terça-feira, agosto 09, 2011
Novo "paradigma" de escolha dos quadros da função Pública?!...

Deixa de haver nomeações por confiança política (ou melhor, do partido que ganha as eleições) e passa a escolha a ser por concurso. O concurso define um perfil, uma comissão faz a triagem e indica três nomes e o ministro escolhe um.
Naturalmente, o perfil pode funcionar como um fato à medida de quem se pretende escolher e, se assim for, todo este processo vai ser acusado de “vigarice”.
Não seria melhor integrar esses quadros na carreira da função pública, como acontece noutros países?
O acesso teria regras que premiariam o mérito. Chegar ao topo significaria ter um capital de saber e experiência que só enriqueceria e dignificava o papel da função pública. E não aconteceria como, na melhor das hipóteses, vai acontecer com a proposta do Governo. Como a nomeação é só por cinco ou dez anos, quando o alto quadro está mais capacitado e consciente dos problemas fica na situação de descartável.
Há qualquer coisa no raciocínio político deste Governo que me sugere não só um grande preconceito em relação aos funcionários públicos, mas também a “arte” naif.