quarta-feira, setembro 07, 2011

 

É preciso alargar a critica!

O pensamento ortodoxo dominante toma as medidas da Troika como únicas possíveis. Mas, crescem as críticas à política seguida por este Governo; cresce a convicção de que esta política está a conduzir-nos a uma situação explosiva; cresce a ideia de que o ir para além das medidas impostas pela Troika, na situação de imprevisibilidade da economia mundial, é um disparate; crescem, no próprio PSD, as acusações a este Governo de seguir o facilitismo fiscal, falta de audácia, capacidade de explicar medidas e saber abrir uma luz ao fundo do túnel.

A Islândia, com uma situação pior (falência dos bancos), resolveu a crise contra a corrente troikiana: fizeram uma reforma fiscal que diminuiu os impostos do trabalho e aumentou-os aos mais ricos e ao património, criou taxas sobre a poluição e enquadrou os cortes numa reforma administrativa do estado. Tudo ao contrário do que acontece em Portugal.

Infelizmente, começa a gizar-se nos partidos da oposição uma disputa sectária sobre quem “mais oposição” faz ao Governo e desprezam ou diminuem o interesse das críticas que vêm dos próprios partidos que suportam o Governo. É pena afunilar-se as críticas: isso só lança confusão e não convida a um empenho alargado de todos os cidadãos no combate ao rumo cruel e “desajeitado” que este Governo está a seguir.

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