domingo, agosto 14, 2011

 

Vale a pena ler, hoje, o "Público"!

O "Público" de hoje, põe-nos a pensar sobre as causas do vendaval de distúrbios que varreu as principais cidades de Inglaterra, bem como sobre os efeitos corrosivos da vida em sociedade que teve o “pensamento neoliberal”, uma espécie de metadona dos políticos do pós-guerra fria. Leiam o que sobre tudo isto lá vem escrito. Mesmo que não concordem, ficam com um outro ponto de vista e é sempre enriquecedor perceber que para além da árvore há a floresta. Logo na quarta página está escrito: «criaram a destruição do Estado Social (…) e, “de alguma maneira, alguns dos saqueadores apenas imitam os bancos”».

De facto, há saqueadores abruptos e saqueadores adocicados. Quem olha para os serviços inexplicáveis para o depositante que paga ao banco ou olha para a factura, por exemplo, da electricidade e encontra taxas sobre coisas que não compra fica a perceber bem o saque adocicado e sem direito a protesto. E não me digam que o funcionamento do mercado corrige esta situação, quando as práticas de combinação de preços são constantes.


O estado que não tem preocupações sociais é um estado que faz com que os que menos têm se sintam estrangeiros no seu próprio País. E este estado não tem moral para impor a lei e a ordem.

Quem anda nos transportes públicos e frequenta cafés percebe que o estado é olhado como um “ladrão” . E não pode deixar de estar preocupado com o rumo tacheriano que a política, por pressão da Troyka e falta de rasgo, tomou no nosso País.

Respira-se, hoje, em Portugal, um clima muito próximo do que colocou a ferro e fogo Londres. E os partidos, sobretudo os seus militantes, têm de ter isto em conta! Aproveitem as “reentres” para porem os líderes a pensar nas consequências das políticas que estão a ser seguidas.

A injustiça social acaba com as ditaduras e com as democracias. Não tenhamos dúvidas!

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