domingo, agosto 19, 2012

 

Todos os ciclos têm um fim.

Durante o tempo em que estou em S. João da Folhada, passo uma parte do serão a selecionar a imensa papelada que o meu Pai gostava de arquivar. Entre os recortes de jornais que já li, vou notando um déjà vu. Na propaganda salazarista, as políticas anteriores tinham semeado a bancarrota e a desordem: Salazar pedia sacrifícios e prometia dar favos e mel aos portugueses. O mesmo paradigma aparece com este Governo e com a “conversa” desse modo de ver: retiraram direitos conquistados pelos próprios social-democratas, como foi o de colocar o trabalhador no centro da produção: agora, é um mero fator produtivo e o que ganha importância é o posto de trabalho que funciona como as guaritas dos quarteis, podendo ser ocupado por qualquer um que seja destacado. Salazar reequilibrou as finanças, mas o povo viveu na miséria. O mesmo está nas intenções de Passos Coelho.


Mas todos os ciclos têm um fim.


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