quinta-feira, novembro 24, 2011

 

Um estrondoso grito de revolta!

Seis multinacionais, ligadas aos grandes fundos financeiros, tiveram lucros superiores ao PIB de 20 países, entre os quais Portugal.

E diz quem sabe: essas multinacionais dominam as agências de rating, desconhecem a existência de Vítor Gaspar e muito menos estão interessadas em saber se é muito ou pouco competente (mesmo que competente signifique servir os seus interesses).

O que lhes interessa... é a forma como querem fazer subir os juros dos dinheiros que emprestam aos governos dos países em crise. Por isso, vão baixando as notas de rating dos países que ficaram com uma corda ao pescoço, para os esmifrarem até ao tutano.

Os lucros do agiotismo multinacional apoiam-se nos conceitos-armadilha "rigor",”exigência”,"consolidação orçamental" através de impostos, cortes, destruição do Estado social e do próprio Estado de direito.

Sem mudarmos de rumo, um vampirismo de uma enorme ladroagem vai tomando conta do destino de milhões de pessoas, confiscando o seu direito a serem livres e a viverem com dignidade. E isso acontece porque os governos têm estado de joelhos ao serviço desses vampiros e não de quem os elegeu.

A Greve geral foi um grito de repúdio. Nenhum autismo governamental, nenhum sofisma retórico, consegue limpar esta situação de revolta que vivemos, mesmo que o Governo manipule, vergonhosamente, os números da greve.

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