsche. Albino Forjaz de Sampaio, no seu trabalho “A Avalanche” refere-se a esse filósofo para definir a alma alemã e diz que nesta existiu sempre a vontade de dominar os outros povos. Sente-se orgulhoso por ser escolhido por deus (teoria da predestinação) para estender os seus tentáculos a todo o mundo. E cita o que diz Stirner no livro “O único e sua propriedade”: «os comunistas sustentam que a terra pertence a quem a cultiva e os seus produtos aos que os fazem nascer. Eu penso que a terra pertence ao que sabe conquistá-la ou que não a deixa arrebatar (…) O direito é uma coisa de que se faz o que se quere e não é dos mansos e dos misericordiosos que virá a salvação, mas dos que sabem dizer: isto é para mim! (…) Deus é terrível e brutal. Todos os fracos são motivo de ódio para os seus olhos e para o seu coração». Albino Forjaz faz estas considerações para que se compreenda a origem da Primeira Guerra Mundial. Penso que também nos pode ajudar a compreender a Segunda Guerra Mundial. Vem, então, a propósito a interrogação de Jaques Maritain: “Por que as democracias saídas da primeira guerra mundial não conseguiram evitar a segunda” É que esta é também hoje a nossa perplexidade! A democracia esvaziou-se na mera formalidade de enfiar um voto numa urna e desprotegeu os cidadãos. Os valores da liberdade, da justiça e da solidariedade deixaram de promover a coesão social. Ficamos estrangeiros na nossa própria Pátria, entregues aos iluminados do pensamento único, os que não gostam do manifesto dos 70, porque só querem que a servidão não deixe de parecer voluntária e total. São os lacaios do espírito de domínio da Alemanha, o que inspira a Chanceler. Uma nova guerra vai caindo sobre todos nós, os povos do Sul, como uma avalanche: a do imperialismo financeiro da Alemanha. O agiotismo obsceno deste é comparável aos canhões e ás bombas da primeira e da segunda Guerra Mundial e os lacaios servem os interesses da Chanceler, mistificando esta guerra como fez o governo de Vichy durante a Segunda Guerra Mundial A história não é mecânica, mas repete-se!

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