sexta-feira, outubro 07, 2011

 

Prémio Nobel da Paz

Três mulheres ganharam, este ano, o Prímio Nobel da Paz. Foram elas Ellen Jonson Sierleaf (presidente da Líbéria), a sua conterrânea Leymah Gbowee e a activista iemenita Tawakkul Karman.

O comité norueguês escolheu estas mulheres pela defesa que têm feito dos direitos humanos. E é importante este prémio não separar a paz dos direitos humanos.

Pena é que não tenhamos entre nós o prémio da cidadania e não se associe a cidadania ao que ela deve ser: o cidadão é o que paga impostos porque cria expectativas sobre um país mais justo, melhor governado e luta pela realização das suas expectativas.

Conheço quem lutou por melhor transparência da gestão municipal no tempo de Avelino Ferreira Torres, no Marco de Canaveses, mas com isso teve uma vida infernalizada: ameaças, pereseguições e calúnias, inclusivamente dos partidos da oposição ( Ferreira Torres, tal como na maioria das autarquias, em vez de vereadores da oposição, tinha colaboradores eleitos pela oposição). E embora o Tribual desse razão às denúncias do prof. Gil Mendes, Avelino ficou com todas as suas condenações prescritas. E quem quiser recordar quem foi Avelino, veja: http://www.youtube.com/watch?v=C8T26xSrOjs&NR=1


A crise também tem aqui a sua origem: num sistema jurídico com um garantismo que só serve a Ferreira Torres, numa Justiça que nem sempre sabe dignificar-se e num país que tem andado em roda livre, favorecendo os chico-espertos.

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