quarta-feira, junho 05, 2013

 

A escola não é uma empresa!

Não era necessário que a resposta a uma greve de professores fosse uma parvoíce.

O ministro importou dos Estados Unidos uma velha ideia: a escola tem de ser gerida como uma empresa. Dizer isto é nada perceber do contributo que desde os romanos a escola, a escola da nossa tradição, tem dado para a formação de uma sociedade equilibrada, solidária e de valores; é não perceber nada do que deve ser uma escola. E o ministro pensa que é original, o que é sinal de parvoice!

Pense bem, antes de decretar, na escola dos Estados Unidos (agora, o seu farol do mundo!), olhe bem para os seus resultados no campo humano, solidário e de equilíbrio mental.

Uma escola serve muito mais do que para ensinar a ler, escrever, contar ou preencher uma folha excel

A escola é, hoje, talvez o único lugar, depois de desaparecer a família tradicional, onde se pode formar homens inteiros, com coração e inteligência, com sentimentos e razão, com convicções e tolerância. Presta um serviço em favor do bem-comum como um hospital. É o único espaço onde uma certa espontaneidade é fundamental para fazer do ensinar o educar, dum menino um homem bom, dum adolescente um cidadão responsável.

Mas esta gente de cinzento e de cimento pensa que a escola é um lugar onde se dá á manivela!

Pensar que gerir uma escola é como gerir uma empresa é um crime: serve para fabricar monstros, esquizofrénicos e mandá-los em fila para as prisões.

Não sabem isto e não sabem que a sociedade que queremos se constrói na escola que hoje temos!


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