segunda-feira, dezembro 12, 2011

 

Faz toda a diferença

Desde sempre ( e basta ler a História Do Declínio e Queda do Império Romano - Edward Gibbon) que se percebe que governar não é fazer contabilidade financeira e construir cenários de ilusões, mas saber interpretara a vontade dos povos. Esta “arte” é diferente da arte de manipular vontades, arregimentar cidadãos, elaborar jogos de sedução; tudo o que se aprende nos partidos. Falta-nos, por isso, governantes que representem a vontade colectiva. Naturalmente, esta vontade pode ser mais esclarecida ou menos, conforme o grau de transparência da informação prestada aos cidadãos.

Vem tudo isto a propósito da posição na cimeira dos países da U.E. Não podemos avaliar a opção de David Cameron sem ter em conta o princípio que cimenta a coesão dos povos e evita o declínio dos Estados.

Temos governantes que não entendem isso: falta-lhes aprender com os erros do passado e perceber que todos os imperativos troquianos ou de cimeiras entre nações não são para receber ordens nem ditam dogmas inquestionáveis.

Davi Cameron é um académico. E isso faz toda a diferença! Por cá temos políticos de meia-tigela, formados em hipermercados de diplomas, ditos de esquerda ou de direita, mas que se comportam como “novos-ricos” que desprezam os interesses nacionais e a vontade dos cidadãos.
http://sicnoticias.sapo.pt/economia/2011/12/12/maioria-dos-britanicos-aprova-veto-a-revisao-de-tratado-europeu

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