segunda-feira, setembro 24, 2012

 
Fui ao jantar, no Marco de Canaveses, de apresentação do livro “Teologia e Interpretação”, primeira coletânea de textos de um amigo de há muitos e muitos anos, Prof. Arnaldo de Pinho, que, este ano se jubilou, como professor da U.C.

Fala, neste volume, sobre o valor da palavra (no seu dizer) na sua relação com a crença.

O problema da crença não é só um problema da teologia, mas também da filosofia: a nossa vida orienta-se por crenças e não é possível viver num pragmatismo despido de transcendência.

O Professor Arnaldo de Pinho pensa a relação entre a teologia e a filosofia numa perspetiva hermenêutica, tendo em conta as interrogações que a palavra, ao “desvelar o ser”, responde.

Comecei a ler o livro e é estimulante perceber que na reflexão sobre a linguagem da fé, há a influência do pensamento de Heidegger, o último filósofo sistemático que o Professor jubilado conheceu (um dos poucos portugueses que teve esse privilégio), num dos seminários de Zollikon, nos arredores de Zurique, que o Filósofo orientava.

As preocupações com o sentido da existência não são indiferentes à problemática que o pensamento sábio do teólogo e ex-secretário de D. António Ferreira Gomes desenvolve neste livro.

Foi agradável (e isso sublinhado pelos presentes) que o atual Presidente da Autarquia, Manuel Moreira, não tivesse ficado indiferente ao evento, comparecendo para dar um abraço ao seu amigo prof. Arnaldo de Pinho


É a Editora Letras & Coisas, de Nuno Higino, que dá á estampa o pensamento do prof. Arnaldo de Pinho em 5 volumes.


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