sexta-feira, agosto 05, 2011

 

Crescem os eurocépticos

A união europeia não respondeu às expectativas de uma Europa solidária. Com a U.E. o egoísmo dos povos mais ricos aumentou, empobrecendo darwinisticamente os povos periféricos, tornando os pobres cada vez mais pobres e em maior número e os ricos cada vez mais ricos e em menor número.


A U.E subsidiou a destruição da agricultura, estabeleceu maus acordos comerciais com a China que só beneficiaram a Alemanha e a França, fez aumentar o desemprego com a deslocação de empresas e as dificuldades de crédito.

O liberalismo do mercado gerou as agências de rating que vão favorecendo a hegemonia do capital financeiro, abrindo uma crise só conhecida no pós-guerra.

Hoje a Europa é um nicho de grupos oligárquicos, indiferentes ao alastramento dum sentimento de perda de soberania dos povos. A 18ª fortuna portuguesa já é da filha de Eduardo dos Santos e perdemos a capacidade de defender interesses nacionais nas empresas estratégicas que vão sendo vendidas aos grandes grupos multinacionais.

Esvaiu-se o sentido do futuro e, amarrados às tormentas do quotidiano, vemos escoar das mãos mais de metade do salário para impostos e o que sobra é absorvido por transportes, saúde e educação. Tudo justificado por uma crise de que não somos culpados.


Centenas de empresas todos os meses vão à falência por impossibilidade de crédito e o ministro da segurança social vê-se obrigado a falar em emergência social, promovendo o microcrédico, tal como acontece nos países mais pobres do mundo.


Quem nos governa obedece cegamente às directivas troikianas, e é incapaz de rasgos que abram um sentido para o Futuro.

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