sexta-feira, abril 06, 2012

 
Páscoa traz-me à memória a família, os amigos e a terra onde nasci e cresci. Representa para mim as raízes do que sou, a lembrança da visita pascal, das amêndoas, do pão-de-ló e do anho assado num ágape familiar. Mas também a missa de aleluia que reservo no ouvido.

Páscoa já não é a para mim a festa que tive. O retorno é impossível, mesmo que Nietzsche assegure que é a lei da vida.

Mas as sementes do passado germinam sempre no futuro.

Lembrei-me da parábola da figueira, quando é dito: “há três anos que venho procurar frutos nesta figueira e não os encontro; podes cortá-la para não ocupar inutilmente a terra”. E o agricultor respondeu: “deixa-a, ainda este ano, vou escavar ao redor dela e pôr-lhe estrume”.

E, com a ideia de saber adubar para esperar melhores tempos,  ajudei, ontem, a minha netinha a plantar uma figueira. Foi ela que abriu o buraco, deitou o estrume e cobriu com terra as raízes com muito cuidado e no fim regou-a.

Fiquei feliz! O tempo do futuro é das crianças.

Neste tempo de Páscoa é preciso que a memória cultive a esperança e penso que a esperança é uma virtude da Páscoa. Alleluia!

Tenho esperança que a figueira venha a ter frutos e com os acordos de alleluia, alleluia, quero partilhar com as minhas amigas e meus amigos, neste época de Pascoa, os mesmos votos, votos de esperança num tempo frutuoso, de alelluia, alleluia, com justiça, fraternidade e paz para todos Vocês.
Um abraço
http://www.youtube.com/watch?v=76RrdwElnTU&feature=fvsr

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