segunda-feira, janeiro 21, 2013

 
De facto, é muito triste: a geração dos meus pais foi uma geração de sacrifícios, muitos sacrifícios. A minha, foi da generosidade e dos afetos: fazemos parte da geração de Maio: da geração que lutou pela liberdade e pela igualdade, que queria fazer amor e recusava a guerra. Muitos de nós sacrificamos tudo, estivemos presos, fomos afastados de empregos, porque queríamos que a geração dos nossos filhos fosse uma geração da felicidade e da abundância: tivesse direito ao trabalho, à educação, à saúde, à qualidade de vida e vivesse de harmonia com as suas escolhas. No final, reparamos que produzimos a geração que fez do mostrar o rabo aos governantes e do blá…blá… a sua bandeira. Chegou ao poder, renegou os seus pais e pôs a geração seguinte à rasca.

A pensar nisto tive, hoje, dificuldade em dormir. Isto é triste, muito triste!


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