quarta-feira, março 26, 2014
Doi-me!
Cerca de dois milhões de portugueses estão em situação de pobreza. Não estranho a indiferença do governo, não me incomoda o teatro e malabarismo demagógico de Paulo Portas, não fico revoltado com o ordenado milionário que vai ser dado aos administradores do novo Banco, o Banco de Fomento. Não esperava outra postura de um governo de incompetentes e neoliberais fundamentalistas. O que me dói, e muito(!), é o silêncio dos bispos no tempo de um Papa que procura identificar-se com S. Francisco, que vive o Evangelho como se vive a prática das bem-aventuranças do Sermão da Montanha.
Calaram D. Januário e o episcopado silenciou-se como durante o exílio de D. Ferreira Gomes.