domingo, setembro 23, 2012

 
Cheguei do campo com uma tristeza feita de indignação. Sempre quis um governo que pensasse o País, com olhos de portugueses, sempre pensei que o trabalho é um dever e, por isso, um direito, sempre acreditei que só a democracia poderia respeitar a dignidade do ser humano, sempre julguei que aqueles a quem os eleitores deram o poder eram suportáveis.

Sinto-me engado nas expectativas que criei. Já não suporte esta gente, gente estrangeirada, incompetente, que faz do País uma cobaia dos friedmans que arruinaram a vida de muitos povos, como, por exemplo, o povo chileno.

Não será cabotinice pensar que não há alternativas?!...

O sacristão da paróquia da Folhada, (minha freguesia) tem tanto bom senso, é humilde, transparente, pensa os problemas dos outros como pensa os seus próprios problemas, configurando um ótimo perfil para governar (é certo que veste mal, mas viveu sempre do seu trabalho e é honesto).

Será que temos de aceitar este fatalismo absurdo, esquizofrénica, de sermos governados por gente que ninguém gostaria de ter como porteiros e já ninguém suporta o seu ruído vampiresco de cigarras?!...

http://visao.sapo.pt/o-que-inspira-gaspar=f687573


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