sábado, julho 06, 2013

 

Até breve!

Defendiam que era preciso mudar a constituição, que tínhamos de empobrecer, que as leis do trabalho não favoreciam o emprego, que era preciso ir para além da troika, que não ganhávamos para ajudar os que menos têm, que Sócrates, depois da queda do império romano, foi o pior que nos aconteceu e outras barbaridades. Agora, toda a gente já percebe o evidente: o rei vai nu! Esta canalhada, sem escrúpulos tomou conta do poder. E o pior é que querem continuar!

A tudo isso se acrescenta uma coisa enigmática: será isto democracia?

Regresso ao eremitismo da Folhada, nome recebido de ser o local sempre coberto por muitas folhas.

Tenho lá bons amigos: a Dina e o Joly. Estão cheios de calor. Preciso de lhes dar um banho. Depois, subo à Senhora da Lapa, onde em 1778, no dia 13 de Maio, apareceu Nossa Senhora e vou para debaixo da Ponte do Arco pôr sobre as poldras os dedos dos pés a brincar com os fugidios peixinhos e a travar o límpido e nervoso caulalzinho do Rio Ovelha, também chamado Mendo, no tempo de um revolucionário que procurou por ali correr com os bárbaros.

Como eu gostava que aparecesse um Mendo!...

Preciso de fugir desta poluição, tirar umas fotografias e, em vez de ir a Fátima que fica tão longe, vou à Senhora da Lapa para vencer este agnosticismo e esperar que Nossa Senhora pegue numa vassoura e corra com a catraiada.

Até sempre amigos! Por lá, ainda há um verde branco fresquinho e um naco de presunto que são as alegrias com que se recebem amigos.


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