quarta-feira, setembro 11, 2013

 

Que tristeza!...

Não sei se cheguei, hoje, do Portugal profundo, mas venho de um Portugal aonde ainda se vê carros de bois. O que eu ouvi é o que eu penso: «Este governo anda á deriva, dizem uma coisa e o seu contrário, cada ministro fala para o seu canto. Nunca se viu tanta incompetência e uma total ausência de rumo. Querem-nos convencer que a economia está a crescer, mas declaram guerra aos reformados para sacarem o dinheiro que a economia não gera. Não temos um governo, mas um desnorte.» E pergunto-me: por que será que o Secretário-geral do PS não aparece inequivocamente a ser o preferido dos eleitores? A razão é simples: Seguro foi escolhido pelo aparelho e o aparelhe é mesmo isso: um mecanismo que gira em torno se si próprio, sem alma, gerando expectativas de favores e proveitos para o interior do próprio aparelho. Seguro não foi escolhido pela base de apoio socialista, por aqueles que ideologicamente são socialistas, mas não estão inscritos no PS, não pertencem ao mecanismo do aparelho. O que acontece com o secretário-geral do PS, também parece acontecer com muitos candidatos a autarcas escolhidos pelo aparelho do PS, como é o caso do Porto e de tantas vilórias, aonde é mesmo possível que haja mudança da gestão: do PS para o PSD, o que é terrível! Temos um secretário-geral de um aparelho, mas não de um partido, de uma corrente ideológica. Faz mais oposição Constança Cunha e Sá, Bagão Félix, Pacheco Pereira que Seguro e convence mais Basílio Horta que aquela gente que Seguro colocou como porta-vozes do Partido. Sinto isto com profunda tristeza. Por favor, digam ao Seguro para estudar história e filosofia, que esqueça o marketing que ensinava com esse vulto das equiparações chamado relvas e faça um estágio com Cunha e Sá, Bagão Félix, Pacheco Pereira e Basílio Horta. Precisamos que ele vá aos problemas que todos sentimos e não daquela retórica de virgem ofendida das suas lições de marketing. De qualquer forma, não votem nesta gentalha que nos desgoverna, nem nos seus candidatos que vencendo vão ser contabilizados como vitória de passos Coelho. Não contribuam para que nos coloquem num tempo que julgávamos ultrapassado: o tempo do Homem das Botas, o que caiu da cadeira!

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