quinta-feira, janeiro 19, 2012
Significativamente estranho!
O líder da UGT diz que “foi incentivado por dirigentes da CGTP a assinar o compromisso com o governo”.
Por que será que ao Eng. João Proença não bastam as suas convicções na decisão de aprovar o acordo de concertação social?
Invocar o “incentivo” só pode ser compreendido como um alívio de consciência. E se foi para criar problemas à CGTP, teve um efeito de boomerang: virou-se contra a UGT, pois é estranho que alguém considere que para os outros é um erro, o que para si considerou um bem.
A UGT coloca às suas costas a CGTP e com isso só dá razão aos argumentos da CGTP de que o acordo é péssimo e um regresso civilizacional.
Processar a UGT pode ter algum sentido para a CGTP, mas não me parece necessário: a UGT já se condenou a si própria. Só falta aos trabalhadores filiados nesta organização sindical saber tirar as devidas conclusões.