segunda-feira, outubro 22, 2012

 

Com a mesma bandeira ideológica, mas com políticas tão diferentes



O 1º Ministro de Espanha em declarações à TVE, sobre a apresentação do OE-2013, referindo-se aos reformados, disse:

... "A primeira prioridade é tratar os pensionistas da melhor maneira possível. A minha primeira instrução ao ministro das Finanças é de que as pessoas que não se devem prejudicar são os pensionistas.

No Orçamento de Estado deste ano só há dois sectores que sobem: os juros da dívida e as pensões. Não tenho nenhum interesse e se há algo que não tocarei são as pensões, o pensionista é a pessoa mais indefesa, que tem a situação mais difícil, porque não pode ir procurar outro posto de trabalho aos 75 ou 80 anos, tendo uma situação muito mais difícil"...

Em Portugal, os pensionistas celebraram um contrato com o Estado, em que se comprometeram a descontar 14 meses por ano durante a sua vida activa, tendo em vista a obtenção, na altura devida, de uma pensão calculada com base no número de anos de descontos, a ser paga em 14 meses. E cumpriram integralmente a sua parte do contrato!.

Já em 2012, a outra parte contratante, o Estado Português, que necessariamente deveria ser pessoa de bem, decidiu alterar unilateralmente as premissas desse contrato e, numa primeira fase, passou a remunerar as pensões somente durante 12 meses, e prepara-se para no ano de 2013 acrescentar ainda a essa supressão ilegítima um corte adicional de 3 a 10%.

É uma decisão administrativa ilegal e sujeita a processo judicial, e para além disso, merecedora de um protesto forte daqueles que o Estado pensa serem fracos!


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