quinta-feira, julho 14, 2011

 

O melhor seria ficarem quietinhos!

O debate entre candidatos à liderança do PS revela uma questão preocupante: abandonaram a ideia de projecto a construir com os outros, a dimensão envolvente do “nós” que define o “compromisso com a polis”. Regressaram à concepção monárquica, fulanizadora da política. E, invocando a autoridade pessoal, revelam um “ego” pertencente a uma tribo especial e com uma espécie de genealogia: “eu fiz…eu fui…eu…candidatei-me..eu… mais isto… eu… mais aquilo…eu…eu…, etc”.
Ouvindo o desenrolar do currículo dessa casta que se foi organizando à margem do comum dos mortais, ficamos perplexos: então, só são dotados de uma competência “não-creditada”?!...  Ainda não perceberam que o mais útil está em ter feito outras coisas?!...
E na nossa mente, o currículo da casta vai-se dissolvendo deixando-nos, pela forma como está o País, uma conclusão: o melhor era terem ficado quietinhos!

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