quinta-feira, janeiro 31, 2013
Fui ao cemitério do Prado de Repouso para participar nas comemorações do 31 de Janeiro. Só o monumento que aí lembra os homens que deram a vida na luta contra a humilhação do Ultimato parecia lembrar que, hoje, se repete a mesma humilhação com o ultimato troikiano.
Poucos patriotas compareceram, talvez porque o jugo do nosso tempo é mais pesado, lembra tempos de guerra e não de revolta.
Gostei muito de ter estado com a neta de Alves da Veiga, mas uma dor por dentro me fez travar a respiração, quando percebi que, entre os muitos poucos que ali honravam os mártires dos ideais nobres da nação, também havia quem confundisse Alves da Veiga com Alves dos Reis e ali estava, na espera de que as eleições autárquicas lhe permitisse subir à varanda da Câmara, não para saudar, como Alves da Veiga, os ideais republicanos, mas, possivelmente, a vitória dos dragões.
Triste sorte da Invicta Cidade!
Poucos patriotas compareceram, talvez porque o jugo do nosso tempo é mais pesado, lembra tempos de guerra e não de revolta.
Gostei muito de ter estado com a neta de Alves da Veiga, mas uma dor por dentro me fez travar a respiração, quando percebi que, entre os muitos poucos que ali honravam os mártires dos ideais nobres da nação, também havia quem confundisse Alves da Veiga com Alves dos Reis e ali estava, na espera de que as eleições autárquicas lhe permitisse subir à varanda da Câmara, não para saudar, como Alves da Veiga, os ideais republicanos, mas, possivelmente, a vitória dos dragões.
Triste sorte da Invicta Cidade!
Comments:
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Amigo: sabe por que compareceram hoje poucos patriotas? Porque hoje já não há Pátrias, hoje as Pátrias chamam-se dinheiro. Mas mesmo que fosse como antigamente, os potenciais patriotas depressa seriam neutralizados como se faz com as prostitutas; com dinheiro. Aí está a razão!
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