sexta-feira, setembro 30, 2011

 

O mérito ficou ao nível do supermercado

Penso que o Ministro da Educação entrou em contradição com o Nuno Crato. Foi um erro revelador de uma visão do mundo bafienta, colocar o mérito ao nível do cabaz de compras.

Uma sociedade que privilegia os valores, estimula as boas referências.

Premeia-se comportamentos e o prémio é a exaltação dum bom comportamento e um estímulo para ser imitado.

É horrível dar-se a entender (junto dos outros alunos) que se não fosse pobrezinho não tinha prémio ou se não estivéssemos em crise (coisa para o qual o premiado nada contribuiu) o prémio não se transformava em “artigos” de uso escolar ou outro.

Espero que o critério, agora adoptado, seja levado a cabo nas empresas públicas e que os seus administradores deixem de receber os prémios milionários e passem a recebê-los em artigos de supermercado.

A ordem dos médicos está de parabéns. Substituiu-se ao M.E. para sinalizar um comportamento de mérito, para que ele sirva de exemplo aos outros e dessa forma deu o seu contributo para a tão desejada sociedade de mérito.

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