sexta-feira, julho 13, 2012

 

O meu dia.

Regressei do convívio com amigos. Foi na Folhada, na Casa da Quintã, hoje de Turismo Rural. Ligam-me a esta casa a memória da minha infância: era a casa dos meus avós. O anho assado estava uma delícia e o vinho verde branco ou tinto faria inveja a Baco. Mas, o que nos encheu a alma foi a guitarra de Joaquim Baldaia, um bom e generoso conterrâneo que a dedilha de forma sublime e ouvi-lo é sentir um arrepio de saudade, dos tempos em que para se ser doutor era preciso estudar e ser sujeito a rigorosas provas.



No final dos nossos convívios, onde sempre se nota a falta dos que não puderam comparecer, como, por exemplo, foi o caso do Ventura e do Teixeira Pinto, torna-se evidente o que Aristóteles, na Ética a Nicómaco, garantiu: “Sem amigos ninguém escolheria viver, ainda que houvesse outros bens.”


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