domingo, fevereiro 26, 2012

 

Austeridade leva-nos para o desastre.

Há nóbeis para todos os gostos. O Governo parece não gostar das evidências de Joseph Stiglitz e prefere a receita de Paul Krugman:
http://sol.sapo.pt/inicio/Economia/Interior.aspx?content_id=42485 ).

Não sei se Paul Krugman sabe quanto ganha um trabalhador português e quanto ganha um trabalhador alemão.Mas vem a. Portugal repetir o que a Troika diz: ”os salários dos trabalhadores portugueses têm de descer até 30 por cento face à Alemanha”. Não é o salário de Krugman, nem do Governo Português, nem pede o confisco do roubo do BPN, mas o dos trabalhadores portugueses.

Joseph Stiglitz tem outra ideia (http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=521899: “A austeridade, obrigando à recessão, torna numericamente impossível que o devedor gere rendimentos com que consiga pagar ao credor”.

E acrescentamos nós: só a indiferença à pobreza, a insensibilidade e a desumanidade podem permitir a defesa da austeridade. É evidente que esta já está a levar o devedor (o Governo Português) a vender os anéis; ou seja, a permitir que o credor (representado pela Troika) se apodere da riqueza do devedor. A imposição de privatizações é uma manifestação evidente de que o Estado deixou-se capturar pelas oligarquias plutocráticas.

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