quinta-feira, janeiro 10, 2013
Hoje, na Universidade Católica, o Professor Arnaldo de Pinho deu a última lição. Foi um momento sublime! Falou do diálogo, do Concílio Vaticano II e da importância da ligação da filosofia à teologia para que nada deixasse de ser questionado num contexto de vida de grande fragilidade, como aquele em que vivemos.
O maior anfiteatro da U.C. estava repleto. Ali estavam poetas, homens das artes, das ciências, do direito, da justiça e da literatura, homens da Igreja, simplesmente cristãos, muitos agnósticos e muitos alunos. E gostei de lá ver o Presidente da Autarquia do Marco de Canaveses, onde nasci e cresci, o Dr, Manuel Moreira.
No livro que, em homenagem ao Prof. Arnaldo de Pinho foi publicado, deixei o seguinte desabafo:
“Os novos tempos, o tempo em que vivem as gerações que nos sucederam não é fácil, perdeu a memória do que constrói o futuro, fez tábua-rasa do contexto vivido, abandonou o sentido poético da vida e sente, por isso, o drama da incomunicabilidade na era da informação.
Reflectir sobre Religião e Cultura numa homenagem a um Amigo foi para mim a melhor oportunidade para pensar a amizade, como expressão paradigmática duma comunicação que se exerce a partir não só do que é dito, mas também do que já está pressuposto. Significou repensar os valores humanísticos, pelos quais o Prof Arnaldo Pinho tem construído a sua vida. E significou um ato de fé no futuro: acreditar que há sempre uma reviravolta para as crises, porque o jogo da vida não termina numa fase de desconfiança do triunfo dos valores que tornam a vida mais humana”.
O maior anfiteatro da U.C. estava repleto. Ali estavam poetas, homens das artes, das ciências, do direito, da justiça e da literatura, homens da Igreja, simplesmente cristãos, muitos agnósticos e muitos alunos. E gostei de lá ver o Presidente da Autarquia do Marco de Canaveses, onde nasci e cresci, o Dr, Manuel Moreira.
No livro que, em homenagem ao Prof. Arnaldo de Pinho foi publicado, deixei o seguinte desabafo:
“Os novos tempos, o tempo em que vivem as gerações que nos sucederam não é fácil, perdeu a memória do que constrói o futuro, fez tábua-rasa do contexto vivido, abandonou o sentido poético da vida e sente, por isso, o drama da incomunicabilidade na era da informação.
Reflectir sobre Religião e Cultura numa homenagem a um Amigo foi para mim a melhor oportunidade para pensar a amizade, como expressão paradigmática duma comunicação que se exerce a partir não só do que é dito, mas também do que já está pressuposto. Significou repensar os valores humanísticos, pelos quais o Prof Arnaldo Pinho tem construído a sua vida. E significou um ato de fé no futuro: acreditar que há sempre uma reviravolta para as crises, porque o jogo da vida não termina numa fase de desconfiança do triunfo dos valores que tornam a vida mais humana”.