segunda-feira, outubro 03, 2011

 

Detesto o paternalismo.

O assistencialismo é uma espécie de caridade farisaica. Trata o que precisa com cinismo: não reconhece ao outro o que o outro tem direito. Detesto os comportamentos paternalistas. Sou mais pelo princípio da justiça, os que falam dos direitos sociais. E perante os dramas de pobreza e miséria que assistimos, defendo a generosidade.

Não é generoso aquele que dá por interesse, procurando o reconhecimento social com a impostura das suas dádivas. O generoso "põe-se de fora", determinando-se, sem qualquer interesse, num puro gesto de profundo sentido de liberdade e dedicação. Talvez, por isso, a generosidade também se diz da terra fértil, do bom vinho e do comportamento nobre, leal e valente. E nas relações humanas é reconhecida como uma atitude de superior elevação.

A este propósito é bom lembrar a máxima cristã que orienta a generosidade: "o que dá a tua mão esquerda, não saiba a tua mão direita".

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